Capítulo 11 - Traição familiar

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FINN:

Millie fica quase desacordada gemendo de dor. Quem havia batido nela, infelizmente era a própria mãe, Winona, é de se esperar, foi a única que não quis saber da filha quando ela foi capturada.

- Agora é a sua vez! - Diz Winona de um jeito cruel com um taco pesado na mão.

- Você desmaiou a Millie, tem certeza que vou deixar ser a minha vez, antes de não ser a sua? Ah, esqueci! Não consegue nocautear alguém se estiver... Nocauteado. - No mesmo instante pego Ryder pelo braço fazendo dar uma pirueta e caindo no chão.

Logo depois empurro ela para a cama e a jogo no chão colocando o meu pé em suas costas, ela pega o mesmo me fazendo tropeçar caindo ao seu lado, levanto rapidamente fazendo uma cambalhota no chão e ela me da um chute na barriga, antes de me levantar por completo.

Ryder começa a depositar socos em mim e no último eu desvio, ela dá uma estrela para trás, um grande salto no final pegando o seu taco de volta, ela ataca meu quadril e grito de dor, a mulher levanta o taco extremamente alto esticando seus braços, ainda tonto com as mãos no quadril, quando Winona vai me bater, coloco os meus braços na frente formando um "x" e consigo pegar o objetivo, girando, rodopiando e fazendo movimentos de preparação para colocar em ação, aponto para a mulher e ela coloca as mãos para cima, colocando sua arma reserva no chão, que estava em seu casaco e chuto suas pernas a fazendo cair na superfície.

Vou rapidamente para a bolsa de Millie e acho uma algema que eu tinha colocado para caso de emergência e olha só? Apareceu uma bem agora? Emocionante, não?

Coloco as algemas em Ryder e ela fica reclamando o tempo todo, dizendo "você vai ver só!" "Aquela praga de menina não soube ficar quieta na casa de Montgomery?" "porra" "eu vou matar cada um de vocês".

Amarro a mesma em uma cadeira usando os lençóis de cama, já que não tinha trago corda.

Começo a acordar Millie, não adiantava, então coloquei ela na cama esperando a garota despertar, já que tinha pulso... Ainda bem.

Me abaixo perto da cadeira para amarrar os pés de Winona e sinto uma pancada na minha cabeça, mas não desmaio.

- Oi Finn! - Era a recepcionista do motel.

- Espera aí... Você é? - Digo com dificuldade.

- Sim, sou Sophia Lillis, lembrou de mim lobinho?

Sophia Lillis, esqueci... Sophia Lillis Wolfhard, minha mais preciosa irmãzinha mais nova que adora um crime, depois que a nossa mãe, Cara Buono faleceu, Sophia quis assumir o papel dela e ser a maior agente do mal do planeta.

- Roubei um banco na semana passada irmãozinho, está contente? - Ela faz bico em um tom de deboche.

- Eu...

- Me ama? Que ótimo, fique sabendo que não vou dizer o mesmo no seu funeral... - A ruiva levanta uma arma.

- Sophia...

Aí percebi, sou muito burro mesmo! O disfarce dela estava ótimo, lógico, passar um quilo de maquiagem para fazer uma recepcionista? Nossa! Eu também não sabia que ela tinha cortado o cabelo e ficava de cabeça baixa, então... Não reconheci minha própria irmã.

Ela estava nos espionando esse tempo todo.

Vejo alguém se aproximando atrás de Sophia mas não digo nada a respeito.

- Quer dizer suas últimas palavras Finnzinho? - ela puxa o gatilho.

- Sadie! - Grito de alegria.

- Sadie? - Pergunta a garota confusa.

Sophia cai sobre o chão e Sadie, a amiga da Millie, me... Ajudou? Ela tinha desmaiado a minha irmã com o seu joelho, que aparentemente, quebrou a costela da garota.

- Oi Finn - Diz Sink.

- Oi? Como chegou até aqui?.

- Bom, quando fui visitar Millie deixei um rastreador na roupa dela, só que ela trocou de roupa, fui visitar ela novamente e claramente não estava lá, um tal de Gaten me explicou e um tal de Caleb gostosão quis vir junto com a gente, procurar a Millie e... Você, bom, digamos que eu sei o lance do choro, enfim... - Explica Sadie.

- Tudo bem Sink, vem, vamos acordar a Millie.

A ruiva ficava balançando Bobby Brown enquanto faço carinho em seu rosto.

MILLIE:

Acordei do transe, Sadie e Finn estavam em cima de mim esperando eu despertar.

- Que bom Millie, você acordou! - Dizia Finn.

- Vamos para a van, antes que chegue alguém. - Dizia Sadie.

Olhei para o lado e vi minha mãe se remexendo em uma cadeira, amarrada e com um lençol de cama na boca, e a recepcionista jogada no chão desmaiada.

Sadie direciona meus passos enquanto Finn carrega as pessoas para dentro da van.

- Você veio mesmo McLaughlin? - Disse Wolfhard.

- Sim, Sadie provavelmente não te contou toda a história, eu desisti do Dacre, desisti Montgomery, ele queria mandar em todo mundo o tempo todo. - Explica o garoto.

- Por que instalou um rastreador na roupa da Millie? Ela troca de roupa sabia Sadie? E toma banho! - Diz Finn.

- Ah é, esqueci... Também instalei uma escuta, por isso sei o lance do choro...

- Choro? - o resto pergunta.

- Deixa pra lá, anda logo com essa van. - Fala Wolfhard.

- Vai Noah, é lerdo por acaso? Não ouviu? - Sadie olha para trás. Eu não sabia que Noah era o motorista do veículo no momento.

- PORRA SINK - Grita Schnapp.

- Aí! O que foi?

- Por que tá me tratando assim?

- Já conversamos sobre isso. - A ruiva revira os seus olhos.

- Só por causa do Sexo?

- Você fode tão mal Noah, tão mal... - Sadie respira fundo.

Todos do local arregalam os seus olhos.

- O que foi? É a verdade, ele não sabe enfiar a porra no meu cu.

- Me poupe dos detalhes Sink, me poupe... - Diz Finn.

- Bando de frescos, eu ouvi a Millie gritando "Aí Finn" - Fala colocando aspas.

- Chega Sadie. - Digo.

- ACELERA ESSA VAN! - todos de trás gritam.

- Temos que entregar esses dois pro FBI - Fala Gaten.

- Criminosos? Estão afim de uma prisão?

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