Após a morte da misteriosa e corrupta governadora do Hawaii, Diana Prince é misteriosamente designada para trabalhar no 5-0. Ainda atormentada e movida pela morte dos pais, a agente aceita o trabalho contando com os recursos que o Hawaii tem, assim...
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GABINETE DO GOVERNADOR.
E lá estávamos Steve e eu, em frente ao governador, com uma mentira combinada e curativos que agora serviam apenas para nos dar tempo e convencer aquele cego homem de que havíamos feito o nosso trabalho.
- Essa... Breve reunião teve de ser adiada por pequenos contratempos, mas... Já que estamos aqui, vamos aos fatos! - O governador disse, abrindo enfim a discussão.
- Vamos aos fatos. - Falei, tentando me conter.
- Steve, como se sente? - Questionou ele
- Muito bem, senhor. Diana cuidou muito bem de mim durante esse tempo. - Steve disse, sem sequer medir suas palavras, entregando ao governador o tamanho da nossa intimidade.
- Ótimo. Fico aliviado em saber que se deram bem apesar da sua relutancia no início.
- Eu também, senhor. - Retrucou Steve.
- Enfim, indo aos fatos: O que a minha "dupla de ouro" me trouxe? - Sorriu ele de maneira desconfortável.
- Temos um agente ferido, uma caminhonete destruída, três corpos e... Seguimos intactos mesmo após termos seguido a sua ordem e quase morrermos em um combate letal. - Disse eu, mantendo uma absurda calma em minha voz, mesmo que estivesse falando sobre atrocidades.
- Me desculpe, mas... Isso é realmente pela ordem que lhes dei?
- Senhor... Investigamos fundo demais. Pessoas sem registros, pessoas quase invisíveis e que certamente tinham ligação com algo extremamente perigoso! Não tem porque alguém viver assim, não se precisa ter o poder de entrar e sair de cenas de crimes, não se você precisa "ser ninguém" para cometer atrocidades. Apenas pessoas como as nossas vítimas poderiam cometer crimes e sair sem sequer serem percebidos.
- ... Isso faz sentido. - Encabulado, ele disse baixinho. - E como foi que esses dois homens chegaram até vocês?
- Não foram apenas dois. - Steve interviu. - Foram seis ao todo.
- Eu não creio...
- Eles possivelmente nos queriam longe do caminho das vítimas, já que assim, certamente chagariamos neles. - Continou Steve.
- Podem ser os assassinos?
- Eles tinham carros avaliados em milhões de dólares, armas, roupas visivelmente caras. Não poderiam também terem ou serem assassinos treinados? Capazes de matar sem deixar rastros? - Questionei
- Vocês tem certeza disso tudo?! - O governador fez a pergunta chave, aquela que mais tarde poderia nos ferrar sem pena alguma.
- Não temos certeza, mas é tudo o que temos. - Steve respondeu, e me olhou em seguida.
- O senhor nos pediu algo, e lhe demos. Acabamos feridos, Steve podia ter perdido a vida. É isso porque fomos obrigados a largar o a força tarefa e correr contra o tempo.
