Eu estava com um puta tesão.
Eu estava apenas de cueca deitado de barriga para cima na minha cama. Sentindo o meu membro enrijecer dentro da minha cueca. Minha cueca ganhava uma nova forma, enquanto meu membro parecia querer saltar dali. Todo o meu corpo pedia para que eu me tocasse. Ali dentro da minha cueca, meu membro roçava e sentia que estava prestes à explodir. Ele almejava ser tocado. Não relutei, então comecei a me tocar, sentindo aquela sensação prazerosa, enquanto esfregava a minha mão no meu membro ainda dentro da cueca. Meu corpo todo respondia àquele estímulo, sentindo aquela sensação se tornar cada vez mais intensa.
Continuava esfregando minha mão de olhos fechados, sentindo aquele deleite satisfatório. Em alguns momentos até quis soltar alguns gemidos, mas não saía nada além mais de sussurros de prazer. Eu estava prestes a tirar o meu membro para fora para começar a me tocar para valer, quando ouvi alguém bater na janela. Me assustei e parei imediatamente o que eu estava fazendo, me cobrindo com o travesseiro. O vidro da janela estava meio embaçado com o orvalho da noite, mas via a silhueta de alguém ali. Me levantei para ver quem era e ao abrir a janela, tomei um susto. Era Erick.
― O que está fazendo aqui? ― perguntei estupefato.
― Bem, eu vim aqui porque eu precisava! ― respondeu ele em um sussurro. ― Eu queria te ver!
Não respondi nada.
― Posso entrar? ― perguntou ele.
Fiz que sim e o coloquei para dentro do meu quarto, fechando a janela devido ao frio que se instalava naquela noite. O membro dentro da minha cueca já não estava mais duro devido ao susto que tive ao ver Erick naquela noite, mas não pude deixar de me sentir envergonhado de estar seminu na frente dele, então voltei a me sentar na minha cama e por o travesseiro em meu colo para cobrir o volume na minha cueca. Eu sabia que aquilo não ia resolver muita coisa, mas eu gostava de fingir que sim.
Erick ficou por algum tempo de pé olhando o meu quarto ao seu redor. Ele via os pôsteres da. Ariana Grande que haviam em meu quarto e outros da Taylor Swift também no outro canto e também tinha alguns pôsteres de Star Wars. Fiquei fitando-o esperando que ele falasse alguma coisa por algum tempo e tudo que havia ao nosso redor era o som das nossas respirações profundas.
― Também sou um fã de Star Wars! ― disse ele por fim.
― Pelo visto temos uma coisa em comum! ― concluí.
― Mais uma não é mesmo? ― acrescentou ele. ― Também temos a Bri!
― É, você tem razão!
― Mas não vim aqui para falar da Bri! ― completou. ― Vim aqui porque queria experimentar uma coisa! ― disse ele bem devagar se aproximando da minha cama.
O meu membro voltou a dar sinal de vida embaixo do travesseiro, voltando a roçar na minha cueca. Apoiei os cotovelos no travesseiro para que ele não visse o travesseiro se mexer por impulso do que estava sob ele. De repente a atmosfera daquele quarto se tornou mais quente e eu pude sentir o calor me invadindo aos poucos. Minha respiração se tornou mais densa e eu podia sentir o coração dentro do meu peito palpitando e jogando aquela sensação de adrenalina gélida para todo o meu corpo.
Cada passo mais que Erick dava em minha direção, só fazia com que o movimento por baixo daquele travesseiro aumentasse. Sua expressão era séria e concentrada como se tramasse alguma coisa. Quando Erick finalmente chegou próximo à mim, meu reflexo foi chegar um pouco mais para trás, mas ele insistiu em se aproximar, até que eu me vi deitado sobre a minha cama com ele por cima de mim. Ele puxou o travesseiro no qual eu estava agarrado jogando-o para o lado.
― Opa! ― disse ele após o feito esbanjando um sorriso maroto.
Ele olhou para abaixo de mim e sorriu de forma safada mordiscando o lábio inferior. Eu sabia aonde aquilo iria terminar e confesso que eu queria. Naquele momento não estava conseguindo pensar em mais nada, só no quanto eu queria que ele me beijasse. A mão dele escorregou até tocar a minha ereção. Queria que ele me tocasse. Ele voltou o olhar para mim esfregando sua mão na minha ereção e fazendo eu me contorcer um pouco na cama com seu toque.
Ele aproximou seu rosto vagarosamente do meu até chegar à uma distância que nossos narizes se tocaram e eu pude sentir o seu hálito quente contra ao meu, se combinando. Senti seu nariz escorregar pelo meu até que nossos lábios finalmente se tocaram e eu pude sentir como se tivesse ganhado uma maratona, rompendo o laço e ultrapassando a linha de chegada e toda a torcida em meu corpo vibrava de felicidade.
Será que eu estava sonhando?
Assim que ele afastou sua boca da minha, tirou sua camisa e levou a minha mão até o seu abdômen trincado, fazendo com que eu passasse a levemente a minha palma por ali, depois a conduziu até um pouco mais abaixo da sua barriga, chegando ao ápice de seu corpo. Pude sentir seu membro duro ali também. Abri a sua calça jeans, me deparando com aquela mesma cueca branca que havia visto na vídeo chamada na outra noite. A silhueta de o seu membro marcava completamente aquela cueca branca quase transparente. Tinha certeza que se colocasse a boca ali deixando-a molhada, daria para ver a cor real do seu membro, como se fosse apenas uma pequena tela.
Erick saiu de cima de mim para tirar a calça e em seguida sentou lado a lado comigo na cama. Erick pegou minha mão novamente e voltou à conduzí-la até sua ereção. Em seguida ele pôs a sua mão sobre a minha, então entendi o que ele queria que fizessemos ali. Esfreguei com mais vigor a sua ereção e ele a minha. Começamos a gemar baixinho um para o outro quando sentimos que o gozo estava à caminho. Meus gemidos quiseram se intensificar, mas não poderíamos fazer tanto barulho assim ou meus pais acordariam. Meu olho começou a lacrimejar e eu sentia que estava quase lá. Fechei os olhos e "oh".
***
Abri os olhos e percebi que tudo aquilo não passava de um sonho, mas algo dentro da minha cueca tinha acontecido de verdade. Ela estava moderadamente molhada e não era urina. Sentia meu membro um pouco dolorido, então me levantei e fui até o banheiro me lavar. Coloquei a cueca suja no cesto de roupas no banheiro e depois de me enxugar bem, vesti uma nova cueca.
Olhei em direção à janela do meu quarto. Estava embaçada com o orvalho daquela noite assim como no meu sonho, mas Erick não estava ali e talvez nunca estivesse. Àquilo era somente coisa da minha cabeça. Talvez um fetiche, não sabia ao certo dizer, mas uma coisa era certa, era melhor eu esquecer aquilo tudo antes que fosse tarde demais. Aqueles sentimentos não poderiam se tornarem mais profundos. Eu também sabia que aquilo nunca iria acontecer. Não poderia acontecer.
Resolvi voltar para cama e tentar dormir de novo, por mais que sentisse que havia despertado totalmente. Deitei em decúbito dorsal e fitei o teto do meu quarto. Não havia muito o que ver ali, mas mesmo assim continuei à procurar algo para focar. O que eu queria não era focar a minha visão, e sim o meu pensamento que insistia em não sair de Erick. Era inútil dar uma ordem para mim mesmo quando eu não queria cumprir. Era quase como se tivesse duas pessoas dentro de mim me dizendo o que fazer e eu não podia calar essas vozes, tal como nos desenhos, quando existe um anjinho e um diabinho falando à minha mente. Não sabia a qual voz dar ouvidos.
Segundo os estudos, o amor nada mais é que apenas química. Nosso cérebro é o responsável pelas sensações que sentimos e três neurotransmissores são responsáveis por isso, entre eles está a dopamina, a norepinefrina e a serotonina, todos produzidos por áreas ligadas ao sistema de recompensa e prazer do cérebro, o que gera um certo vício e é por isso que você sente a necessidade de ver a pessoa novamente para sentir a mesma sensação.
Era exatamente o que eu sentia.
Precisava vê-lo novamente.
Estava viciado em Erick.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Amiga, beijei o seu namorado
RomansaMeu nome é Israel. Rael para os amigos mais próximos. Só para constar, sim, é exatamente isso que você leu. Eu beijei o namorado da minha melhor amiga. Por que eu fiz isso? Eu não sei. Juro que eu não sei. Você deve estar pensando agora que eu sou u...