( a garota da imagem é a Rachel que eu imagino >.< )
No dia seguinte não consegui levantar da cama, mamãe tentou de todas as maneiras me acordar mas não funcionou.
"Mary sua estúpida" pensava e me batia e beslicava pensando estar em um pesadelo.
Levantei com a dor de cabeça mais forte que alguém pode sentir, meu coração pesou e se despedaçou tanto que achei, que os pedaços nunca iam se juntar novamente.
Dois, três, quatro dias se passaram e minha situação só piorava.
Rachel me ligou desesperada mas não estava afim de conversar.
Apartir de 2 da tarde ouvi uma conversa do meu pai, desci a enorme escada até chegar na sala que é claro, não tinha muitas mobílias por falta de dinheiro.
- Ja pagamos mais da metade Anderson! Por favor! - Ele estava chorando, foi a primeira vez que o vi assim - Eu preciso de mais tempo, só falta uma parcela.
Em um domingo de aniversário quando eu tinha 7 anos, queria ter uma boneca de pano da loja do senhor Antônio mas custava muito caro e nessa época eu sabia o que era passar necessidade. Quando deu 7 em ponto, papai entrou sorrindo no quarto e me entregou a boneca que nomeei de Betty, depois disso tivemos que ir doar algumas coisas a caridade, vi uma garota da minha idade olhando para Betty. A mãe da garota me olhou e sussurou algo em seu ouvido, a menina chorou mas se reconpoz quando chegamos perto. Mamãe entregou algumas roupas velhas que eu ja não usava e quando chegou minha vez de doar algo, eu doei a boneca, papai tentou me empedir mas eu falei bem alto.
- Temos muito ja papai, não precisamos da boneca, a menininha precisa dela mais do que eu - Entreguei na mão da menina que me abraçou - O nome dela é Betty.
E assim comecei uma amizade intensa com essa garota, que as vezes me chamava para brincar e nós duas compartilhavamos os brinquedos.
Quando cresci essa garota acabou entrando na mesma escola que eu e viramos melhores amigas.
Rachel me acompanhava nas coisas mais doidas, só que é claro, sua vida mudou mais que a minha.
Subi para meu quarto de novo antes que meu pai me notasse.
Liguei para Rachel.
- May você esta bem? - Disse ela - Sua mãe me ligou.
- Fui muito burra Ray.
- Foi o kyle?
- Sim - chorei.
- Todos ja tivemos ou vamos ter um amor burro, aliás é isso que ele é. Teve algum motivo para isso acontecer?
- Eu mandei uma foto minha e depois ele não respondeu. Mas não foi por isso que eu liguei. Preciso de um favor.
Comecei a trabalhar no restaurante dos pais de Rachel. Sempre havia pensando em viver do bom e do melhor; mas como isso não era possível eu tinha de me esforçar.
Kyle e sua estúpida atitude faziam com que eu me ocupasse, assim fazendo um ótimo trabalho a cada dia.
Eu sei! Não era um bom jeito de passar as férias, ninguém no mundo iria querer trabalhar.
Bom, acabei conseguindo ajudar meu pai a pagar as contas afinal.
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Um amor virtual
RomanceNunca fui a mais bonita do colégio, nem a mais top que ostentava carro de papai rico. Certo dia quando jovem, entrei em um site e conheci o que pensava ser o amor da minha vida. Meu nome é Maria Alice ( Mary para os íntimos) tenho 16 anos e me apaix...