Na Real — Capítulo 12
A mulher chegou na bela mansão com a expressão transtornada, havia saído direto do apartamento do jovem Camus, o deixara lá com o irmão doente, com o irmão morrendo.Não teve condições mentais para continuar ali, vendo a pobre criança convulsionando em sua frente, não teve coragem de ficar. Se o menino morresse?
Ela seria a culpada, como viveria com aquela culpa?
Não, ela não era a culpada, ele sim, Saga era o culpado, era ele quem os deuses deveriam castigar.
Mais decidida do que nunca Zaíra tocou a campainha, o segurança de Saga que a conhecia cumprimentou-a e mandou avisar seu chefe pelo rádio.
— Avise o Saga que a babá está aqui.
Após a autorização para a entrada, Zaíra foi escoltada até o escritório de Saga.
Assim que a porta se abriu Dona Zaíra viu o homem sentado em frente ao notebook com a expressão mais cínica do mundo, a babá se descontrolou.
— Você é um monstro! Como tem coragem, o menino está morrendo, morrendo! Seu canalha!
O homem apenas a observava com o olhar sério, mas nada disse.
— Por sua culpa, como pôde? Como consegue fazer isso com aquela criança e ainda enganar o pobre do Camus?
Neste momento o moreno estreitou os olhos, mas antes que a babá continuasse a falar alguém entrou na sala os interrompendo e a visão do recém-chegado deixou-a completamente apavorada.
A mulher levou as mãos aos lábios.
— Você é o demônio mesmo, o "Sete-Peles" como dizem!Kanon sorriu para seu irmão que havia acabado de entrar no recinto, ele adorava ver a expressão de medo nas pessoas que descobriram que eles eram dois.
— Kanon, saia! — Saga ordenou sério.
O irmão gêmeo de Saga sorriu e comentou. — Ah! Eu estava me divertindo com sua amiga.
— Saia! — Saga voltou a falar, não deixando margem para ser contrariado.
Kanon levantou as mãos rendido e debochado acenou para a senhora, que os olhava com medo, antes de sair do escritório.
Saga se dirigiu para sua mesa e sentou-se em seu lugar, olhando para a mulher fez sinal para que ela se sentasse.
Zaíra pensou ter perdido um pouco da coragem que chegou àquele lugar, ver dois Sagas não havia a ajudado muito.
— O que aconteceu para você invadir minha casa assim, tão alterada? — O explorador questionou cinicamente.
Ao ouvir Saga falando com a voz mansa sua determinação inicial voltou. — Seu monstro! O menino está morrendo por sua causa. — Acusou a babá.
— Por minha causa? Eu nunca cheguei perto daquela criança. — Saga respondeu cínico.
— Você sabe do que eu estou falando! Me obrigou a dar aquele remédio para o menino, e se ele... Se ele morrer? — Soltou a mulher em desespero.
— Se ele morrer você vai ser uma assassina, o mostro aqui não sou eu. — Saga continuou a falar friamente, como se falasse do tempo. — O jovem Camus confiou a vida dos irmãos a você, não a mim.
— MONSTRO! — Gritou Zaíra!
— No, mas, eu não mandei você matar menino, se você o fez foi porque deu o medicamento errado. Nem pra isso você presta!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Na Real
FanficCamus recebe uma critica do seu agente, "Precisa ser mais ousado". Pensava sobre isso enquanto entrava na sala VIP do aeroporto de Paris, o ruivo viu a sua frente um jovem grego, tão perfeito que parecia esculpido pelos deuses. "Precisa ser mais ous...