Outra noite com Videl (e dessa vez é exatamente o que vocês estão pensando)

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Eu deixei o carro na porta do estacionamento do hotel e entreguei a chave e o cartão do quarto dos meus pais ao manobrista. Mandei uma mensagem pelo celular para o meu pai dizendo para onde eu ia com a Videl e que ele não se preocupasse. Então me virei para ela, que me encarava parecendo esperar respostas. Observando-a, eu concluí que precisava pedir a ela uma coisa, com todo jeito possível:

- Amor – era a primeira vez que eu a chamava assim - eu sei que você é uma garota independente e gosta de voar sozinha, mas eu acho que para onde nós vamos eu vou ter que te carregar.

- Por quê? – ela me perguntou desconfiada. Eu tirei meu blazer e o vesti nela com carinho. Peguei as chaves que tinha no bolso e pus no bolso da minha calça, que era mais fundo para não correr o risco de perde-las.

- Por que eu conheço melhor o caminho e acho que posso voar na minha supervelocidade para chegarmos mais rápido... E porque eu posso elevar meu ki para que você não sinta frio.

Ela sorriu para mim e concordou. Eu a segurei nos meus braços, tão levinha e pequena, e levantei vôo. Eram quase duas da manhã e eu queria muito chegar em Monte Paozu antes das três. Eu já havia carregado Videl dessa forma antes, a primeira vez vestido de Super Sayaman. Mas era especial leva-la dessa forma para nosso cantinho. Eu agradeci pela lua quase cheia no céu, assim eu não tive dificuldade de pousar bem em frente à pequena cabana do vovô Gohan pouco mais de 45 minutos depois de sair de Satan City – o que para mim era um record.

Os sons da floresta nos rodeavam, grilos, sapos, corujas... e eu rapidamente peguei a chave, abri a porta e a puxei para dentro. Mesmo no escuro, eu achei o lampião que havia pendurado perto da porta e o acendi, iluminando a pequena cabana e fazendo Videl sorrir, encantada.

- Gohan... que lugar mais fofo...

Eu a enlacei pela cintura e disse:

- Aqui era onde meu avô morava antigamente. Ele tinha o meu nome. Meu pai me ajudou a ajeitar para nós dois... e você não calcula o trabalho que deu – eu pensava, obviamente nas lacraias e escorpiões me picando, mas iria poupá-la dessa informação.

Delicadamente eu tirei meu blazer das costas dela, constatando que ainda assim, ela tremia um pouco. Aproximei-me da lareira e usei exatamente o mesmo procedimento que meu pai me ensinara para acendê-la apenas usando meu ki. Logo a cabana estava aquecida e numa meia-luz confortável. E eu estava nervoso, mas pelo menos tinha a sensação de que estava fazendo tudo do jeito certo. Eu me virei para Videl. Ela continuava trêmula, e eu percebi que estava nervosa.

Os flashes dos conselhos do meu pai quando estávamos arrumando o lugar de repente me pareceram úteis, por mais constrangedores que tenham sido quando eu os recebi.

"Sente-a na cama e tire os sapatos dela, com carinho. Se você tirar os sapatos dela devagar, ela vai relaxar e deixar que você tire o resto"

Eu dei três passos e cheguei até ela. Abracei-a e disse que estava tudo bem e que eu também estava nervoso. Então, fiz exatamente o que meu pai aconselhara: sentei-a no futton e tirei seus delicados sapatos de salto com um pouco de pena por ela ter tido que passar a noite toda com eles.

Então, a mágica realmente aconteceu. Quando minhas mãos envolveram o pé direito descalço dela, senti a perna dela toda relaxando, e facilmente tirei também o sapato direito. Nos encaramos por um instante e eu sentei-me na cama ao lado dela.

"Beije-a, beije-a muito como você faz normalmente. Tire o fôlego dela com seus beijos. E aí deite-se com ela"

Eu aproximei meu rosto do dela. Engoli em seco. Eu estava nervoso pensando no que viria depois, mas fui em frente: encostamos nossos lábios, abrimos nossas bocas, nossas línguas se tocaram, eu a envolvi nos meus braços e a deitei aos poucos na cama. Com os próprios pés, me livrei dos meus sapatos e a puxei mais para o alto do futton.

Virgem aos 19Onde histórias criam vida. Descubra agora