(S/n)
O fato de querer o corpo de Mackenzie Frances a sete palmos da terra, sendo ele mesmo colocado por mim, não saia da minha cabeça. Mas preciso me acalmar, preciso pensar sobre como e quando vou fazer. Faço tudo por impulso, ou seja, se fazer o que estou pensando por impulso, posso trazer mais mortes. David me ligou mais três vezes, depois parou, mas não desistia de tentar me alcançar. Tive sorte que o Audi era muito mais veloz que uma simples BMW.
Assim que avistei a fachada da casa, estacionei o carro em frente a ela, saindo do mesmo e correndo para a floresta, não ligando se deixei a porta do carro aberta. Começo a caminhar pela floresta, aflita, procurando um lugar que eu não ia a muitos anos. Já praticamente no meio da floresta, avisto a pequena casa na árvore que David construiu para mim e Jack. Estava velha, mas ainda estava inteira. Subo a pequena escadinha que ela tinha, já abrindo a pequena porta de madeira e olhando dentro da casa.Limpa?, me questionei mentalmente.
Estranhei, já que havia muito tempo que não vinha aqui. Termino de subir a escadinha, já dentro da casa e de pé. Ela não possuía teias de aranha, pó ou cheiro de mofo. Minhas conclusões foram tiradas no momento em que vi um bilhete.
"É, foi eu que limpei ela. De nada :)
- J.D.H"Sorrio, olhando para trás e vendo que ainda havia os dois pequenos bancos em que eu e Jack sentavamos para discutir sobre como foi nosso treinamento durante o dia. Me sentei no banco em que havia as iniciais dele, sorrindo e apreciando a vista que a pequena janela em minha frente me proporcionava.
[...]
Não voltei para a mansão o dia inteiro. Fiquei na casa da árvore, no lago, passeando e derramando pequenas lágrimas que estavam acumuladas. Já eram seis horas da tarde, o sol já estava se pondo, o que fez a floresta ficar cada vez mais escura. Caminho calmamente até a mansão. Estava tudo em silêncio, o que eu estranhei, já que tinha que preparar tudo para o enterro de Jack.
Me aproximo da porta de entrada, a abrindo e dando de cara com todos sentados nos enormes sofás da sala, exceto David.–– (S/n)? –– ouço a voz de David. –– É você? –– pela distância, imaginei que ele estivesse no corredor de sua sala.
–– Não! Um assassino com machado, obrigada por perguntar. –– digo, sarcástica, fechando a porta e indo até a escada.
–– Onde estava?
–– me encosto no corrimão e o encaro. –– Castelo Harbour. –– ele assentiu. –– É isso? Posso ir?
Ele pareceu pensar, mas assentiu. Observo Finn atrás de David, trocando um olhar rápido com o mesmo. Termino de subir as escadas, indo até meu quarto e o trancando. Ficar na floresta o dia inteiro me desgastou, então, retiro a roupa que usava, indo até o banheiro e ligando chuveiro.
Finn
Assim que chegamos na mansão, avistamos apenas o Audi que (S/n) dirigia, mas não ela.
–– Onde aquela garota se meteu? –– David questionou, irritado.
–– Talvez tenha ido no lago. –– Noah sugeriu.
David ia em direção a floresta, mas foi parado por Murray.
–– Meu irmão. –– David o olhou. –– Sei que é difícil, mas dê um tempo para ela.

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The Boy | Finn Wolfhard |
Romantizm[Concluída] (S/n) sabia dos riscos de participar de uma das máfias mais procuradas de toda a Califórnia. Risco de ser pega, risco de acabar se ferindo - tanto emocional como fisicamente -, risco de ser obrigada a escolher um lado. Finn Wolfhard tamb...