- Vamos Finn. - Puxo o garoto.- Agente Bobby Brown, você tem que conversar com as criminosas e investigar! - Diz Natália.
- Vocês conseguem fazer isso sozinhos? - Questiono olhando para todos.
- Si-sim... Conseguimos...
- Então façam. - Volto a caminhar para fora.
- Você não quer falar com a sua mãe? - Pergunta Finn no meio do longo corredor.
- Eu... Tenho medo.
- Millie, se você não falar com ela, vai levar essa sua angústia para o resto de sua vida! - Diz Finn.
- Tudo bem, vou falar com ela, mas, vamos dar a volta e ir para o lado da sala de investigação, não quero que saibam que fui falar com ela. - Digo.
- Você é a chefe Bobby Brown. - Ele sorri.
- Mesmo assim... Vamos.
Depois de alguns minutos chegamos nas pequenas celas, haviam várias, cada uma com uma mesa e duas cadeiras, a sala do questionamento, para entender o crime feito.
Eu e Finn entramos na cela escrito "Winona Ryder" e sentamos na cadeira, apertamos o botão que lá obtinha, digitei a senha "48FWMB01108" que sempre colocamos para a porta principal abrir e o criminoso sair e logo minha mãe saiu de lá.
- Ora, ora, ora...
- Mãe...
- Tudo bem filha? Como está a sua vida? - Fala em um tom de sarcasmo.
- Está tudo bem mamãe, POR QUE VOCÊ FEZ ISSO? - Pergunto desesperada e Finn coloca sua mão em meu ombro, para me acalmar.
- Millie, Millie... Você é tão bobinha, por que você acha que me casei com o David? Para conseguir informações do FBI, é claro.
Começo a chorar escandalosamente e Finn me abraça.
- Você é um monstro com a sua filha. - Diz o garoto e minha mãe ria sínica.
- Ela está louca Finn... Já não é mais a mesma. - Falo.
- Tchau Ryder. - Aperto novamente o botão e tudo se tranca, eu e Wolfhard vamos para fora da organização.
- Você está bem Millie? - Finn pergunta preocupado.
- Sim, não se preocupe comigo...
- Eu me preocupo. - Ele olha ficsamente para mim.
- Eu não quero que me veja sofrer. - Digo.
- Eu também não, mas se for para você se sentir melhor, para você desabafar, pode contar comigo. - Acareciava meu rosto com a ponta de seu dedo.
- Vamos entrar? - O garoto aponta para o carro.
- Vamos...
Demoramos um pouco para chegar na casa de Sadie, pois eu e Finn parávamos para nos beijar, faltou pouco para acontecer algo a mais, mas... Estávamos em um carro.
- Chegamos Bobby Brown.
- Eu sei, eu vi a casa.
- Nossa, grossa. - Ele sorriu. Puta que pariu, esse sorriso de novo não Finn Wolfhard, assim você me mata garoto.
- Você é linda Millie... Millie? - Não respondia. Droga, eu estava pensando naquele sorrisinho.
- Ah, tá? Linda, quem? Quem é linda Finn? - Pergunto e ele solta uma risada.
- Você.
E olha só quem voltou a se beijar? Ah, claro, nós dois.
- Não vão entrar não? - Sadie interrompe na janela do carro.
- Já estamos indo Sink. - Diz Wolfhard.
- Para de se meter Sadie, lugar de se meter é na cama e não na vida dos outros. - Digo rindo.
- Aí ta bom Mills, entra logo.
Entramos na casa e vejo Jack, lá, sentado no sofá conversando com Noah.
- MILLIE! - O garoto gritava e logo me abraçou fortemente.
- Jack! Aí meu Deus. - O abraço fica mais intenso.
- Grazer! Que bom te ver. - Finn da batidinhas em seu ombro.
Jack - Lobo, está diferente, foi a Millie né? Ela muda pessoas.
Finn - Sempre...
- Novidades amiga. - Diz Jack.
- Vai, fala!
Jack - Quem voltou a ser Gay?
- Mentira? Ah, que bom! Adoro te ver feliz. - Falo dando um enorme sorriso.
- Legal Grazer. - Finn novamente deposita as mesmas batidinhas no ombro de Jack.
Todos sorrimos.
- Bom, vou subir e ficar um pouco deitado, estou com um pouco de dor de cabeça. - Exprime Wolfhard.
- Tudo bem Finn, vou ficar um pouco aqui.
FINN:
Subo as escadas com meu celular pipocando mensagens, eu já sabia de quem era, Montgomery. Não queria ler nenhuma delas, mas eu precisava.
Lendo cada uma das mensagens, o desespero tomou conta do meu corpo, fazendo o arrepiar por completo, minha preocupação aumentava cada vez mais, meu coração disparava mais a cada segundo e as lágrimas veio a tona.
Encostei minha cabeça na parede e joguei o meu iPhone 11 na mesma com força, com muita raiva.
Sentei e fui descendo com as mãos no rosto enquanto chorava, foi a pior sensação da minha vida, bom... Foi o que eu achei.
MILLIE:
- Eu sai da equipe de Montgomery, acho que vou voltar pro FBI, eles já até me deram uma missão. - Diz Jack.
- Que ótimo Jack! Que missão?
- Vou ter que lidar com um hacker, ui amei. - Explica o garoto.
- Também amei!
- Droga! - Digo.
- Que foi Millie? - Pergunta.
- Meu celular descarregou, vou lá em cima buscar o carregador. - Respiro fundo.
- Ok.
Chegando no piso de cima, abri a porta a vi Finn escorado na parede sentado chorando com as mãos em seu rosto.
- Finn? O que aconteceu? - Pergunto em total desespero.
- Eu não quero, eu não quero. - Ele dizia rapidamente se movimentando muito.
- Calma, eu estou aqui. Me fala, o que houve? - Digo.
Finn - Eu vou ter que voltar pro mundo do crime, eu não quero isso de novo Millie!
- O que? Finn! - Falo desapontada.
- Se eu não voltar, Dacre ficará no comando e se ele ficar no comando o país correrá riscos, o mundo correrá riscos. Se eu for vão parar de te perturbar, você vai poder viver uma vida feliz, sem ninguém querendo te matar, eles virão atrás de você Millie, se eu ficar aqui vão te sequestrar novamente e eu não vou estar lá para te ajudar, vou ficar igual um inútil aqui tentando entender o caso. Eu te amo muito, se eu tiver que morrer por você, eu vou morrer. - Finn chorava cada vez mais e minhas lágrimas começaram a percorrer.
- Eu... Não acredito... - Falo.
- É... Melhor eu ir... Arrumar as coisas para voltar para a mansão. - Diz Finn limpando o seu rosto com a mão. Ele começa a se levantar.
- Finn... - Digo.
Ele se vira.
- Eu vou junto com você.
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THE CRIMINAL
Fanfiction"A evolução humana existe, provando ou não para a sociedade. O importante é reconhecer que errou em seu passado e apenas evoluir." Millie era uma garota de 18 anos, que desde cedo foi influenciada pelo seu pai a se tornar uma agente do FBI, trabalha...