Um amor literalmente doente

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( Estive em um sítio no interior de SP ,onde não havia sinal mas mesmo assim escrevi um ótimo cap, espero que gostem) ampliem a imagem.

Enquanto sonhava com o turbulento dia passado, não percebi que o tempo havia passado e não fui a escola. Mais tarde quando levantei, atentamente me olhei no espelho e levei um tremendo susto. Meu rosto estava pálido, minha boca seca e uma insupotável náusea. Botei tudo que ainda não havia comido para fora e não parei mais.

Meu celular vibrou, vi no vidro uma mensagem de Melody.

" vou para minha avó, ela esta doente e meu irmão não quer me ajudar a cuidar dela, tenha um bom dia :) "

Decidi então responder com uma certa irônia.

Eu: Meu dia esta sendo ótimo. Vejo que não é só sua avó que esta doente.

Também avisei Rachel e ela como sempre foi uma boa melhor amiga.

Ray: Mary vou estar aí em torno de 30 minutos ok?

Eu: não precisa, eu sei bem como cuidar de mim mesma... Deve ser só uma gripe passageira ou algo assim.

Ray: Ok, se precisar grita.

A verdade era que eu estava em péssimo estado e para piorar com fome.

Os quartos do colégio eram bem organizados e além de conforto, tinha uma mini geladeira a qual eu adorava. Me desloquei até ela com o estômago roncando, talvez eu achasse alguma comida congelada ou um suco, porém não encontrei nada.

A loja de conveniência mais próxima ficava muito longe e eu não tinha dinheiro nem para uma bala, pensei em ligar para Rachel ou Jeff mas ambos estavam com suas famílias e eu não queria ser chata.

Sem nenhuma opção fui dormir.

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Ouvi batidos forte no meio de um sonho bom, quer dizer, um sonho erótico. Peguei meu óculos e tentei parecer acordada, quem quer que fosse teria que ir embora, ainda me sentia mega doente.

Com uma cara de interessada abri a porta tentando demonstrar minha raiva mas acabei mudando rapidamente.

Surpresa! Com um sorriso Kyle encostou seu braço na porta ficando com os olhos pregados nos meus.

Minha pulsação acelerou, ele estava tão quente, se eu me atrevesse a chegar mais perto o beijaria.

- Desculpa ser rude, mas porque porras você esta aqui? - Aquilo saiu mais como uma provocação.

- Ouvi que uma doida doente e faminta estava por aqui, então resolvi fazer algo bom trazendo uma boa refeição de... - Ele parou e analisou as sacolas presas em sua mão livre - batatas, hambúrguer, suco e mais uma renca de coisas comestíveis.

Fiz uma carranca para ele, e assim arranquei sorrisos tímidos.

- Não esta envenenada não, se é isso que pensou.

- Não obrigada - Fechei a porta na sua cara.

- Anda Mary, para de criançisse... Comprei comida para dois, mas se você quiser pode comer tudo sozinha que eu vou no mercado lá do outro lado do mundo comprar mais.

Ele foi tão fofo, mas eu não abri a porta e deixei por um tempo até que ele voltou a insistir.

- Anda Mary... Você tem comer... Anda... Se não abrir a porta vou ter que derruba-la - Ele socou a porta.

- O que você quer? - Encaro seu lindo rosto.

Kyle somente me mostrou as sacolas sorrindo inocentemente, depois pegou o filme que eu mais amo no mundo. As crônicas de Narnia.

- Eu quero assistir os três filme com a senhorita.

Reviro meus olhos e o deixo entrar. Estava bem animada, afinal o garoto que eu amo estava sozinho comigo. Minha mente fraca me dizia para pular em cima dele e o beijar, mru coração estava aos pulos com a idéia, aliás seria o primeiro beijo perfeito.

Kyle se deitou na minha cama.

" Mary se acalme, o primeiro beijo perfeito tem que ser... Perfeito" Pensei balançando os braços.

- Eu não vou te beijar... Só faço se você pedir, mas acho que isso não vai acontecer.

Fiquei quieta e me sentei ao seu lado pensando se ele adivinhou meu pensamento ou se só ja fez isso antes.

Kyle se levantou e abriu meu guarda-roupa tirando um urso puff marrom claro, depois ele se sentou em um puff que ja estava la e apontou para mim sentar mais perto. Foi o que fiz, me sentei ao seu lado me lembrando das coisas que ja falei para ele. Eu tinha total confiança nele, por incríviel que pareça contei até onde minhas roupas íntimas estavam.

Agora me perguntava o porque do sorriso bobo estampado em seu rosto.

- O que foi? - Falei apalpando meu corpo a procura de algum bicho ou algo sujo.

- Nada - Ele ri de novo e eu ruborizo.

- Não vai colocar a merda do filme? - Mudei de assunto rapidamente.

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Finalizando o primeiro filme percebi os olhares de Kyle em cima de mim.

- Você come e se suja toda - Disse ele passando as mãos gentilmente em minhas buchechas, limpando - Garota desastrada... Como que seu namorado agüenta?

Dei-lhe um tapa, ficando vermelha de novo.

- Obrigada - Falei sinceramente.

Suas mão encostaram em meu pescoço, fazendo tudo em meu estômago borbulhar.

- Esta sentindo frio? Você... Céus! Esta queimando em febre Mary!

- Eu estava mas...

- Mas nada - Dizia Kyle todo preocupado e mandão - Deite.

Demorei um pouco para perceber que ele estava falando sério. Kyle me pegou no colo e jogou-me na cama, pensei em várias coisas gostosas que a gente poderia fazer, depois ele pegou um pano molhado e colocou em minha testa.

- Ficou praticamente sentada no chão e não me avisou porra de febre nenhuma, parece uma criança irresponsável, isso pode ser uma gripe grave Mary.

- Me desculpa - Falo sem pensar, totalmente confusa.

- O que eu faço com você? - Ele perguntara para si mesmo e me acariciou, fazendo-me sentar na cama - Estou esperando você pedir, mas parece que tenho que fazer isso sem sua permissão.

E Kyle me beijou.

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