Boa leitura!
•Capítulo no ponto de vista de Roger Taylor:(1965)
Hoje é 26 de julho, ou seja, meu aniversário. Eu estou completando 16 anos.Eu não poderia me importar menos com esta data.
Aniversário para mim é apenas algo que a indústria capitalista criou para vender mais e mais, assim como a maioria das outras comemorações.
Eu sei que eu estou sendo duro, mas é a verdade.
Semanas atrás Jonny acabou saindo da banda e todos decidiram que eu deveria assumir os vocais, eu estou tão animado! Ah sim, deixe-me atualizá-los:
Agora meu novo amor é a bateria, à alguns anos meu pai deu-me um bumbo e um tom tom e desde então estou cada vez mais focado no ramo da música.
Amanhã teremos um show e a minha bateria vai ficar bem na frente do palco, o The Reaction vai ser tornar uma das bandas mais conhecidas da Cornualha, escrevam o que eu digo!Eu estava de bobeira deitado na cama quando ouço minha mãe chamar.
—ROG — gritou ela da sala — Eileen está na linha, quer falar com você.
Eileen Wright, minha namorada há 3 meses, mas nos tratamos mais como bons amigos. Eu gosto dela.
Vou até a sala e pego o telefone.
—Oi Eileen! —falo entusiasmado, eu sou patético.
—Olá Roger! Feliz aniversário!
—O-obrigado...— porque eu estou gaguejando??? — Hum... Você vai vir me ver?
—Bom, é por isso que estou te ligando, hoje não tenho como ir aí, desculpe... — era nítida a tristeza em sua voz.
—Ah...Tudo bem, eu entendo.
Eileen morava em Flushing, isso significava que tinha que pegar um ônibus e depois caminhar mais alguns quilômetros para chegar na minha casa, eu realmente compreendia.
—Espero que não fique chateado! Eu realmente queria estar aí para comemorarmos seu aniversário.
—Tá tranquilo, sério! — eu disse totalmente franco com ela.
—Aproveite seu dia meu amor. —disse ela por fim.
—Igualmente a-amor.
Logo depois ela desligou. Eu sou meio tímido em relação a essas coisas, sei lá, eu travo! Espero que isso mude algum dia. (E como mudou meu querido Roger)
Coloquei o telefone no gancho e passei as mãos no rosto, tentando esquecer este fato irritante sobre mim, quando ouço um estrondo vindo da porta.
Essa entrada triunfal só podia ser de uma pessoa.
—Eu desejo a você, meu caro amigo, um feliz não-aniversário! — lá vinha ela saltitando pela sala — Eu fiz um trocadilho, já que você não gosta desta data e blá-blá-blá.
—Eu entendi Cat — eu disse me esparramando no sofá, totalmente preguiçoso — Você é um gênio.
—É você é um adolescente rabugento! — Cat sentou-se no sofá e colocou minhas pernas em cima dela — Não entendo como você não gosta de fazer aniversário Roger, tem presentes, comida. É perfeito.
—Não é isso, só não gosto do que ele representa. E eu não sou rabugento — Eu fiquei magoado com o que Catherine disse, eu acho que sou uma boa companhia! Só tenho meus momentos melodramáticos —Vamos mudar de assunto.
—Capaz, é eu que sou...— ela disse baixinho mas eu consegui ouvir, então joguei uma almofada nela — EI!
Ela me atirou de volta e começamos a fazer guerra de travesseiros, como se tivéssemos voltado a ser crianças bobas. Talvez ainda fôssemos bobos.
—Ta, ta, eu me rendo! — eu disse me protegendo com as mãos no rosto enquanto Cat batia em mim tão forte com a almofada que pensei que ela queria me matar.
Ela finalmente parou.
—Acho bom — sentou-se, ajeitando os cabelos bagunçados — Ei, e Eileen? Pensei que ela viria hoje.
—Você sabe como é difícil para ela vir toda hora. Mas eu gostaria de ver ela. —disse olhando para o nada, pensando na minha namorada.
—O amor é lindo — Cat falou totalmente irônica — Ah, eu planejei nosso dia hoje, e eu prometo não usar mais a palavra "aniversário".
Em um piscar de olhos ela mudou de assunto. Olhei duvidoso para ela, enquanto ela jurava com os dedos.
—O que você planejou exatamente?
—Na verdade eu só pensei que poderíamos olhar Psicose hoje à noite, vai passar na TV, não planejei mais nada.
—Você é impossível — eu disse rindo, isso é típico da Cat, essa garota é louca, por isso é minha melhor amiga.
—Massss... podemos inventar algo agora, fazer algo pra comer, AH — do nada ela parou de falar (é modo de dizer, Cat nunca para de falar) — Como eu pude esquecer??? — isto pareceu mais uma pergunta para si mesma — Rog, antes de definitivamente esquecermos que é seu aniversário tem uma coi...
O telefone tocando interrompeu minha amiga de dizer o que queria.
—Atende pra mim, você está mais perto do telefone — falo fingindo me estender para pegar o telefone, Cat revirou os olhos com o meu ato e pegou o objeto do gancho.
—Residência dos Taylor... É a Catherine...Ta aqui — ela olha pra mim — Ok, eu aviso ele — Cat coloca o telefone no gancho e sai do sofá — Era o Ben, ele disse que precisa de você no paroquial da igreja agora, parece ser urgente.
—Será que é um ensaio de última hora? — eu estava totalmente confuso, a pouco tempo eles haviam me avisado que o ensaio seria amanhã de manhã.
—Vamos lá ver ué — disse Cat balançando as chaves do carro do tio George.
—Tio George sabe que você pegou o carro dele? — eu disse em meio as risadas.
—Óbvio que não! — ela parecia tranquila quanto a isso. Cat sendo Cat — Vai vir comigo ou quer ir a pé Meddows?
—E eu vou recusar uma volta de carro? — sai andando em direção a porta mas me dei conta de algo — Meddows não, Cornelia.
Ela passou por mim e apertou minhas bochechas, olhando profundamente em meus olhos.
-Meddows sim.
Uou. Eu tinha acabado de perceber que estava me apaixonando pela Cat.
Notas da autora:
Oi amados!!
Comentem o que acharam desse capítulo narrado pelo nosso drummerboy!Até breve!🌹
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C H O I C E S | roger taylor.
FanfictionRoger Taylor e Catherine Conell já tinham uma história juntos. Eles eram inseparáveis na época em que moravam em Truro, onde apesar de ser uma cidade tranquila eles conseguiam arrumar um jeito novo de animar suas vidas adolescentes. Mas nada dura pa...