Capítulo 28.

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Sim, sou eu de novo, olha que surpresa.

Mais um capítulo fofinho e com revelações pra vocês. E eu também quero dá um breve aviso.

Se você é choni shipper, madnessa stan e fã de Riverdale e quiser entrar em um grupo no WHATSAPP, no qual se encontra pessoas legais que eu amo muito, você vai entrar no link que está no meu perfil que vai direto para um tweet onde você vai seguir todas as regrinhas para entrar no squad. Tá ok? ok.

Caso você não tenha twitter, mande uma mensagem para mim aqui mesmo no wattpad que eu resolvo sua situação.

É só isso. Boa leitura, meu amores.

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-- Toni? -- Cheryl chamou no meio da madrugada, fazendo a menor abrir os olhos imediatamente.

-- O que foi? -- Ela perguntou meio sonolenta e Cheryl se virou na cama, enterrando o rosto em seu pescoço.

-- Tive um pesadelo. -- Ela disse baixinho e Toni nada disse, apenas envolveu um de seus braços em torno de Cheryl e iniciou uma carícia mansa.

-- Quer compartilhar? -- A menor indagou e Cheryl assentiu.

-- Eu saía daqui e você ficava... E eu nunca mais te via. Você não queria me deixar te visitar, nessa droga de pesadelo. -- Cheryl disse e o silêncio se propagou pelo ambiente.

-- Sh... -- Toni falou, depositando um beijo nos cabelos ruivos. A maior a abraçou fortemente antes de voltar a falar algo.

-- É exatamente o que fará, não é? -- Cheryl perguntou e Toni a fitou. Apesar do escuro ela conseguia ver com clareza os olhos castanhos e tristes.

-- Eu sou pobre fora daqui. -- Toni disse por fim. -- E fodida. Eu não tenho ninguém lá fora. Sequer tenho aonde ficar. -- Confessou. -- Nunca fiz uma faculdade e terei a ficha manchada, o que dificultará minhas chances de arrumar um emprego. -- Sua mão foi até o rosto de Cheryl unicamente para enxugar uma lágrima solitária. -- É isso o que quer para a sua vida?

-- Eu quero você para a minha vida e não importa o resto, Toni. -- Cheryl falou e a menor umedeceu os lábios.

-- Você merece coisa melhor, Cheryl. Alguém que possa...

-- Não! -- A ruiva a cortou. -- Eu não preciso de alguém rico, eu já sou e sei que o dinheiro não pode comprar amor. -- Falou firmemente. -- Não preciso de alguém formado em nada, Toni. Olha, você pode não ter um lugar na alta sociedade, mas cuidou de mim melhor do que qualquer pessoa antes.

-- Quando você sair faltará um ano e meio ainda para eu sair, Cheryl. -- Toni disse tristemente. -- Você pode encontrar alguém lá fora e...

-- Não! -- A cortou novamente. -- Um ano e meio não é nada perto do resto de nossas vidas. -- Toni sentiu seus olhos arderem, ninguém nunca havia insistido nela daquela forma.

-- Você só me conhece há dois meses, Cherry.

-- Mas já percebi que o coração da garota que me deu um bilhete anos atrás não mudou e eu gosto disso em você.

-- Podemos... Não falar disso agora? -- Toni pediu e Cheryl assentiu tristemente.

-- Tudo bem. -- Cheryl disse e se inclinou, aplicando um beijo nos lábios da menor antes de se virar, puxando o braço de Toni junto com ela, fazendo-a abraçá-la. Fazia semanas que Toni não dormia na própria cama, Cheryl sempre queria ela ali com ela.

-- A terceira vez que nossas vidas se cruzaram foi em um hospital. -- Toni disse do nada, a abraçando mais forte. -- E é por essa vez que eu sei que você merece mais do que eu. -- Cheryl se virou para ela rapidamente, analisando minuciosamente suas feições.

-- Não pode me dizer só isso. -- Alegou e Toni riu.

-- Eu posso sim, na verdade, mas não farei isso. -- Ela disse. -- Meu avô tinha uma doença rara no pulmão e por isso vivia internado. -- Ela começou, não vendo o porquê de esconder aquilo de Cheryl. -- Ele precisava de duas cirurgias, mas era um valor exorbitante e não tínhamos condições, por isso eu trabalhava de qualquer coisa que aparecesse.

-- Eram da Florida? -- Cheryl indagou e Toni assentiu.

-- Mudamos para cá porque conseguimos uma vaga num hospital melhor para ele. -- Toni explicou. -- Ele estava prestes a morrer e eu sentia meu muito inteiro desmoronando, porém fui contemplada com a notícia de que o número do quarto do meu avô foi sorteado por uma doadora e com esse dinheiro conseguimos pagar uma das cirurgias que passamos anos adiando. Era você, Cherry... -- Cheryl viu o lábio inferior de Toni tremer e levou uma mão ao rosto da menor, espantando as lágrimas com o polegar.

-- Eu sempre faço doações em hospitais, só não tinha a noção da dimensão da minha ajuda. -- Cheryl confessou e Toni sorriu tristemente.

-- Você me deu de presente sete meses a mais com meu avô e eu nunca, nunca irei esquecer isso. -- Ela disse, abraçando a ruiva. -- Sempre desejei te agradecer, mas nunca tive a oportunidade, então obrigada, Cheryl.

-- Sete meses? -- Cheryl perguntou confusa e Toni assentiu.

-- Como eu disse, ele precisava de duas cirurgias. Só realizamos uma. -- Cheryl sentiu seu coração se comprimir em seu peito e sua boca secar.

-- Como... Por que você não... Deveria ter me contatado. Eu poderia... -- Maldito planeta onde sem dinheiro permitiam alguém morrer. Que tipo de crueldade era aquela? -- Me desculpa, Toni. Me perdoa, eu poderia...

-- Não. Não faça isso com você, meu amor. -- Toni pediu ao ver que Cheryl havia começado a chorar. -- Você não poderia saber de nada. Sem você ele morreria em semanas. Você me deu o melhor presente do mundo, sete meses a mais com ele. -- Disse, vendo Cheryl ainda desolada. -- Eu só te conheci ali por Cheryl Blossom, sem rosto, apenas um nome. Quando vi você entrar aqui e ser anunciada como Cheryl Blossom eu não pude crer que as duas pessoas que mais admirei na vida eram a mesma pessoa.

-- T.T, você não tentou me contatar por quê?

-- Você era rica e importante, nunca deixariam uma pobre falar com você. Te procurei em redes sociais, mas não achei. -- Toni confessou. -- E eu sequer te conhecia para pedir tudo aquilo de dinheiro.

-- Eu daria. Céus, eu teria dado sem pensar duas vezes. -- Falou com firmeza. -- Por favor, me perdoa.

-- Eu sei que você teria dado. -- Toni disse sorrindo fraco. -- Você é você, a pessoa dona de um coração gigantesco.

-- Eu estou me sentindo impotente e vazia. -- Cheryl falou e Toni a beijou docemente nos lábios.

-- Você é o anjo da minha vida, não deveria se sentir assim.

-- Então por que ainda me sinto? -- Cheryl perguntou sentindo um buraco em seu peito e Toni suspirou.

-- Porque essa é você. Tende a sentir a necessidade de melhorar o mundo e odeia injustiças. Essa é você, Cherry. -- A ruiva umedeceu os lábios, ainda frustrada.

-- Se eu pudesse ter salvado o meu pai eu teria feito, Toni. Não posso acreditar que eu poderia ter te ajudado. Eu não...

-- Sei como se sente. -- Toni disse. -- Eu também tentei salvar meu avô, mas olha só a diferença de uma rica para uma pobre... Eu precisei acabar presa para isso. -- Cheryl ergueu o rosto e a fitou.

-- O que quer dizer, Toni? -- A menor suspirou. Diria o motivo de ter ido presa para ela sem remorso, diria porque Cheryl a tinha por completo; diria porque finalmente sentia-se pronta para isso.

Presa Por Acaso [Choni Version] (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora