Capítulo 11

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Sou puxado pelo Eduard o caminho inteiro, parecia que eu estava sendo sequestrado. Ele fez uma surpresa para mim e eu nem percebi, a não ser que: ele deve ter acordado na hora que eu sai do quarto e por isso ele estava com o celular quando cheguei no quarto com o café. Eu tecnicamente estraguei a surpresa, mas eu não sabia o que era então...

Chegamos na fraternidade e fomos direto a Casa - Chegamos ! - Ele fala soltando meu braço - Nossa...Você corre muito rápido - Falo ofegante - Desculpa, fiquei muito animado - Ele abre a porta - Pronto ! - Ele me puxa para dentro da casa - Ahn...Legal ? - Falo confuso - Ops! Pode vir gente, ele chegou. - Ele fala alto.

O pessoal da casa sai de onde estavam escondidos. Eles estavam com uma blusa preta - Que Isso Gente ? Alguém morreu ? - Falo desconfiado - Claro que não seu bobo, nós vamos ao cinema... - Karen fala no fundo - Vamos assistir a Culpa é das estrelas - Lucas completa - Sabemos que você gosta muito do filme e resolvemos fazer essa surpresa - Eduard finaliza - Nossa... Gente eu não acredito que vocês fizeram isso - Falo alegre - Faz tempo que estávamos esperando o filme sair e descobrimos que você também gosta - Eduard fala - mais como vocês descobriram que eu gostava desse filme ? - Pergunto desconfiado - Nós meio que mexemos na sua mala e vimos o livro e uma blusa. - Eduard fala tímido - Nós não! Você que mexeu nas coisas dele, a gente pagou os ingresso porque  precisávamos assistir esse filme - Lucas entrega totalmente o Eduard e dava para ver que ele ficou com vergonha - É- é foi assim mesmo. Desculpa por mexer nas suas coisas - Ele fala pausadamente - Então... Eu também fiz algumas coisas desse jeito - Falo com um sorriso vergonhoso - Como assim - Ele olha para mim - É  que eu também mexi nas suas coisas. Mas foi por curiosidade mesmo, então agora estamos Kits - Falo também envergonhado - Nossa, que estranho. Mas agora que nos acertamos, temos que ir senão vamos perder a sessão do filme - Diz ele pegando os ingressos - É verdade man, bora logo ! - Lucas sai na frente só esperando o povo sair.

Pegamos as coisas e fomos para o ponto de ônibus para irmos pro cinema. Que por sinal era o primeira vez que eu saio com alguém totalmente sozinho e ainda com Eduard. Quando chegamos no shopping fomos numa lojinha de comida porque a pipoca do cinema, não sei por que, é mais cara do que o próprio ingresso, então compramos alguns salgadinhos, chocolates e algumas latinha de refri.

Entramos na área do cinema e esperamos a fila para entrar no sala. Entregamos os ingressos e entramos e fomos sentar em nossos lugares. - Aqui! 34 ! - Lucas faz o gesto de sinalização com a mão. Sentamos e esperamos chegar o povo inteiro, eu sentei no lado da Karen mas ela ficava olhando sempre pro meu assento - O que foi ? - Pergunto - É  que eu quero sentar no lado do irmão do Lucas - Ela me encara - Ata. Então se é isso ? senta no meu lugar - Falo - Ahh... Obrigada . - Ela fala com um sorriso - Por nada - Me levanto para ela sentar.

Dava para ver que a Karen tinha uma quedinha pelo irmão do Lucas. Mas não parecia que ele sentia o mesmo que ela. Depois eu percebi que eu sentei no lado Eduard...

Eu odeio a Karen

Eu nunca fiquei tão perto dele desse jeito, eu fiquei sem jeito cara. Como pode isso acontecer, hoje foi um dia muito louco cara, tipo, o Eduard tirou quase toda roupa na minha frente, ele mexeu nas minha coisa e eu na dele.

                   Tempo depois  ☆

O Filme já estava passando aquela parte totalmente triste ( Não vou falar assistam ele ), eu já estava com lágrimas no olhos e eu não aguentaria por muito tempo. Então num momento eu sinto alguém tocar em minha mão. Então percebo que Eduard estava segurando a minha mão...

Eu comecei a ficar olhando toda hora e eu comecei a ficar corado e nervoso e tenso e sei lá...

Mas tentei ficar só prestando atenção no filme que por sinal estava na cena mais triste. Eu ficava encarando aquela tela com tristeza, eu nunca chorei tanto com algum filme como este, eu estava um pouco confortável porque o Eduard estava segurando minha mão. Até que eu vi o Eduard chorando, eu achava que ele era uma pessoa difícil de chorar mas aquilo foi demais para mim, eu não aguentei e apertei a mão dele também para conforta - lo.

Finalmente eu tinha tomado coragem para ter um contato com ele, se pudesse eu queria ficar sempre naquele momento. Ele vem se abaixando na altura do meu ouvido ainda chorando - Obrigado... - Ele fala ainda chorando.

Agora minha vida começou a fazer sentido depois daquele " Obrigado ".

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OI POVO cheguei.
Houve um problema com o celular aí agora eu tô escrevendo de novo .
Mas não é uma maneira rápida.
Mais eu tô escrevendo isso é  que importa né

Bjs se gostou deixa a estrela
♡♡♡♡
                 

Robert The FoxOnde histórias criam vida. Descubra agora