3• Sem Identidade.

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1 mês depois

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1 mês depois...

1 mês se passou, e ao contrário do que pensei, as coisas iam super bem. Trabalhar no Cinco-Zero tinha o tempero que faltava na minha vida quase sem sal: Tinha ação, perigo e pessoas leais a aquilo que acreditavam. Pessoas com potências, que certamente arriscariam suas vidas por vítimas.

Em casa, enquanto arrumava a grande garagem, tentava ao menos me recordar de algo dali. Mas nada me vinha a mente, eu tinha apenas quatro anos quando tudo aconteceu, e me mandei do Hawaii logo em seguida.

Agora com 30, pensava nas consequências de reabrir uma ferida, e no fim de tudo, percebi que não tinha nada a perder, muito menos tinha por onde começar. Talvez os arquivos da sede do Cinco-Zero pudessem me ajudar, e no fim do dia, eu poderia fuçar um pouco mais com as regalias que eu tinha como parte da força tarefa.

Vendo que a oficina estava bem limpa, tomei coragem para tirar a capa preta do carro que antes pertencia ao meu pai: Um Camaro SS primeira geração, de 1967, preto. Ele adorava aquele carro, suas fotos com sorriso Orgulhoso e cerveja em uma das mãos ao lado do Camaro, só reforçava minhas poucas lembranças.

Cansada após um trabalho bem feito, decidi deixar a garagem de lado e adentrar minha casa, que cheirava a nova e não tinha pó como antes.

Minha surpresa maior, foi encontrar um homem mascarado na minha sala. Ele fuçava a parede, onde havia um buraco novo, jamais visto por mim em um mês de moradia.

— EI! — Gritei, chamando sua atenção.

Seu rosto virou em direção a mim, e ele ameaçou correr. O homem então puxou do buraco uma caixa de madeira, quase tão velha quanto o corro do meu pai.

Corri até ele, lhe dando um mata leão às pressas. O homem então soltou a caixa, voltando suas atenções a mim. Ele me me acertou com uma forte cotovelada na barriga, e eu inconscientemente, me afastei. Fui pega com um murro no rosto, e logo com chute na barriga. Me entreguei ao chão, e quando o homem misterioso tentou pegar a caixa, lhe deu uma rasteira.

Ele caiu, ainda com as suas mãos na caixa. Me levantei às pressas e o virei para mim, e ele num movimento súbito, conseguiu me atingir com mais um chute, me jogando contra a parede.

Ele era forte, e mais que isso, ele era treinado.

O homem então se levantou, e tentou fugir com a caixa em mãos. Lancei meu braço contra sua garganta, o jogando contra a parede ao lado de uma mesa onde haviam diversas chaves da casa. Com o cotovelo, acertei seu rosto, e finalizei com uma joelhada em seus países baixos. Lhe tirei a caixa, e a Joguei no chão. O homem então me deu um outro murro na barriga, e afastou meu corpo com um empurrão.

IMPLACÁVEL - Hawaii Five-O ( EM REVISÃO 🔴)Onde histórias criam vida. Descubra agora