Após a morte da misteriosa e corrupta governadora do Hawaii, Diana Prince é misteriosamente designada para trabalhar no 5-0. Ainda atormentada e movida pela morte dos pais, a agente aceita o trabalho contando com os recursos que o Hawaii tem, assim...
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Ouvia-se as pássaros, as ondas distantes do mar e a leve respiração de Steve. Sentia-se o sol nascendo, trazendo até meu rosto seu leve calor. Por um pequeno segundo, eu havia me esquecido completam da noite anterior, mas ao sentir os braços de Steve me levando para mais perto de si, as imagens voltaram a minha mente.
- Bom dia... - Sua voz soou calma, e sonolenta com motivo.
- ... Bom dia. - Eu não sabia bem o que dizer. Sentia-me pouco envergonhada, meu coração ameaçava acelerar um pouco mais e entregar o quão estava derretida por Steve.
- Isso é de verdade?
- Isso é de verdade. - Sorri com sua pergunta.
- Hmmm... Se você diz. - Steve me abraçou um pouco mais forte e afundou seu rosto dentre meus cabelos.
- Queria que fosse um sonho? - Me virei para ele, deixando nossos rostos próximos o bastante para um selinho.
- Não... Porquê aí que teria que acordar e isso seria péssimo! - Sorriu ele
- Ah! Bem pensado... - Sorri boba, como se estivesse em êxtase. - Sabe... Talvez a sua tática tenha funcionado comigo.
- ... Minha o que?
- Sua tática! - Fingi total seriedade.
- Do que tá falando, "Prince"?! - Steve entrou na brincadeira.
- Aquela de fingir que não gostava de mim... Olha onde viemos parar com isso!
- O-o... Eu? Eu não fingia nada!
- O que?! - Me fiz de ofendida. - C-como assim não fingia nada?
Steve riu e me puxou para cima de si.
- Você era autoritária!
- Você também!
- E você não aceitava receber ordens.
- É, e você também!
- E...
- Melhor você beijar, não quero ter que ficar ouvindo sobre tudo de ruim que temos em comum. - Lhe arranquei um selinho de surpresa, que logo se transformou em um molhado e profundo beijo. Me ajustei no colo de Steve e me sentei, sem descolar nossas bocas famintas e apressadas. Suas mãos se desfizeram o fino tecido que cobria meu corpo, e voltaram a deslizar sobre minhas costas nuas. Agarrei seus cabelos sem muita força, agravando nosso beijo a cada segundo. Steve, com um leve movimento, conseguiu tomar o controle da situação. Ele se colocou por cima de mim quando o ar se fez necessário, pausando nosso beijo deixando evidente o quão estava ofegante, assim como eu.
- ... Suas idéias quase sempre são as melhores! - Ele sorriu ao me provocar.
- Quase sempre?
- E-
Steve não pôde retrucar, o conhecido toque do celular o interrompeu.
