Um amor de mãe

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Naquela manhã chuvosa, acordei com a cabeça doendo e a visão turva.

- Vá com calma mocinha - Uma bela mulher morena me empediu de levantar, mecheu em sua prancheta para ver meu nome - Maria. Você inalou muita fumaça.

- Com liçenca - Uma senhora não tão velha, com um vestido verde claro, cabelo grisalho, olhos azuis bem claros e um sorriso tímido estampado, apareceu na porta. Era minha mãe.

- Senhora Simons, entre por favor.

Mamãe correu em minha direção e acaricou meus cabelos, ela estava chorando.

- Sua filha ja está melhor - A médica falara.

- Graças a Deus!

Esperei até que as duas ficassem quietas para pensar sobre quem me salvara, juro que havia visto alguma sombra em meio ao fogo, só que naquele momento eu não fazia a mínima idéia de quem poderia ser.

" Talvez Jeff, ou algum bombeiro" Pensei.

- Desculpe tocar no assunto mas quem... Fez isso com sua filha?

- Eu não sei se deveria falar perto dela... - Falava minha mãe enquanto as duas foram para a porta - Foi uma colega.

- Cruzes! Esses adoleacentes de hoje...

Eu só queria saber quem havia feito isso, mas continuei sem falar nada até a alta do hospital.

(...)

Ouvi muitas conversas, muitas mesmo, minha maior preocupação era que meus pais gastassem bem mais do que podiam ja que eu não tinha nenhum lugar para dormir. Na casa onde moravam os dois, haviam apenas três cômodos - Banheiro, cozinha e quarto - , e era por isso que eu não os visitava.

Melody entrou em meu quarto, cumprimentanso todo mundo.

- Eu sei que Mary não tem para onde ir... O fim de ano esta chegando... - Melody Gaguejava sem jeito.

- Não precisa - Mamãs começou a falar, interrompendo-a - Admiro muito o que esta tentando fazer mas, Mary da muito trabalho.

- Sem problemas senhora, ja falei com meus pais.

- Mary... - Mamãe me olhou do mesmo jeito que ela sempre olha na hora de voltar para casa.

- Não tem problema mãe - Falei.

- A senhora vai deixar?

- Não precisa me chamar assim Melody. Me chame de Júlia.

(...)

A última noite foi a mais difícil, sonhei com o fogo, acordei alarmada e vi a enfermeira.

- Calma mocinha. Hoje é dia de sair daqui, não vá morrer.

Ri com o comentário.

- a propósito meu nome é Eva - Ela falou - Tem alguém que quer te ver. Mando entrar?

- Sim.

Ela saiu bem rápido, enquanto eu fiquei sozinha esperando impaciente por aproximadamente 5 minutos.

- Oi - Kyle entrou e encostou na porta esperando alguma resposta.

Ficamos nos olhando por pouco tempo e ele saiu, enquanto eu sorria por permanecer calada.

(...)

- Mãe pode parar agora!! - Falei enquanto ela me apertava sem parar - Eu só vou ficar la por pouco tempo.

- Eu sei filhota, lembre-se que eu e seu pai te amamos muito.

- Eu também amo vocês.

O carro que parecia uma limosine gigante levou eu e Mel para sua casa, onde minha nova vida começou.

" Tomara que tudo de certo"

Oi pessoal, agradeço muito a todos que leram. Não pude escrever mais porque jaja trocarei meu celular, este esta um horror.
Bom, não sei se até a virada vou postar mais algum capitulo, por isso desejo um feliz ano novo e muita paz para vocês e suas famílias.

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