Após a morte da misteriosa e corrupta governadora do Hawaii, Diana Prince é misteriosamente designada para trabalhar no 5-0. Ainda atormentada e movida pela morte dos pais, a agente aceita o trabalho contando com os recursos que o Hawaii tem, assim...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Silêncio, suspiros ansiosos e profundos, sorrisos inacabados e tensão. Estávamos ao redor de uma pequena mesa servida de um jantar repleto de esperança e uma pitada de arrependimento. Era claro, Doris McGarrett queria o perdão de Steve, e usaria armas sentimentais para obtê-lo. Ela não precisava de nada daquilo, e apesar de ter abandonado Steve, achei que ele pudesse repensar, reconsiderar e abraçar a oportunidade que a vida lhe deu, a oportunidade de ter sua mãe de volta.
— Estava tudo ótimo, Doris. — Falei ao terminar, acho que na verdade fui eu quem mais falei naquele desconfortável jantar.
— Que bom que gostou, eu... Custei a me lembrar de como era cozinhar e assar batatas. — Ela sorriu, aparentemente orgulhosa de si.
— É, tava... Legal. — Falou Steve com dificuldade, o orgulho certamente conseguira engolir suas palavras.
— An... Seus hematomas estão desaparecendo, querida. — Ela reparou, buscando por algo para dizer enquanto seus olhos buscavam outra direção além dos de Steve.
— É, bem a tempo do natal chegar e eu precisar usar um vestido que combine com essas marcas vermelhas. — Sorri sem jeito.
— Do que tá falando? Você fica linda de vermelho. — Steve disse, não soube se estava sendo verdadeiro ou debochado, mas ele em minha direção.
— Teria que usar roxo com vermelho. — Retruquei.
— Ficaria bom mesmo assim. — Ele disse.
— Vocês... Isso não estava planejado. — Doris cerrou seus olhos ao dizer, nos analisando melhor.
— É... Acontece. — Steve a olhou. — Aliás, isso não tá muito claro...
— Steve! — Tentei o conter.
— Mandaram a Diana pra cá e até pediram ao governador que a deixassem na força tarefa... Mas por quê, Doris? — Ele continou.
— Eu já disse, Steve. Achamos que ninguém a procuraria aqui, lugar onde toda essa guerra começou. E a força tarefa era um bom lugar, tinha um conhecido meu no qual confiei a missão de receber Diana como ela merecia...
— Aconteceu um pouco mais que isso. — Steve a Interrompeu, mas sem pesar o clima como nas vezes anteriores.
— E eu fico feliz. — Retrucou Doris, segura de si e sem abaixar a cabeça para Steve. — Agora... Chega de falar da coelum e de tudo isso.
— É, chega. — Steve concordou.
— Bem... Eu acho que vou indo. — Me levantei.
— Já?! Não quer ficar mais? — Steve também se levantou e perguntou.
— Não, não... Eu preciso dormir um pouco, esses últimos dias tem sido bem cansativos.
— Eu bem sei. — Steve sorriu desanimado. — Só me espera tirar essa roupa que eu te levo, tá bem? — Ele saiu andando, mesmo sem uma resposta.