Oshinton

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Rio 

Quando o avião finalmente parou em territorio Brasileiro, senti um aperto no peito, um aperto bom, um alivio sem igual. 

Minha familia. 

Meu filho, minha esposa, o pequeno Brandon que conquistou um pedaço do meu coração e ate mesmo  as garotas. 

Eu estava finalmente no meu lar. Acombanhado do traste do Jeck, ao qual aprendi a suportar e ate mesmo conviver pacificamente, diria até que gosto do seu geito ambicioso. 

Jeck sempre foi um bastardo aos meus olhos, assim como a megera da noiva dele, Vanessa. Mas ele era uma boaa pessoa no final das contas, e Vanessa era apenas uma garota perturbada.

No fim tudo se resumiu a um mes de reencontros com meus familiares perdidos, reuniões que não deram em nada e 50% de lucro para eu e Beth. 

Dois meses para conseguir o que a minha linda mulher sexy e muito inteligente conseguiu em um unico mês, andei analisando as suas jogadas mais recentes e me surprendi. 

O aluno superou o mestre! 

***
- William - falei pegando meu filho no colo.

Seu gritinho agudo e entre cortado, acompanhado de uma risada me deu a motivação que precisava.

Seu cheirinho de criança invadiu minhas narinas, era um pequeno detalhe ao qual eu não havia reparado, até agora óbvio.

- papai.

- oi meu pequeno.

- a tia Beth disse que você ainda ia demorar.

- é, quando foi isto?

- hoje de manhã - ele disse mostrando os dentinhos que faltavam na frente - ela arrancou o meu dentinho papai, não doeu.

- onde a tia Beth está ? - perguntei largando minha mala na entrada mesmo.

- com Ruby e Annie, elas estão trabalhando!

- e deixaram você sozinho?

- não - a voz de Brandon me chamou atenção.

Brandon era um pouco mais velho que William, porém naquele momento parecia muito mais velho.

- minha mãe contratou a Tia Saja para ficar com nós quatro.

- quatro?

- sim - sara disse mostrando a face - Minha mãe está poupando gastos.

- e o outro?

- meu irmão, pelo que eu entendi a Sadie já tem idade pra ficar sozinha, então.... - não terminou a frase deixando um pouco dramático.

- ahm tudo bem - suspirei - onde está Saja?

- fazendo o almoço - respondeu Brandon com se fosse óbvio e eu tive de rir.

- aí que saudade - falei agarrando o garoto.

Brandon riu.

- me larga tio Rio.

- vou ver o que essa tal Saja está fazendo - falei passando pelas crianças.

Era definitivo, minha casa tinha virado creche!

Entrei na cozinha e encontrei uma mulher já de idade, cabelos compridos e grisalhos, saia até abaixo do joelho e camiseta larga.

- oi.

- ãhn - ela se virou para mim e me analisou de cima a baixo - quem é o senhor e como entrou aqui? - ela disse com a voz uma oitava mais grave que o normal.

- Cristopher Jonh - falei chegando mais perto.

- Cristopher Jonh - ela devolveu em um tom debochado - ladrão?

Sorri com a ironia do destino.

- por aí - peguei uma maçã e comecei a comer - sou marido da Beth. Roubei o coração dela! Me considero um ladrão.

- da pior espécie.

- obrigada! É bom saber que a senhora é gentil!- irronizei.

Amor e obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora