Slender Man - O Conto [Livro 3]

Capitulo dezoito: A ajuda de Tony

{Spencer}

Depois de tudo, voltei para casa.

— Théo? — gritei, abrindo a porta.

— Estou aqui. — respondeu Théo e o som parecia vir da sala de estar.

— Nós temos que conversar. — digo.

— É, eu sei. — disse Théo.

— Para começar, quem lhe deu o direito de dizer à Emily que ela deveria ir embora? — perguntei.

— A casa é minha, então eu quis assim. — respondeu Théo.

— Não, a casa não é sua e se precisar eu pego os documentos para esfregar na sua cara. Quem não fica mais aqui dentro é você, pode pegar suas coisas e sair. — digo. — E estou pedindo educadamente.

— Não pode fazer isso comigo! — disse Théo. — Somos casados, temos uma filha que está desaparecida, precisamos estar juntos.

— Eu fui atrás de respostas para ajudar a Stefani e você não fez nada, tem sido assim desde o início. — digo.

— Olha, eu fui atrás do Hudson, fui procurar ajuda. — disse Théo.

— Nossa, grande ajuda! — digo, ironicamente. — Você sabe muito bem que ele não nos ajudou em nada da primeira vez que eu fui até lá, por qual motivo insistiu?Você é um imbecil!

— Mas eu tive uma ideia, eu posso virar Slender Man de novo e salvar a Stefani. — disse Théo.

— Não, seu poço de burrice! Não tem como! Sabe por quê? porque eu dei um fim no feitiço e não tem como recuperá-lo. — digo, irritada.

— Desculpa, eu só quis tentar algo... — disse Théo.

— Cara, só vai embora daqui, por favor. Quando a Stefani voltar para casa, nós nos acertamos. — digo.

Em silêncio, Théo foi buscar algumas coisas. Eu não sei para onde ele vai e no momento não me importa. As coisas ficaram péssimas de uma hora para outra até mesmo no meu relacionamento.

— Bom, já estou indo. — disse Théo.

— Até logo! — digo, abrindo a porta.

E assim ele foi embora. Eu estava tão brava que não consegui sentir nada além de alívio.
Peguei o meu celular e liguei para a Emily, pedi para voltar, pois nosso trabalho estava apenas começando.

[...]

— Pois bem, pessoal, eu estou com as páginas dos livros, mas não com os livros. — digo.

— Você acha que devemos pegar os livros? — perguntou Emily.

— Sim, eu acho! E sei quem pode nos ajudar. — respondi.

— Quem? — perguntou Isabella.

— O Tony. — digo. — Se aquele garoto alguma vez quis me ajudar em algo, essa é a chance dele provar que está do meu lado.

— Olha, Spencer e se der errado? — perguntou Willian.

— Não há nada para dar errado, só iremos pedir para ele pegar os livros que estão na casa do pai dele. Qual é a dificuldade que o Tony irá enfrentar? — digo. — Nós iremos tentar!

— Certo, você quem sabe. — disse Emily.

— Eu vou até a delegacia, vocês fiquem aqui e descubram algo existente nessas folhas. — digo.

Eu peguei as chaves do carro e segui até o destino desejado.

{Stefani}

Eu estava fraca e sem forças, vi algo se aproximando de mim enquanto eu caía lentamente no chão. Fechei os olhos e rezei por ajuda.
Acredito que eu tenha ficado um bom tempo desacordada, pois realmente eu estava frágil já que não como nada há dias e nem se quer estou bebendo água. Não tenho tanta resistência no corpo assim, não sei por quanto tempo eu irei aguentar tudo isso.

{Spencer}

Eu cheguei na delegacia e procurei por Tony, o encontrei conversando com outro policial.

— Eu preciso de ajuda. — digo, atrapalhando a conversa.

— Ah, agora você quer a minha ajuda? — disse Tony.

— É, seu idiota. Essa é a sua chance de provar que eu estou errada em acreditar que você é igual ao seu pai. — digo.

— Está bem, o que quer que eu faça? — perguntou Tony.

— Eu quero os livros. — respondi.

— Mas isso é fácil de pegar. — disse Tony.

— Então pegue e vá até a minha casa hoje a noite. — digo.

— Beleza. — disse Tony.

— Obrigada! — digo.

Hora de voltar para casa.

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Oi, gente!
Eu sei que esse capítulo foi curtinho, mas saiba que os próximos serão melhores e terão mais aventuras. E eu gostaria de comunicar à vocês que voltei a escrever um livro antigo chamado: "Segredos do Passado". Queria muito que vocês fossem lá dar uma olhadinha.
Muito obrigada pela atenção!

Beijos da tia Ray. ❤