Continuação de Linha Tênue.
O que acontece depois que você encontra a sua cara metade? Depois de ser juntado a ela por uma linha delgada?
Rio e Beth são completamente diferentes até um precisar do outro, agora Rio se vê obrigado a ajudar a mulher...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- onde você estava?- perguntei enquanto vi ele jogar as roupas todas desageitadas dentro da mala - vai aonde?
Ele continuou fazendo a mala sem nem me olhar, suspirei fundo e contei ate vinte.
1..2..3..4..5..6 não o mate agora.
7..8..9..10..11 ele não ta fugindo
12..13..14..15.. não tem piranha na jogada
16..17..18..19 ele nunca iria me deixar por outra, ou me trair assim como o Dean.
20.. converse.
- pode falar alguma coisa?
- eu te amo - foi o que ele disse depois de jogar mais camisas na mala - e preciso que você entenda.
- pra eu entender eu preciso saber.
- eu vou voltar pra portugal resolver umas coisas com o meu pai - ele disse sem me encarar - folto mes que vem.
- e o william?
- Stefane disse que fica com ele.
- Rio eu tô... - suspirei, agora não era uma boa hora - desepcionada.
- não tem o que eu possa fazer.
- eu sei.
- eu tambem sei.
Mas não sabia, ele não sabia que a familia estava prestes a aumentar, muito menos sabia eu eu sentia sua falta, ou ao menos se importava em perguntar alguma coisa.
Comecei a descer as escadas e pensar em tudo que eu queria falar, em tudo que ele falaria para eu se soubesse e principalmente pro bebê, apesar dele não escutar.
Comecei a sentir muita tontura e do nada meu coração pareceu começou a acelerar, como se eu estivesse correndo uma maratona e so faltasse 100 metros para ganhar. Acelerou muito e comecei a sentir uma sensação de morte iminente. Parecia que eu estava morrendo, pensei que fosse desmaiar ali mesmo, no meio da sala.
- so..soc... - a palavra estava engasgada e eu não conseguia me mover, não conseguia sequer terminar a palavra.
- Beth? - foi a ultima coisa que ouvi ates de ver tudo preto.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando vi minha esposa caida no chão da sala espumando senti um aperto, eu estava com tanto medo de perde-la, de não ver mais ela sorrir e não poder dizer quantas vezes fosse que eu a amo.
Ela parecia tão fragel e desprevinida parecia a mesma Elisabeth que eu havia encontrado no inicio de tudo, fragel e inocente.
- senhor Chistopher - o medico sorriu.
- como ela esta? - perguntei levantando.
- esta bem - ele disse colocando a mão no meu ombro, a mão do sugeito era tão quente que eu pude sentir o contato dela com minha pele mesmo com as roupas, me lembrava a beth, ela é o oposto disto, ela tinha a mão fria, tão fria que eu podia sentir o seu toque suave pela meu corpo, seu corpo era uma mistura louca de frieza com o calor.
- o que ela teve?
- um crise de panico, foi grave não vou mentir - ele disse pausadamente.
- sei... e o que pode ter causado?
- medo ou ansiedade intensos e sintomas físicos baseados em uma ameaça imaginária, sem haver perigo!
- posso v-lá?
- lamento mas a Senhora Winn esta durmindo no momento - ele disse.
Ela não estava dormindo, ele havia falado o nome de solteira dela e eu havia dado o de casado, se beth queria que as coisas fossem assim então seriam assim.
- avise-a que eu a amo e vou estar em Portugal quando acorda.