Assim como seu pai, (S/n) fazia parte de uma das máfias mais procuradas e grandes da Califórnia. Sabia de seus riscos por fazer parte desse mundo de máfias e gangues. Sabia que a qualquer momento um deslize poderia custar sua vida, a vida de quem ama, ou a sua reputação.
(S/n) sempre teve reputação de rebelde. Prometeu a si mesma jamais se apaixonar após uma desilusão amorosa de sua adolescência. Mas talvez o destino e o coração pregam peças –– ou melhor, eles sempre pregam peças.
— Você tá me ouvindo, (S/n)? — a voz de Caleb e o barulho alto que mão do garoto fez assim que foi batida na mesa, faz a garota olhá-lo assutada.
— Porra, Caleb — reclama. — O que você quer? — ela berra.
— Quero que você se concentre! David já irá ficar puto com você por não ter certificado que o armamento estava completo — ele bufa.
— Foi um descuido. Prometo não repeti-lo — ela começa a ler os papéis em sua frente.
— Você falou isso a dois descuidos atrás, (S/n) — ele senta na cadeira em frente a garota.
— Me erra, McLaughlin — ela bufa e volta a ler. — Aliás, Heaton já havia feito isso para mim.
McLaughlin ri da irritação da garota, mas logo encerra a risada assim que a porta da sala é aberta por David.
— (S/n)! — ele grita, o que faz a garota pular na cadeira e virar para trás. — Você não verificou o armamento de novo? — ele fecha a porta bruscamente.
— Heaton fez isso para mim — ela dá de ombros e se vira.
David olha Caleb e faz um sinal para o mesmo se retirar. Caleb apenas assentiu e olhou para (S/n), que apenas piscou o olho direito. Assim que Caleb se retira, David se senta de frente para a garota.
— (S/n)? — a garota não lhe dá ouvidos. — (S/n). — ele aumenta o tom de voz. — (S/n)! — grita.
— Que foi, porra? — ela exclama.
— Eu sou seu pai, você poderia...
— É, eu sei que você é meu pai, David — ela pega os papéis e se levanta. — O que você quer?
— Cuide dessa sua rebeldia, minha filha — ele se levanta. — Sabe que não tolero falta de respeito, muito menos vinda de você.
— Sabe que herdei essa rebeldia de você. — ela sorri.
— De fato, mas não irei tolerar isso. — ela revira os olhos. — Nem essa revirada de olhos.
— Tá, tá — bufa. — Já entendi.
— Vou te passar sua próxima tarefa — ele se senta novamente.
— Não é necessário — ela comenta.
— Você nem sabe o que vai fazer... — ela o interrompe.
— Irei me infiltrar numa casa noturna para descobrir informações secretas de outras máfias e mais algumas coisas que vierem ao longo da conversa... — ele a olhou, espantado. — acertei?
— Como você... — ela vai com o olhar para os papéis em seus braços. — Andou mexendo nas minhas coisas de novo, (S/n)?
— ela coça a nuca. — Fiquei curiosa — ele bufa.
— Ok, já que sabe seu objetivo, quero que comece a treinar com McLaughlin amanhã assim que chegarem do internato — ele já sabia que (S/n) iria protestar e a interrompeu. — Sem protestar. — ele acende um charuto e vira sua cadeira de rodinhas, ficando de frente para o enorme quadro de uma bela mulher.
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The Boy | Finn Wolfhard |
Romance[Concluída] (S/n) sabia dos riscos de participar de uma das máfias mais procuradas de toda a Califórnia. Risco de ser pega, risco de acabar se ferindo - tanto emocional como fisicamente -, risco de ser obrigada a escolher um lado. Finn Wolfhard tamb...