Confusões

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Goku ficou surpreso com os ataques de Vegeta, pois não pensava que ele seria tão traiçoeiro e o agredisse quando estivesse distraído. O pai de Gohan imediatamente levantou-se do chão e encarou o príncipe dos sayajins que o olhava de forma mortal.

- Ora, ora! Você pensou mesmo que eu ia me esquecer do que prometi? – Questionou com desdenho o pai de Bra, se preparando para atacar novamente.

- Humm você é muito rancoroso Vegeta, mas a pergunta que você tem que fazer é... será que Kakaroto vai me deixar bater nele o quanto eu quiser? – Indagou o moreno um pouco alterado e em posição de defesa.

- Seu verme maldito! Você dormiu com a minha filha e agora vem querer se dar de bom para cima de mim? – Perguntou alterado o esposo de Bulma, apertando os punhos e elevando seu ki.

- A Bra já é maior de idade, Vegeta, dê uma folga para ela, deixei-a fazer suas próprias escolhas – Retrucou o moreno analisando a face de seu oponente, que de repente o atacou novamente ainda mais furioso.

Goku se defendeu de todos os golpes desferidos pelo pai de sua amada, sem hesitar ele aproveitou a brecha que Vegeta deu, por estar cego pela ira e o acertou de forma precisa alguns socos na lateral esquerda do corpo, chegando a quase quebrar algumas costelas, pelo tamanho da força que colocou no punho. Indignado em estar apanhando de seu rival, o príncipe dos sayajins se transformou em super sayajin blue e atacou Goku com um gancho no queixo e um soco no estômago, um pouco atordoado o moreno também se transformou em super sayajin blue e mandou uma kamehameha no marido de sua amiga, que rebateu com as mãos. A luta era de igual para igual, os dois já começavam a se cansar e a sangrar.

Bra estava muito aflita com a situação que presenciava. Tudo aquilo a deixava com o coração na mão. Nem sua mãe que estava gritando para que seu pai parasse não estava conseguindo chamar atenção dele, isso mostrava que seu genitor encontrava-se totalmente obcecado em tirar sangue de Goku. Já não sabendo o que fazer, a garota começou a pensar numa pessoa que podia acabar com aquela luta e restabelecer o equilíbrio das coisas, de imediato lhe veio em mente o sacerdote anjo, esse estava absorto em seus pensamentos analisando a luta a sua frente. Sem saída, a jovem decidiu se aproximar de Whis e lhe implorar ajuda, quando estava quase próxima a ele, este rapidamente a encarou, isso surpreendeu a moça, que não esperava aquela ligeira atitude, como se o sacerdote estivesse totalmente em alerta.

- Bra, eu posso fazer algo por você? – Inquiriu o anjo do sétimo universo de forma curiosa.

- Pode! Você poderia parar essa briga ridícula entre os dois? - Indagou apreensiva.

- Claro que posso! Sob uma condição! Está disposta a pagar o preço? – Inquiriu sério o filho do sumo sacerdote.

- O que você quer? Alguma comida exótica? – Bra perguntou atenciosa.

- Não! Eu quero um beijo seu! – Sussurrou bem próximo a jovem que arregalou os olhos ao escutar o que ele queria.

- Um beijo? – Pediu perplexa.

- Sim, um beijo de língua, no qual você vai me corresponder e não ficar igual uma boneca, que não se mexe, eu quero algo quente – Murmurou o anjo com um sorriso nos lábios, ao ver a reação da garota.

- Mas eu estou apaixonada pelo Goku, não posso trair ele – Rebateu indignada.

- Então podemos ficar aqui quietos e assistir eles se matarem. E não falta muito pra isso – Alertou de forma astuta, esperando uma reação da moça, que como esperado não tardou.

- Está certo! Eu dou o beijo, porém tem que ser em segredo. Goku não pode saber – Bra concordou com os termos um pouco contrariada.

- Eu irei lhe cobrar... não se esqueça! Como agora temos um acordo, vou lhe ajudar com aqueles dois teimosos – Avisou antes de seguir para onde estavam os dois sayajins.

Whis durante a pequena trajetória foi pensando em como aquela briga tinha vindo a calhar, tudo pareceu conspirar para que ele se aproximasse de seu alvo, nunca precisou correr atrás de alguém antes, pois todas se jogavam aos seus pés, aquela pequena inversão de papéis o deixava excitado. Ao chegar próximo a Vegeta e Goku, o sacerdote anjo pigarreou para chamar a atenção de ambos, que até então se encaravam com ódio.

- Acho melhor vocês pararem com essa briga besta, senão não irá sobrar energia para o treinamento amanhã – Ralhou o anjo fazendo uma cara bem séria.

- Cai fora Whis! Deixe a gente resolver esse problema, não nos atrapalhe – Rosnou Vegeta impaciente.

- Não se intrometa na nossa luta! – Goku estreitou os olhos.

- Já que vocês não me dão nenhuma alternativa, vou ter que tomar alguma atitude – Murmurou o anjo do sétimo universo consternado antes de socar a face dos dois sayajins com quase toda a sua força, deixando de imediato os dois desacordados.

Após o feito, o sacerdote carregou um sayajin em cada braço e os jogou no chão perto de seus familiares, que os levaram para dentro da mansão dos Briefs, para cuidados médicos, pois estavam muito machucados.

Passou-se duas horas desde a confusão e Goku começava a acordar lentamente, ele encontrava-se deitado na cama num dos quartos de hóspedes da mansão. O moreno sentiu-se todo dolorido ao tentar espreguiçar-se, ainda um pouco tonto percebeu que sua roupa de treino tinha sido substituída por uma calça e camisa de moletom. Suspirou e tentou levantar da cama, no entanto sentiu certa dificuldade em seus movimentos, com certeza precisaria comer uma semente dos deuses mais tarde. De repente um barulho fez com que Goku olhasse para a porta, era Maron que adentrava sorrateiramente no recinto, ao vê-la o moreno ficou sério.

- O que faz aqui Marron? – Inquiriu na defensiva.

- Vim lhe ver meu amor! Estava com saudades de você, de nossas noites – Sorriu a loira começando a tirar o vestido ficando somente de roupas intimas.

- Vá embora! Já terminamos o nosso relacionamento, estou com outra pessoa – Revelou o pai de Gohan incomodado com a certa proximidade da garota.

- A Bra? Não me faça rir Goku! Você gosta de mulher selvagem na cama, que sabe dar prazer e não uma princesa indefesa, sem sal – Sussurrou a jovem de madeixas douradas sentando no colo do sayajin, que ficou assustado quando sentiu uma fisgada em sua virilha.

- Cai fora garota! – Silvou o pai de Goten de forma perigosa.

- Você não vai me afastar dessa vez. Você é meu! – Falou a filha de Kuririn decida, antes de beijar o moreno nos lábios e aprofundar o beijo.

Não muito longe dali, Bra saiu de seu quarto de forma cuidadosa e seguiu até onde seu amado se encontrava. Quando estava quase próxima da porta do dormitório dele, ouviu uns gemidos, imediatamente estreitou os olhos e entrou ligeiramente tomada pelo ciúme. Bra teve uma grande surpresa ao mirar a cama, fechou os punhos em fúria em reação à cena comprometedora que se apresentava a sua frente.

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Continua

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