vinte e seis¡! ♡

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Sina.

Andamos um pouco até que finalmente chegamos à biblioteca. Eva levanta o olhar e abre um terno sorriso para Lele, que está no meu colo. A coloco sentada na cadeira giratória que está ao lado da mesa da mulher.

— Eu preciso de ajuda.

— Com o que?

— Pode cuidar dela? Minha mãe não pôde hoje e eu não achei ninguém para tomar conta.

— Claro! — olha brevemente para minha filha. — Não se preocupe.

— Obrigada, Evinha. — dou a volta na mesa e deposito um beijo em seu rosto.

— Ok. Você não deveria estar na aula?

— Puta merda! — ao me dar conta de que gritei um palavrão levo a mão à boca surpresa. — Me desculpe.

— Tudo bem. Vá.

Ando rapidamente até Lele, torcendo para que ela não tenha ouvido o que eu disse há alguns segundos. Ela está olhando atentamente os livros da segunda estante quando parei em sua frente.

— Eu volto daqui a algumas horas. Se comporte.

— Eu mocinha, mamãe. Não faço bagunça.

— Bom saber.

Beijo sua testa e corro para fora do lugar. Antes que eu alcance as escadas para o segundo andar, meu celular vibra no bolso. Suspiro cansada enquanto vejo o nome da minha mãe na tela.

— Oi, mãe.

Querida, me perdoe. Seu irmão adoeceu e tive que levá-lo ao hospital. Meu celular descarregou e eu vim lembrar de te avisar agora.

Certo, não se preocupe. Trouxe a Lele comigo. A deixei com a bibliotecária.

Por que não a levou para a sua avó?

Eu estava atrasada e preocupada com vocês. Não pensei muito sobre onde deixá-la.

Entendi. Levou lanche pra ela? Vai ficar com fome.

Na saída compro alguma coisa. Agora preciso ir. Tchau, mãe.

Está bem. Boa aula, meu amor.

— Obrigada, tchau.

UNEXPECTED LOVE ↯ noart [parte um]Onde histórias criam vida. Descubra agora