XVII - business meeting.

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Boa leitura!

Os quatro membros do Queen esperavam pacientemente em uma pequena sala para serem chamados ao escritório de Richard Branson, eles estavam lá para negociar um show aberto ao púbico em Hyde Park. Era como se fosse um enorme "obrigado" da banda à todos os fãs pela incrível recepção do disco A Night at The Opera, eles estavam muito empolgados com a ideia pois com certeza seria um show para ficar na história.
Depois de alguns minutos a recepcionista pediu que a seguissem até Branson.

Depois da noitada que tiveram era visível o cansaço, a cabeça de Roger doía por conta das doses que tomou, mas sempre tentava ser o mais profissional que conseguia (mesmo odiando toda essa parte burocrática, sua área era o showbusiness). Ele e Freddie usavam óculos escuros para tentarem deixar o menos perceptíveil possível suas enormes olheiras.

— Bem-vindos, Queen! — Falou Branson parado ao lado da porta, cumprimentando cada um dos integrantes.

— Fiquem à vontade, senhores. — Uma mulher com cabelos longos e negros lhes disse, direcionando-os até suas cadeiras. Ela segurava uma pilha de papéis nas mãos e tinha um belo sorriso.

Roger a olhava com atenção por debaixo dos óculos escuros, ela era encantadora.

— Essa é minha assistente, senhorita Dominique Beyrand. — Branson apresentou a moça e sentou-se em frente ao rapazes.

"Então o nome dela é Dominique..." Pensou Roger, interessado na garota em pé ao lado de Richard.

— É um prazer conhecê-la, senhorita Beyrand. — Roger pôs-se a falar antes de qualquer um dos colegas. Brian o olhou nada surpreendido, era o Taylor afinal.

Ao menos ele conseguiu arrancar dela um sorrisinho tímido.

— Estamos felizes em estar aqui, Richard. — falou Freddie cordialmente. — Suponho que a EMI já tenha lhe contatado?

— Sim, já tive uma reunião com a produtora de vocês. Está tudo certo para o show, só faltam algumas papeladas que preciso que os senhores assinem, senhorita Beyrand explicará mais algumas coisas a vocês.

Aquela reunião passou como um borrão na cabeça de Roger, sua cabeça estava lhe matando, e ainda o reencontro com Cat passeava em seu pensamento vez ou outra. Quando viu os outros três já estavam apertando a mão de Branson e agradecendo, ele rapidamente fez o mesmo e seguiu seus colegas de banda para fora da sala.

— Então, senhores — começou Dominique, chamando a atenção do quarteto. — Mandarei um fax para sua produtora assim que tudo estiver montado em Hyde Park, como passagem de som e afins, para que vocês possam fazer seus ensaios.

— Muito obrigado, querida. — Freddie apertou a mão de Dominique e caminhou até a saída.

Brian e John também agradeceram e se retiraram.

— Espero vê-la mais vezes, senhorita Beyrand, obrigado por tudo. — Roger não iria deixar passar a oportunidade de corteja-lá, ele pegou delicadamente a mão da morena e depositou um beijo suave.

— Nós que agradecemos, senhor Taylor, até breve. — Ela sorriu gentilmente ao loiro e voltou para o escritório.

Roger sentiu-se radiante, saiu de encontro aos meninos quase que saltitando, um sorriso descarado estampando seu rosto.

— Aí meu deus, o que você aprontou? — perguntou Brian, lembrando de Roger secando a assistente de Branson mais cedo.

— Nada, ué. Por que tá falando isso? — Roger não entendeu a sacada de May.

C H O I C E S | roger taylor.Onde histórias criam vida. Descubra agora