A crise da gravida!

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#3MesesAntes

- onde você estava?- perguntei enquanto vi ele jogar as roupas todas desageitadas dentro da mala - vai aonde? 

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- onde você estava?- perguntei enquanto vi ele jogar as roupas todas desageitadas dentro da mala - vai aonde? 

Ele continuou fazendo a mala sem nem me olhar, suspirei fundo e contei ate vinte. 

1..2..3..4..5..6 não o mate agora. 

7..8..9..10..11 ele não ta fugindo 

12..13..14..15.. não tem piranha na jogada

16..17..18..19 ele nunca iria me deixar por outra, ou me trair assim como o Dean. 

20.. converse. 

- pode falar alguma coisa? 

- eu te amo - foi o que ele disse depois de jogar mais camisas na mala - e preciso que você entenda. 

- pra eu entender eu preciso saber. 

- eu vou voltar pra portugal resolver umas coisas com o meu pai - ele disse sem me encarar - folto mes que vem. 

- e o william? 

- Stefane disse que fica com ele. 

- Rio eu tô... - suspirei, agora não era uma boa hora - desepcionada. 

- não tem o que eu possa fazer. 

- eu sei. 

- eu tambem sei. 

Mas não sabia, ele não sabia que a familia estava prestes a aumentar, muito menos sabia eu eu sentia sua falta, ou ao menos se importava em perguntar alguma coisa. 

Comecei a descer as escadas e pensar em tudo que eu queria falar, em tudo que ele falaria para eu se soubesse e principalmente pro bebê, apesar dele não escutar. 

Comecei a sentir muita tontura e do nada meu coração pareceu começou a acelerar, como se eu estivesse correndo uma maratona e so faltasse 100 metros para ganhar. Acelerou muito e comecei a sentir uma sensação de morte iminente. Parecia que eu estava morrendo, pensei que fosse desmaiar ali mesmo, no meio da sala.  

- so..soc... - a palavra estava engasgada e eu não conseguia me mover, não conseguia sequer terminar a palavra. 

- Beth? - foi a ultima coisa que ouvi ates de ver tudo preto. 

Quando vi minha esposa caida no chão da sala espumando senti um aperto, eu estava com tanto medo de perde-la, de não ver mais ela sorrir e não poder dizer quantas vezes fosse que eu a amo

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Quando vi minha esposa caida no chão da sala espumando senti um aperto, eu estava com tanto medo de perde-la, de não ver mais ela sorrir e não poder dizer quantas vezes fosse que eu a amo. 

Ela parecia tão fragel e desprevinida parecia a  mesma Elisabeth que eu havia encontrado no inicio de tudo, fragel e inocente. 

- senhor Chistopher - o medico sorriu. 

- como ela esta? - perguntei levantando. 

- esta bem - ele disse colocando a mão no meu ombro, a mão do sugeito era tão quente que eu pude sentir o contato dela com minha pele mesmo com as roupas, me lembrava a beth, ela é o oposto disto, ela tinha a mão fria, tão fria que eu podia sentir o seu toque suave pela meu corpo, seu corpo era uma mistura louca de frieza com o calor. 

- o que ela teve? 

- um crise de panico, foi grave não vou mentir - ele disse pausadamente. 

- sei... e o que pode ter causado? 

- medo ou ansiedade intensos e sintomas físicos baseados em uma ameaça imaginária, sem haver perigo! 

- posso v-lá? 

- lamento mas a Senhora Winn esta durmindo no momento - ele disse. 

Ela não estava dormindo, ele havia falado o nome de solteira dela e eu havia dado o de casado, se beth queria que as coisas fossem assim então seriam assim. 

- avise-a que eu a amo e vou estar em Portugal quando acorda. 



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