Lucchese | Parte 2. - Final.

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— Steve, responda. Estamos no ar, temos dez agentes em solo. Qual é a sua posição? — Doris perguntou através da escuta. 

— No centro de Maui, nas antigas construções. Quero apoio a minha equipe.

— Estou mandando-os agora mesmo. Tem sinal do Lucchese? 

— Nada. 

— Não desligue a escuta, eu-... 

Steve parou, causando o mesmo efeito em mim. 

— Não desça aqui, Doris! — Ele disse sério — Não desça aqui de jeito nenhum! 

— Eu sinto muito, mas é o meu dever ajudar e protegê-la. Eu irei assim mesmo. 

— Vou ficar bem Doris — Tentei relutar 

— Estou indo. 

Doris cortou conexão conosco. Steve me olhou desesperançoso, com um fio de raiva em seus olhos esgazeados. 

Lá fora, se ouvia os agentes correndo, gritando, se espalhando por todos os cantos. 

— Me Informem sobre suas posições. — Steve pediu a equipe. 

— Tudo limpo, estou voltando a rua agora. — Kono disse. 

— Limpo — Danny confirmou

— Nada aqui... — Falou Chin 

— Continuem, me informem sobre qualquer coisa útil. — Steve finalizou. 

— Acho que não temos nada aqui também. — Falei. 

— Tá, vamos voltar e limpar outra área, eu só preciso-... me concentrar. Tá ouvindo isso? 

Steve parou com a caminhada lenta, e atentamente olhou em volta. Ele tirou a escuta do ouvido, seus olhos cerrados e dedo indicador erguido, como se aquilo fosse ajudá-lo a encontrar concentração. 

— O que? — Perguntei baixinho, tentando ouvir qualquer coisa além da correria que se apagava lá fora, e nossas respirações nervosas. 

— Isso... — Steve saiu andando para frente, quase correndo. 

O segui, mesmo sem saber o que significava aquilo. 

Ele novamente parou ao se deparar com uma mesa à sua frente, por pouco não tropeçou no móvel. 

Então, ao chegar perto, também pude ouvir: O som agudo, fino e quase desapercebido se parecia com o do timer de uma bomba. - Gelei ao pensar na possibilidade -. Com sua lanterna, Steve começou a passar a luz por todas as partes, inclusive na mesa que por pouco não caiu aos pedaços de tão velha que estava. 

— Steve, temos um problema... — Danny disse. 

— O que houve, Danny? — Perguntei

— Tem... Muitos! — Sua voz soou trêmula, gasta. 

— Droga... — Steve disse arfando, incrédulo. 

Sua lanterna estava mirada em uma extensa parede a nossa frente, onde nos foi revelada uma fileira presa ao teto, completamente preenchidas por explosivos amarelos. 

— São muitos, Diana... — Falou Kono. 

— Saiam daí, agora! — Pedi em voz alta. Soou como súplica. 

— Estamos indo! — Kono afirmou em voz alta. 

— Aqui tem explosivo suficiente pra desabar metade da ilha! — Steve falou. 

IMPLACÁVEL - Hawaii Five-O ( EM REVISÃO 🔴)Onde histórias criam vida. Descubra agora