0.9 - A máscara cai

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Música 1 – Down


LENA PDV

Ainda me encontrava presa a cadeira, o chip funcionava perfeitamente. Eu havia projetado inicialmente para ele se tornar uma faca pequena, mas depois pensei em algo menor, como a lâmina stilleto. E lá estava ela embaixo da minha mão. Afiada o suficiente para me soltar daquelas cordas. 

Era só uma questão de tempo, logo, fiquei enrolando Lex.

— Você sempre foi a Luthor mais tola – Lex disse com nojo apontando a arma pra mim. Eu ri com gosto.

— Você que nunca chegou ao meu nível de QI – retruquei dando de ombros – você é invejoso Lex.

— Sua vadia teimosa – ele range os dentes e fecha os pulsos – Isso foi uma péssima ideia. Já vi que você não vai mudar mesmo de opinião.

— Que ótimo, vamos poupar o tempo então que eu tenho mais o que fazer – revidei novamente sem fazer muito caso. 

Eles não podiam me matar, pelo menos não agora, então eu estava calma. Finalmente me solto das cordas e desamarro as outras ficando de pé. Lex não pareceu se importar.

— Eu vou destruir Nacional City e todos seus amiguinhos. Todos quem você se importa sua cretina – disse colocando a arma pra baixo, se aproximando e mirando nos olhos com ódio, o que um dia foi azul se tornou tão escuro que não dá mais para ver brilho algum, ele cuspia raiva a cada palavra dita – EU juro por Deus que você vai ficar sozinha nessa vida miserável que você escolheu.

— Faça seu melhor, imbecil – disse dando o dedo do meio pra ele. Ele riu.

— Você se acha esperta, não é?! Você é uma trouxa, estão te fazendo de idiota – eu franzi o cenho sorrindo. Era mais um joguinho do Lex – você não vê? Foi só eu mandar investigar a sua namorada de merda – disse ele pegando o controle do painel de visualização virtual. 

Imagens da Kara apareceram. Observo intrigada e logo ela aparece usando superpoderes. Meu sorriso se desfaz. Não, não pode ser ela.

— Isso é montagem – retruquei sorrindo amarela de nervoso - não caio mais em seus truques idiotas – digo cruzando os braços.

— Você acha mesmo que eu teria a paciência de fazer uma montagem de sua amiguinha estúpida só para você se tocar?! Puta merda, encare a verdade – disse apontando pra tela ainda de arma na mão. Senti meu sangue ferver e meu corpo fraquejar – pelo menos nunca na vida me fizeram de trouxa – disse rindo. 

Eu sempre sabia quando ele estava mentindo, então senti um peso na respiração sabendo que dessa vez não sentia nenhuma incerteza por parte dele tornando as imagens verdade. Mirei o chão não querendo mais visualizá-las.

— Isso não... não pode ser verdade – murmurei com a boca entreaberta. 

Uma lágrima cai lentamente pelo meu rosto, silenciosa, como a dor que eu sentia. Como meus joelhos vacilaram, acabei caindo no chão. Meu corpo inteiro fraquejava, meus dedos arranhavam o chão sujo enquanto mais lágrimas começaram a cair, correspondente ao misto de emoções que sentia: raiva, angústia, tristeza e dor, muita dor.

— Sua amiga é a supergirl, não sei por que você está assim, afinal no fundo você sempre soube a verdade. Todos seus amigos sabiam da identidade dela, menos você.

Pronunciou com o olhar psicopata no meio tempo que as imagens na tela mostravam Kara como Supergirl revelando ao Win, James, Sam, Cat grand?! Doía muito mais agora.

— Agora aproveite suas amizades. Você não parece nada forte agora irmãzinha, o que foi? – debochou e se agachou para me mirar nos olhos – ainda há tempo pra mudar de ideia viu?

Antes de Ir - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora