Sobre essa musiquinha maravilhosa aí na mídia, SKSKSKSK, coloquem ela quando aparecer isso (•••), ok? Ok.
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Participar de uma máfia tinha suas consequências, principalmente quando se morava em uma cidade onde o que mais tinha, era isso. Quando se participa de uma máfia, você tem amigos e inimigos. Seus inimigos podem ser pessoais — pelo simples fato de terem tido uma relação amorosa que não deu certo ou algo do tipo — e profissionais — por outra máfia fazer mais sucesso que a sua. Em relação a Winona Ryder, para mim, era pessoal, pois, em sua máfia, havia as pessoas que eu jamais queria ver novamente.
— Sem showzinho, (S/n)! — meu pai exclamou.
— Então, me responde o que te perguntei. — cruzei os braços.
— Vamos pra minha sala. — ele olhou Winona, que apenas assentiu, depois virou o olhar para mim. — Você também.
Bufei e revirei os olhos, assentindo. Quando vejo que Winona e David já estavam no corredor, olhei para Caleb, que apenas levantou as mãos em rendição, já sabendo o que eu o que meu olhar significava. Vou em direção ao corredor, seguindo para a sala de David. Quando entrei, ele olhou para mim e aponto para a poltrona vaga ao lado de Winona.
— Bem, Winona ficou sabendo o que aconteceu com Jack. — começou assim que eu me sentei em sua frente.
— Ok. E... — balancei a mão, na intenção de demonstrar para ele continuar.
— Aconteceu o mesmo com uma integrante de minha máfia. — olhei para ela. — Eu e David temos certeza que coincidência é uma das últimas coisas disso.
— Aconteceu com quem? — questionei.
— Maya.
Abaixei o olhar. Maya e eu nunca conversamos muito, mas eu sabia que ela era divertida. Quando comecei a namorar Lucas, Maya, Sadie e eu sempre ficávamos unidas. Maya, quando soube o que aconteceu entre mim e Lucas, apenas se "despediu" de mim, indo embora com Lucas. Ou seja, nunca mais nos vimos.
— Sinto muito... — murmurei. Ela assentiu.
— Winona, assim como eu, desconfiou que não fosse coincidência e veio até mim. E... bem... desconfiamos de quem tenha feito isso. — ele franziu os lábios.
— Não posso negar que desconfio de alguém também. — suspiro.
— Mesmo? — assenti. — Quem?
— Mackenzie Frances.
— Pelo visto, não era só nós, Harbour. — Winona e David se entreolharam.
— Pera, vocês acham que é ela?
— Bem, quando houve o assassinato de Maya, nós estávamos na mansão Frances. — Winona comentou. — E eu sempre soube que Mackenzie nunca gostou da Maya.
— Por quê?
— Maya sempre foi afim de um dos membros de minha máfia, o mesmo que Mackenzie ficou por um tempo. — arregalei os olhos.
Puta que pariu.
— (S/n)? — o olhei. — Mas, e você? Por que acha que foi a Mackenzie? — debruçou seus braços na mesa.
— Ela me barrou na festa. — comecei. — Disse para mim ficar fora de seu caminho. Não entendi por que, mas não liguei naquela hora. — dei de ombros.
Na verdade, eu sabia exatamente o porquê ela me querer fora de seu caminho. E o motivo tinha nome e sobrenome.
— Você não faz ideia do por quê? — Winona questionou.

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The Boy | Finn Wolfhard |
Romance[Concluída] (S/n) sabia dos riscos de participar de uma das máfias mais procuradas de toda a Califórnia. Risco de ser pega, risco de acabar se ferindo - tanto emocional como fisicamente -, risco de ser obrigada a escolher um lado. Finn Wolfhard tamb...