Após a morte da misteriosa e corrupta governadora do Hawaii, Diana Prince é misteriosamente designada para trabalhar no 5-0. Ainda atormentada e movida pela morte dos pais, a agente aceita o trabalho contando com os recursos que o Hawaii tem, assim...
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A sensação de estar de mãos atadas não me deixou dormir. Não só ela, como também a culpa, o receio, o desejo de saber mais e ter consciência de que aquele caminho era perigoso demais.
As horas, os minutos e os segundos se passaram. Pude ver o sol se apresentar no céu colorido do Havaí, pude também pensar em mil maneiras de dar o próximo passo sem que ninguém mais se machucasse, mas não pude tirar as maneiras do pensamento e colocá-las em prática.
Na manhã seguinte a que Cael procurou abrigo em minha casa, tentei contatar Steve para que ele soubesse o que estava acontecendo. Não consegui. Por estar preocupada com o bem estar de Cael, desisti por um tempo e lhe fiz café, o ajudei a se distrair, já que agora segundo ele, não tinha mais vida.
— O seu café vem melhorando... — Comentou ele
— ... É. — Longe em meus devaneios, sorri incerta.
— Eu sei como deve estar se sentindo agora...
— Sabe? Então... Deve saber também que eu nunca vou me perdoar por ter de metido nessa, que... Isso, isso o que aconteceu com você... Não era pra ter acontecido, eu...
— Eu tentei ajudar, não é inteiramente culpa sua.
— Você sabe bem que isso é mentira! Éramos só Steve e eu, eu devia ter seguido o conselho dele de não envolver mais pessoas nesse caso...
— Eu sei que vamos dar um jeito... Preciso contatar alguém de confiança, que me ajuda fora da corporação.
— Como foi que você descobriu tudo o que sabe?
— ... O nome "James Bourne" te lembra algo?
— O espião?!
— O espião!
— ... C-como foi que conseguiu contato com James? — Me debrucei sobre mesa, agora ansiosa.
James não era bem um espião. Ele trabalhava para a Cia em sua parte administrativa e analista. Quando jovem, por saber lidar bem com tecnologia e seus segredos, foi recrutado para trabalhar com a Cia, tudo em sigilo, apenas com sua família sabendo seu real paradeiro. James estudou na Cia, que lhe abriu diversas portas permitidas e legalizadas, mas infelizmente, ele optou por cruzar a única proibida e hackear os três sistemas mais importantes da Cia: Um com todos os nomes dos agentes e suas identidades, um com todas as missões em aberto, e outro com todos os casos de importância máxima para o estado. Além de garantir limitado acessos a novos procurados. Fez fortuna ameaçando a sua, abrindo mão da sua liberdade.
— Sabe bem que "ninguém encontra o James"...
— "É o James quem te encontra" — Completei aquele ditado passado.
— Depois que vim até o Havaí para ajudá-la com o seu caso... Continuei a pesquisar sobre Doris McGarrett e toda sua família. Fiz as perguntas certas para pessoas erradas, até que a CIA grudou no meu pé.