Finn
–– Quê? Como que eles estão em outro país, Chosen? –– questionei, irritado.
–– É o que o localizador tá dizendo, Finn! –– exclamou, irritado.
–– Certeza disso, Chosen? –– ouço David questionar.
–– Absoluta.
–– David suspirou. –– Ótimo. Vamos retornar. –– ele faz sinal com a cabeça.
–– Mas e eles? –– Noah apontou para alguns homens amarrados no canto do corredor.
–– Divirtam-se, garotos. –– ele se retirou.
Saio da sala de monitoramento, observando Noah e Caleb atirarem na cabeça dos homens amarrados. Me encosto na parede, esperando que eles parem e me vejam.
–– Quando ele disse "divirtam-se" –– eles me olham. ––, não achei que vocês iriam levar a sério. –– rio.
–– Não brincamos em serviço. –– Caleb guardou sua arma.
Faço um movimento com a cabeça, vendo eles se aproximarem e descerem as escadas comigo.
Mesmo já sabendo onde ela estava, eu estava extremamente nervoso, pensando em mil e uma coisas que podem ter acontecido com ela. Tanto que nem reparei que minhas mãos estavam tremendo, apenas descobrindo quando Noah as segurou com uma mão, estalando os dedos em minha frente com a outra.–– Finn, se acalme! –– ele pôs uma mão no meu ombro. –– Nós vamos encontrá-la bem e viva, ok?
Fechei os olhos, respirando fundo e assentindo.
Assim como eu, Noah e Caleb, o restante começou a entrar nas vans, junto com as rodas que começavam a se mover.
Como eu estava sentado ao lado da janela, percebi que o caminho não era para a mansão.–– Pra onde estamos indo? –– Noah questionou, provavelmente pensando o mesmo que eu.
–– Para a garagem. –– Harbour respondeu, sem nem olhar para nós, apenas colocando o celular no ouvido.
–– Garagem? –– franzi o cenho.
–– Nossa máfia tem uma garagem cheia de carros, motos, jatos, helicópteros e outros automóveis. –– Noah me olhou.
–– Não temos tempo a perder. –– olhei para David, que falava ao telefone. –– Deixe o jato maior e mais veloz preparado para vôo. Chegamos em trinta minutos. –– ele guardou o celular e se virou. –– Vamos direto para Londres. Recarreguem as armas e arrumem os coletes. –– todos assentimos.
Pego meu fuzil, colocando um silenciador e recarregando o mesmo. Paro quando senti uma mão em meu ombro, me fazendo olhar o garoto ao meu lado.
–– Descansa um pouco, Finn. Eu termino pra você. –– ele pegou a arma em minha mão.
–– Obrigado, Noah. –– sorrio.
Confesso que eu realmente precisava descansar, nem que fosse um cochilo de dez minutos. Não durmo há dois dias, o que me fez criar enormes olheiras abaixo dos olhos. Encosto minha cabeça na janela, relaxando o corpo e fechando os olhos, pensando que eu iria cochilar por dez minutos. Bem, dez minutos que passaram voando assim que acordei de supetão, olhando para os lados e percebendo que já estávamos no avião.

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The Boy | Finn Wolfhard |
Romansa[Concluída] (S/n) sabia dos riscos de participar de uma das máfias mais procuradas de toda a Califórnia. Risco de ser pega, risco de acabar se ferindo - tanto emocional como fisicamente -, risco de ser obrigada a escolher um lado. Finn Wolfhard tamb...