CAPITULO 48

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NICOLAS

Depois que falei com Mariana, o arrependimento só se apoderou mais de mim, ela está tão linda, sua barriga de quatro meses está enorme e eu nem consigo acreditar que vou ser pai de gêmeas, Marina e Nicolle, quero que elas pareçam com Mariana, eu certamente não tenho um dos melhores gênios.

Eu e Mellany já temos tudo pronto, ela bolou um plano perfeito, eu certamente não posso perder Mariana, nem posso deixá-la criar minhas filhas sozinha, sem eu por perto, essa burrice que eu fiz e esses meses dela longe só me fez pensar o quanto eu a amo, e que ela é a pessoa certa para mim, está tudo sendo preparado, só espero que ela não demore tanto para concordar em voltar para New York!  E só espero que tudo saia como planejado.

[...]        

Meses Depois!  

MARIANA  

Quatro meses, quatro fuking meses foi o que passou para eu poder concordar em voltar para New York, eu preciso entender o lado de Nicolas, ele estava de cabeca quente e com medo de perder a irmã naquele dia e não posso permitir que ele fique longe das filhas, isso foi algo pequeno que acabamos deixando crescer muito, então o bom agora é consertar e voltar a paz, não sei como vai ser, se vamos voltar ou sermos apenas amigos, o que eu mais quero agora é rever meu filho e deixar que minhas filhas cresçam com ele! 

Minha mãe não aceitou muito bem, ela ainda está com medo que tudo isso seja trama de Nicolas para tomar as meninas de mim e me machuque novamente. Nicolas não passou uma boa impressão para a ex sogra, ela o odeia com todas as forças e eu não tiro a razão dela.

Termino de arrumar minha mala, isso, minha mãe comprou roupas para mim até porque as antigas não cabiam mais, Nicolas mandou bastante, bastante dinheiro mesmo pra comprar as coisas necessárias das meninas, achei até exagero, Nicolle e Marina tem todo o enxoval completo, varias roupas, sapatos, pomadas, fraldas e todos os acessórios, eu preferi não montar um quarto aqui, porque estava esse caso de voltar para lá, então Mellany disse que providenciaria um quarto para elas e decoraria, deixei isso nas mãos dela porque se tem uma coisa que Mellany tem é bom gosto. Termino de arrumar a mala e minha mãe entra no quarto de cara feia.

- Já está tudo pronto? - encosta na porta do quarto -

- Sim, podemos ir, o motorista ja chegou? - pergunto fechando a mala -

- Faz uns vinte minutos - sorrio ao lembrar que pontualidade é o ponto forte de Nicolas -

- Vamos! - sorrio -

Minha mãe desce com minha mala e o motorista vem buscar as coisas das meninas e minhas outras malas de roupa e sapatos, entrei no carro e minha mãe entrou junto, mesmo ela não gostando da ideia, aceitou ir morar comigo lá, quer ficar perto da netas e eu falei pra ela que ficar na mesma casa só lembrando do papai não iria fazer muito bem pra ela, então alugamos nossa casa daqui.

[...]     

Cheguei em New York pela manhã e o helicóptero me deixou no hotel, eu estranhei aquilo, até porque pensei que ficaríamos na casa dele, outra vez me surpreendi ao ver Mellany nos receber com um enorme sorriso no rosto.

- Oi, eu estava com muita, muita saudade - Mellany me abraçou -

- Ei, calma, eu estou com uma melancia aqui - sorri e ela me olhou assustada -

- Desculpa Mel - sorriu e ajoelhou - Desculpa princesas, a titia é assim, mesmo, aliás eu fiz um enorme e lindo quarto para vocês. - beijou minha barriga e levantou -

- Sim, Mel, essa é minha mãe Maya -trouxe minha mãe para perto de nós -

- Olá senhorita Cortez - mamãe falou séria -

- Só Mellany e eu sei que a senhora odeia meu irmão mas amará ele depois. - sorriu - Eu queria muito conversar, mas estamos atrasadas

- Porque, pra onde vamos? - perguntei confusa -

- Por favor, mas tarde responderei todas a suas perguntas que você quiser, mas agora eu preciso que você fique calada e somente relaxe. - sorriu - Pronta? 

- Eu acho que sim - sorri -

Dito isso ela estralou os dedos e um batalhão entrou no quarto do hotel, cabeleireira, maquiadores, estilistas, tudo que você possa imaginar, sentaram eu e minha mãe numa cadeira e logo estavam em cima de nós. Me senti poderosa daquele jeito.

[...]    

As oito da noite estávamos prontas, eu estava com um vestido branco de renda, o vestido ia até o meio da minha coxa e a renda descia até meus pés, colar e bricos de pérolas, tiara de pérolas e uma maquiagem maravilhosa perolada, um batom vermelho pra fechar e rasteirinha. Meu barrigão destacava no vestido, minha mãe e Mellany estavam impecáveis, descemos pelo elevador e paramos em frente a duas portas enormes.

- Mari, só ouve tá? - Mel me abraça -

- Mas o que está. - nem terminei de falar e as portas se abriaram

Meu queixo caiu, o sangue nas minhas veias pararam e minha pernas perderam as forças quando meus olhos fixaram naquela cena. Nicolas, não faça isso comigo!

Meu coração disparou e eu queria chorar, Nicolas estava de terno cinza, com uma rosa branca na mão. Aquela cena me desmontou.

A BABÁ DO MEU FILHO   (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora