Capítulo sete- A Batalha

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FELIX
Estou com minha armadura de batalha e com o melhores homens ao meu lado.
Eu comandaria essa batalha.
Eu quero ter o prazer de matar pelo menos metade desse bando de elfos nojentos que ousaram chegar perto, não só do meu povo, mas da minha noiva!
Eles pagarão caro por terem cometido esse ato sem medir as verdadeiras consequências!
Cheguei no salão onde alguns comandantes e soldados que me ajudariam nessa batalha se encontravam.
- Meus caros guerreiros, esses elfos vieram para nossas terras, estão destruindo nossas casas, mexendo com nossas mulheres e crianças. Mas, do que depender de mim, pagarão um alto preço por cometerem esses altos impensados! - soltam urros de aprovação diante minhas palavras- Pagaram com seu sangue! - grito levantando uma mão em punho enquanto eles me imitam e soltam gritos de aprovação.
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Deixamos alguns soldados para distração, eles acham que já venceram, enquanto nos posicionávamos.
Alguns soldados se esconderam na entrada da floresta para encantar as nossas árvores andantes. Essas árvores iniciaram o ataque pela retaguarda do inimigo.
Outros soldados atirariam flechas dos quartos reais, mas com um bônus, são flechas com veneno, fogo, explosivas, etc.
Outros pulariam em cima do inimigo para uma luta corpo a corpo.
E eu, juntamente com uma centena de soldados estaríamos na frente, massacrando esses infelizes.
Vemos o sinal que nos diz que podemos começar o ataque e saímos gritando com nossas armas e encantos, prontos para expulsar a raça malvada de nossas terras.
Vejo um elfo vindo em minha direção no segundo em que apareço no "campo de batalha", apenas passo a espada por sua garganta.
Viro-me e mato outro enfiando a espada no coração.
A partir daí entro em modo automático.
Cortar cabeças, desviar, coração, empurrar, desviar, matar dois ao mesmo tempo, desviar, cabeças, mãos, desviar, coração, barriga, empurrar, desviar, roubar a espada, matar dois ao mesmo tempo, cabeças, coração, desviar...
A cada um que mato sei que posso estar mais perto de encontrar Laura. E por isso mato o maior número em menos tempo que posso.
Sei que não sou o único que tem um motivo para estar lutando como se não houvesse amanhã.
Bernard tem sua mãe, que por enquanto está segura dentro do castelo. Mas também sua noiva, a qual não se tem notícias desde ontem a noite.
Ele não é único, todos que ainda estão de pé, lutando com tanta bravura, estão lutando em nome de uma causa, em nome de alguém.
E é por isso que eu sei que ganharemos essa batalha.
Porém virão outras após essa, eu me pergunto: Quem protegerá esse povo? Não tenho filhos. Meu pai já és um homem de idade avançada.
Provavelmente não seria a melhor decisão a ser tomada desistir de viver.
Protegerei meu povo.
Laura ficaria orgulhosa de mim.
E com essa idéia em mente sigo, juntamente com meus guerreiros, massacrando o inimigo.
Eu vou te encontrar do outro lado Laura, mas apenas depois de deixar nosso povo a salvo. Eu juro pela Deusa meu amor. Eu juro...

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