Plano A em Ação

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Os peixinhos cobiçam todo o oceano

E se encantam com coral aquariano

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Um pouco mais de uma hora após ter deixado à MD Empreendimentos, Dan retornou

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Um pouco mais de uma hora após ter deixado à MD Empreendimentos, Dan retornou. Rosimary, a secretária executiva da empresa, uma negra retinta de cabelos muito bem penteados para trás e presos no alto da cabeça em um coque firme, informara a ele sobre novas pendências a serem tratadas. Em menos de vinte minutos, estava de volta, a mansão dos Dianne ficava perto do Centro de Miramar. George, que estava no escritório do pai, do outro lado da rua, também fora chamado.

Mura e Gregório expuseram em que consistia a herança, as regalias, as propriedades, a porcentagem nos lucros, a participação na empresa, os projetos. O jovem Dianne ficou empolgado com a possibilidade de novos projetos. Algo dele do início ao fim. Tinha muitas ideias.

Após a exposição de todos os benefícios que Dan teria, solicitaram que George levasse o primo para conhecer alguns imóveis e projetos em andamento.

— Escolha qualquer lugar, qualquer propriedade que tenha interesse para um novo projeto e estará disponível — disse George, empolgado.

Estavam na Praça do Centro da cidade, apesar de pequena, era muito graciosa, com uma estátua do principal patrono da cidade, que ficava no centro de um chafariz. Bancos de madeira pintados de diferentes cores e cercados por lírios davam ao local um aspecto de maquete, tamanha a perfeição.

— Na verdade, gostei muito da estrutura e localização dessa loja ali. — Dan apontou para o outro lado da rua. — Livraria Paraíso — leu a fachada. — O prédio é antigo, rústico, mas aconchegante. Tem história, combina perfeitamente com o nosso perfil. Tem três andares, o de baixo poderia ser a loja de vendas, o do meio o estoque e a cozinha, o último, assim como o terraço, para servir os clientes.

— E seria loja de quê?

— De chá. É a especialidade da nossa família. Já têm vários dos nossos no mercado, mas não temos uma loja para vender e servir esses chás.

— Mas só chá? Três andares só para servir chá? — Apontou para o pequeno prédio.

Ma... che cosa parla? [Mas... do que está falando?] — Fez um gesto muito comum entre os italianos, as pontas dos quatro dedos tocando na ponta do polegar, a mão indo e vindo, para frente e para trás, isso tinha virado um hábito. — Existem muitas receitas na família. Temos livros de receita lançados. Serviríamos também petiscos, bolinhos, bolachas, essas coisas. Tudo personalizado. Capisce? [Compreende?] Só receitas da família. Mesas no terraço, algumas amostras de plantas em uma pequena estufa que serviria de atrativo. Os clientes poderiam conhecer as plantas e ver como são cultivadas.

— É um projeto muito bom. — Confirmou com a cabeça. — Na verdade, fizemos uma oferta há um tempo, mas o dono recusou. Quem sabe ele aceita agora. Esse ramo de venda de livros anda em baixa, ele agora começou a vender antiguidades.

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