Um amor partido.

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( Oioi gente, aqui é a autora e gostaria de pedir para vocês ampliarem a imagem da Mary para ter uma idéia de suas roupas. obrigada)

Quando menos percebi as férias tinham ido embora e não aproveitei o tempo livre.

Durante o período de férias, pensei muito em Kyle e lembrei que ele era muito fã de beisebol, com o dinheiro que sobrava eu juntei para comprar uma blusa a qual pedi para Roberto ( que era amigo do meu pai), seu grande ídolo autografar. Liguei várias vezes no celular dele, todos os dias ligando mas nada, cheguei a ter certeza de que foi minha culpa ele ter se chateado. A pulseira que ganhei não tirava do pulso de jeito nenhum.

Tentei entrar em contato mas não consegui nenhuma resposta, mesmo assim guardei a blusa.

Sempre que eu olhava para a pulseira ria, ele havia confiado esse presente para mim e depois disse que me amava, eu estava tão feliz pensando em sua cara de felicidade ao ver meu presente.

M: Comprei algo para você... Espero que fique feliz amor.

"A esperança é a ultima que morre afinal" pensava iludida.

Levantei meio receiosa, com o coração apertado. Talvez fosse um mal pressentimento ou algo do tipo.

Como de custume peguei meu celular para ver se Rachel havia me deixado alguma mensagem, acontece que esse vício na internet me fazia sofrer mais e mais, até que decidi parar com isso e me focar nos livros não terminados. Arrumei a bolsa e depois fui ao banheiro tentar arrumar o cabelo, queria muito ser uma nova Mary, uma Mary mudada, não a nerd de sempre. Pegava o pente e escovava mas em nada melhorou, decidi então deixar do jeito que era.

Vesti a saia curta cinza do unfirome, mas a blusa eu mesma havia costurado, bom, não estava na moda mas eu gostava de ter um estilo próprio mesmo sendo estranho para maioria.

O telefone tocou e eu corri para atender.

- Oi - Digo.

- Você nem sabe. - ela dizia animada.

- Fala - ri.

- Hoje veremos novos rostos no colégio.

- Bolsistas?

- Não.

Paramos por um minuto e eu continuo:

- Ah não - Eu dizia rindo.- Não me diga que você quer tentar algo com os riquinhos.

- Porque não? - Disse ela choramingando.

- Nenhum deles liga para bolsistas, nunca aconteceu algo assim em todo colégio.

- Mas eu podia tentar, vai que algum decide ser legal e humilde?

Nós rimos.

- Boa sorte tentando - Digo.

Ouvi um grito no fundo da ligação, era Megan, a patricinha número um de toda a escola, eu a considerava minha inimiga mortal. Ela já me fez passar por tanta coisa, eu a odiava eterna e profundamente.

- Nos vemos daqui a pouco? - ela fala.

- Claro. Até.

Logo entrando no colégio bati de frente com Rachel que falava sem parar sobre os calouros.

- Tem muita gente nova, veremos se alguma nova nerd irá se juntar ao nosso grupo - Ela pulava descontroladamente.

- Provável que não - Dizia eu sempre que ela tinha espectativas.

Andamos um pouco e eu fui para meu quarto deixar as coisas arrumadas para a chegada da Bianca, ela sempre ficava no mesmo quarto que eu então não era surpresa para nenhuma das duas se ficassemos de novo.

Escolhi como sempre a mesma cama e coloquei a maleta em cima, em seguida corri de volta para o campus.

Percebi que as garotas se amontoavam em cima de garotos transferidos, concerteza badboys ricos.

- May! - Rachel havia me puxado para longe da multidão desgovernada de garotas doidas - Não devemos chegar tão perto.

Eu sabia o porque, um ano antes desse acontecimento, Ray foi atropelada por garotas loucas e ninguém se dispos a ajudar.

- Eu sei.

Fomos para o corredor e vi que as garotas estavam todas produzidas, e é claro que elas queriam ver os novos alunos.

Algumas me empurraram e soltam um " eca", já estava acostumada com este tipo de tratamento. Ray me deu uma barrinha de cereal e foi pegar mais uma para ela, enquanto isso sentei no banco e comi.

- Eles estão vindo - gritava uma garota vestida de piriguete.

O sol batia levemente em meu rosto, levantei as mão para tampar meus olhos, consegui ver alguns garotos e garotas descendo de um ônibus.

Os garotos eram fortes e altos, e as garotas patricinhas.

Mas tudo o que poderia ter sido um dia normal na minha vida, se transformou em um pesadelo.

Um dos garotos que saiu do ônibus, tinha o cabelo rebelde bagunçado, olhos castanhos, era um pouco forte, alto. Nossos olhares se encontraram e ele passou reto em mim. Eu simplesmente paralisei.

" Kyle?"

Um amor virtualOnde histórias criam vida. Descubra agora