10• O amigo do Meu Inimigo.

1.6K 122 19
                                    

Parecíamos ter parado no tempo, mas ele passou, e já estávamos em outubro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Parecíamos ter parado no tempo, mas ele passou, e já estávamos em outubro.

As investigações pessoais haviam se tornado um peso. Não conseguimos mais sair do lugar porquê simplesmente, Bonanno era um lendário "fantasma". Morto ou vivo, com ou sem rosto, Bonanno era literalmente como uma agulha num palheiro repleto de crimes, mortes e segredos.
Eu mantinha contato com Cael, mas até ali, nada havia sido descoberto por ele.

As coisas com Steve andavam estranhas, devagar, silenciosas demais. Após o beijo na sede, olhares "diferentes" ameaçavam entregar a equipe o nosso "acaso". Não combinamos nada, não tínhamos pressa, e não estávamos presos um ao outro. Combinamos deixar rolar, simplesmente deixar que as coisas acontecessem.

Eu ainda estava apreensiva, por isso decidi não criar muitas espectativas encima de vagos beijos e flertes. Estávamos nos "conhecendo", sem pular etapas.

Por volta das 8:00 PM, eu tomava café em casa, na companhia de um jornal fresquinho. Ali, lia as desagradáveis notícias que cercavam o meu trabalho na força tarefa. Desde a morte da tal "Trinity", achamos mais um corpo, e no fim, nenhum assassino foi preso.

Sabia-se que: As vítimas haviam sido mortas pelo mesmo assassino, já que o mesmo tipo de bala havia lhes atingido. Os corpos tinham as mesmas quantidades de tiros: Quatro. E por último, mas não menos importante: As vítimas foram totalmente apagadas do sistema.

Após um longo dia de trabalho, Steve e eu esperávamos pela "ilustre" visita do governador. Claro, como éramos da força tarefa, ele automaticamente pensou que tínhamos que lidar com o problema dos corpos sem assassinos ou dados.

Aquilo estava me corroendo, fazendo-me sentir certa raiva do deboche e egoísmo do governador, que por outro lado, concordou em manter tudo em sigilo e procurar alguma ajuda fora do Havaí.

Enquanto andava de um lado para o outro na sala de Stevev, me deparei com seu olhar em minha direção.

— O que foi? — Perguntei, enfim parando.

— Por que está tão inquieta? — Ele passou em frente a sua mesa, se encostando na beirada do móvel.

— Eu não entendo o motivo de você estar calmo.

— Não é culpa nossa, Diana. Nós fizemos o nosso trabalho, o governador é maduro o sulficiente pra saber e reconhecer isso.

— Eu sinto que ele está esperando uma filha nossa pra desfazer o Cinco-Zero.

— Não... Eu acho que ele precisa de nós! — Ele cruzou seus braços, e singelo sorriu.

— Por que tem tanta certeza disso?

— Ele poderia ter acabado com o Cinco-Zero desde a morte da governadora. Mas não fez, ao invés disso ele nos "tomou" para si. Todo nosso trabalho bem feito mostra aos outros o bom governador que ele é. — Steve deu de ombros.

IMPLACÁVEL - Hawaii Five-O ( EM REVISÃO 🔴)Onde histórias criam vida. Descubra agora