Após a morte da misteriosa e corrupta governadora do Hawaii, Diana Prince é misteriosamente designada para trabalhar no 5-0. Ainda atormentada e movida pela morte dos pais, a agente aceita o trabalho contando com os recursos que o Hawaii tem, assim...
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— Eu precisava conversar com alguém, dizer pra alguém tudo que sei... Ah, meu deus, é ela! Como... Como eu não sei, mas é ela. Eu tenho todas as provas do Coelum, tenho a mulher que se passou por tia dela durante anos, e um agente que está infiltrado, sendo o braço direito dela. Eu não sei o que fazer, não sei... Não sei como terminar o caso de hoje, fazer a papelada e voltar a vê-la, sabendo que ela quer me matar! Danny, ela quer me matar-...
— Você pode se calar por... Sei lá, um segundo?! — Gritou Danny, Impaciente — Você me solta essa bomba e não me deixa pensar? Co-como? Diana? Ela? Não... Por favor, não... Eu estava no velório dela!
— Velório sem corpo...
— "Velório sem corpo" — Danny me imitou como uma criança mimada, com direito a caretas e voz fina — Eu sei muito bem que não tínhamos um corpo, droga! — Gritou
— Você quer parar de gritar?!
— Não, eu não paro não! Sabe como foi difícil explicar pra minha filha que a Diana morreu? Cara, foi uma das minhas noites mais longas! E eu nem pude dizer a palavra "morte"!
— Foi difícil pra todos nós, Danny...
— E agora, você vem aqui e me diz que ela está viva? Steve... Isso é absurdo! Mais absurdo ainda ela estar ao lado do monstro do pai! Aquele... Maldito!
— Danny, ela mal sabe o que está fazendo!
— Tá, e o que você vai fazer quanto a isso? Hum? Vai chegar e dizer: "Olha, seu pai é louco e você não devia me matar só porque ele quer"?!
— Não sei... Não sei como fazer isso, não sei como voltar a vê-la, eu não sei, Danny! — Esfreguei o rosto com ambas as mãos, e Suspirei — Mas tenta se controlar, tá legal? Temos um jantar com autoridades hoje, e ela sem dúvida estará lá. Aja como se ela não fosse ela...
— Tá — Ele deu de ombros — Agir como se ela não fosse ela... Eu consigo... Consigo!
— Ótimo, agora vamos a trabalho... Kono ligou.
DEPÓSITO DE APREENSÃO MILITAR - HONOLULU
— Chin, Kono, chegamos — Anunciei — O que temos?
— Bem, além de nove guardas e o encarregado mortos — Kono olhou a nossa volta, onde a perícia cobria os corpos e trabalhava com fotos e apreensão de provas — Temos o roubo de duas coisas
— O que são essas coisas?
— Aí está o problema! Os registros foram todos apagados dos computadores, e a lista de uma dia atrás onde continha todos objetos apreendidos, simplesmente desapareceu! — Contou Chin — Venham, temos que mostrar isso...
Seguindo a Chin, descemos uma escada duvidosa, onde ele usou uma lanterna para nos guiar. Haviam prateleiras como em todo o depósito, barris e fichas. Mas, ao chegarmos em uma fileira de barris vermelhos - Que são considerados de grande importância e periculosidade -, percebemos a falta de dois deles, e próximo aos outros barris, sangue.
