A chegada do fotógrafo.

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Ainda no clima tropical, cheio de emoção, eles estavam convictos do amor que sentiam.
Não havia dúvidas em seus corações, não se encontrava insegurança neles, estando com seus pensamentos alinhados e conectados. Os garotos somente estavam aproveitando do momento de paz e felicidade que tinham agora.

Logo depois do intenso e quente beijo, Bambam fala a Mark, agora sendo seu namordo:

— Estive esperando tanto por este momento, que… Eu, literalmente, já tinha perdido todas as esperanças, antes de nos aprofundarmos um no outro.

Colocando a mão no rosto dele e acariciando suas bochechas rosadas, que ainda contiam o brilho daquele momento, Mark o diz:

— Você e eu, agora, somos um só, tudo o que você sentir, será sentido em meu corpo, em minha mente, em meu coração e em meu emocional também.
Mais do que nunca, agora nós seremos felizes, porque eu te achei, e você ter me dado a honra de ser o seu namorado.

O mais novo estava tímido, começando a ficar um pouco com frio, por conta dos ventos, ele abraça seu namorado, ambos apoiam suas cabeças uma na outra enquanto seus queixos estavam sobre seus ombros.

Bambam:

— Não diga isso, eu me sinto um pouco envergonhado.

Mark:

— Ora, mas po rque?
Você é meu agora!
E eu sou o cara mais feliz, completo e sortudo do mundo por ter tido a oportunidade de ter você, unicamente, só pra mim.

Aquelas palavras estavam deixando, mais uma vez, o coração de seu companheiro seguro, forte e confiante.

Eles respiram fundo. O brilho dos seus dons saiam de seus corpos, os fazendo voltar ao normal.
Os vagalumes ainda estavam por ali, um pouco mais afastados agora, mas ainda ali.

Bambam:

— Eu te amo, você é o que eu tenho de mais precioso.
— Apertando-o, Mark disse.

O mais velho se sentiu tão confortável nos braços de seu amor, ele retribui todo o carinho com cafunés na nuca de Bambam, e o responde:

— Pois tenha certeza, de que é recíproco e eu amo você, como nunca amei antes.
Você é raro, sua luz me faz enxergar tudo o que eu posso viver ao seu lado e é tudo o que eu mais quero, estar ao seu lado, até nossos dias aqui se findarem.

Bambam:

— Você acha que nós podemos nos encontrar na próxima vida?

Mark:

— Eu tenho a certeza que sim, mas, não sei se continuaremos sendo meninos.

Eles riram um pouco, e Mark prossegue falando:

— Mas, não importa como vamos ser, se seremos duas meninas, dois meninos, um casal hetero, apenas não importa.
O que tenho certeza é que eu e você, vamos estar juntos de novo, não importa quem formos, vamos sentir quando nos encontramos e vamos nos amar mais uma vez.

Bambam:

— Oh, isso é tão lindo…

Mark estava olhando para o céu agora, ele contemplava o brilho das estrelas e pensou "Mas que horas são?", e disse a Bambam:

— Amor, eu acho que devemos voltar ao hotel, parece estar tarde.

Bambam:

— Bom, provavelmente já deve ter passado da meia noite.

Mark:

— Temos que voltar agora.

Bam:
— Ok.

Recolhendo seus pertences da areia, balançando seus pés para tirar o excesso de areia dos pés, os meninos seguem em direção ao carro.

Já de volta ao hotel, eles chegam um pouco cansados, mas ainda com folego.
Estavam no seu quarto agora, Bambam e Mark vão juntos, a um banho.
Mark, abrindo o registro e com a água quente caindo em seus corpos, eles estavam olhando fixamente um ao outro, seus sorrisos eram impossíveis de serem contidos, Mark estava ajudando Bambam, virou o de costas, enquanto passava a esponja com cuidado em suas costas, mais uma vez, eles estavam se apaixonando e intensificando o seu amor.

Após um tempo, os meninos já estavam limpos e secos.
Estando ambos deitados, dormiram.

As horas correram, faíscas de luz do sol estavam aparecendo, no aeroporto do Havaí, um avião já estava aterrissado.
Johun estava em terra agora.

Seguindo seu caminho, ele estava disposto a encontrar os dois. Já com suas malas em mãos vai até a saída, estando em frente a rua, estavam ali alguns táxis, onde ele entrou e seguiu até o hotel mais próximo.
Que por incrível obra do destino, estavam também hospedados os agora, já namorados.

Na recepção a atendente que cumpria com sua parte do horário o recebeu.

— Olá, seja bem vindo.
O senhor já reservou alguma vaga em nosso hotel pelo site? Ou é sua primeira vez aqui?

Johun:

— Obrigado, é a minha primeira vez, poderia me dizer se ainda há quartos vagos?

Atendente:

— Bom, só um instante, irei verificar.

Johun:

— Ok.

Ele estava observando o hotel, para si, era realmente bonito e decorado nos minimos detalhes. Mas sua curiosidade foi maior, já com uma desculpa em mente, ele diz a atendente, que estava verificando o computador:

— Desculpe incomodar, mas, acho que dois primos meus se hospedaram aqui? Eles assim como eu, são coreanos também.
Ou estou errado? Não apareceram alguém com os mesmos traços que eu?

Atendente:

— Hm… Infelizmente não poderei repassar essa informação senhor, nossa política não permite que demos nomes sobre quem se hospeda em nossos quartos.
Justamente por motivos de segurança.

Johun:

— Ah, sim, sim claro, desculpe-me, minha curiosidade foi maior.

Atendente:

— Tudo bem, quando se trata da família, nós ficamos preocupados sim. Mas, temos quartos livres.
— Ela virou a ele, dizendo.

Johun:

— Ah sim, que bom, eu irei querer sim me hospedar.

A atendente fez todo o processo com os documentos do fotógrafo, já em mãos, e o falou:

— Aqui está a chave de sua hospedagem, como dito pelo senhor, serão sete dias hospedado em nossas acomodações. Zeja bem vindo e obrigado pela preferência.

Johun:

— Eu que agradeço.

Chegando em seus aposentos, ele se deita, dizendo a si mesmo:

— É, vou ter que correr bastante, não faço idéia de onde aqueles dois se meteram.

Não era de seu conhecimento, mas Johun estava com os meninos praticamente embaixo de seu nariz.

Eu vou te ajudar (Markbam)Onde histórias criam vida. Descubra agora