NY, 2018. Ao achar um diário no metrô, Scott Lang mergulha na vida de uma desconhecida que pode estar correndo perigo. Intrigado com a leitura, ele pede ajuda aos amigos, Pepper Potts e Tony Stark para acharem a autora das histórias perturbadoras.
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~~~Scott's POV~~~
Ela é linda! Não conseguia pensar em mais nada além disso. Mesmo com os olhos tristes nadando em lágrimas sua beleza se mostrava.
Sua fisionomia estava mergulhada em tristeza e em choque, ninguém na mesa sabia o que fazer: —Hops, que diário é esse? Do que vocês estão falando? O que está acontecendo? — a mulher loira que chegou no bar junto com Hope perguntou assustada — Não chora Hope! O que vocês fizeram? — de repente ela mostrou sua raiva e olhou atentamente para Romanoff. — Lembra das nossas conversas sobre o marido da Hope e como a gente desconfiava de um relacionamento tóxico? — Natasha pergunta e Carol balança a cabeça em sinal positivo — Então...é uma longa história, mas resumindo...o Scott achou um diário no metrô e, conversa vai e conversa vem, descobrimos que esse diário é da Hope e lá ela contou várias coisas que o Darren fez com ela, inclusive agressões físicas e psicológicas. — Carol fica boquiaberta, gagueja tentando falar algo, mas sem sucesso. Até que Hope quebra o seu silêncio: —Cadê ele? Cadê o meu diário? — Hope dirige a palavra pra mim pela primeira vez me deixando surpreso. —E-ele está com um amigo nosso, Steve Rogers, ele é da polícia de NY. Pedi para que ele investigasse o caso, isso antes de eu saber que você era amiga da Natasha. —Eu o perdi voltando da editora e só senti falta quando cheguei em casa. Mas vocês sabem quando esse cara vai poder devolve-lo pra mim? — Hope pergunta. —Não sei, mas posso pedir pra ele e explicar que já te achamos. — tentei tranquiliza-la. —Pode deixar, Scott! — Natasha interrompe — Eu lido com o Rogers. —Espera aí, Hope, então você e o Scott não se conheciam? — Carol pergunta confusa. —Não, foi pura coincidência. —Romanoff responde antes que Hope e pronunciasse — Isso é só mais um sinal de que ela precisa da gente, precisa de ajuda. — a mulher se vira em direção à Hope — O que você não precisa é ter vergonha disso! Hope olha para Natasha com os olhos ainda lacrimejantes e a abraça. Um gesto singelo, mas que significava muito naquele momento. — Hope, olha pra mim, querida! — Pepper, que estava ao meu lado, estende o seu braço por cima do móvel para que Hope pegasse em sua mão e ela o faz — Você ainda não me conhece, mas vou te ajudar nessa! Sou advogada e já vi casos parecidos com o seu, por isso os meninos me chamaram aqui. Sei que você está com medo, é super compreensível, mas você não pode mais deixar ele ter controle sobre sua vida, não pode deixar ele te calar dessa forma. — os olhos de Hope voltam a nadar em lágrimas. Ela não proferiu nenhuma palavra, apenas assentiu. Era visível que ela não tinha mais forças. —Daqui pra frente vamos nos unir e te dar todo o apoio possível! — foi a vez de Tony expressar suas palavras de apoio. De uma certa forma, todos na mesa se sentiam aliviados em ter uns aos outros.
—Vamos pedir alguma coisa pra comer! — Carol comenta — Podemos conversar e nos conhecermos melhor! —Claro, vou pedir pro meu garçom um sanduíche pra cada um, vocês vão adorar! — Natasha responde em um tom convencido tirando um sorriso tímido do rosto de quase todos ali, menos de Hope, que ainda se sentia desconfortável com aquela situação. —É melhor eu ir embora. — a morena se movimenta para levantar da mesa, mas eu a impeço imediatamente. —Não...fica, por favor! — nossas íris se encontraram por alguns segundos e pude ler em seus olhos todos os seus sentimentos. Ela estava com medo, mas não precisava mais sentir aquilo — Você pode contar um pouco sobre você também. Não precisamos voltar a falar daquele cara, mas seria legal se a gente se conhecesse. —É Hope, fica com a gente! Eu te levo pra casa. Não se preocupe. — Carol insiste. — Ta ok eu...eu fico!
A mulher volta a se sentar do outro lado da mesa de frente pra mim, o que nos permitiu trocar mais alguns olhares. Apesar do início dramático, estava sentindo que a noite terminaria bem agradável com o início de uma bela amizade entre todos nós.