Hangover Of Love

20. Couple

20. Casal

Long Beach, Los Angeles, California - USA - Fevereiro, 2015 às 07h40 AM

Point Of View Finlay Kristen Carter

A claridade do quarto do meu me incomoda ao extremo e resmungo alguns palavrões. Inferno. Por que toda manhã tem que abrir essas janela? E pior, eu estou dentro do quarto! Merda. Eu me levanto e em passos lentos, me arrasto até a porta do quarto, indo em direção ao meu quarto. A única coisa que tenho para fazer é me arrumar e ir para o inferno. Ótimo.

Pelo menos hoje tenho apenas três aulas. Graças a Deus.

— Posso saber qual o motivo pelo qual você está batendo porta, Finlay Kristen? — A porta do meu quarto é aberta, e sorrio forçado. — Acorda para a vida, garota. — Rebate e me entrega minha calça legging. — Bom dia, primeiramente. — Diz, e se aproxima de mim. — Se arrume e venha tomar café, ok?

— Yeah. — Sorrio de lado. — Vou apenas tomar banho. Será rápido. — Afirmou e me viro. — Não irei demorar.

Os meus passos são lentos para ao banheiro e o vejo concordar. Apesar de eu ter reclamado da claridade do dia... Reparo que o dia não está azul e aberto como sempre. As nuvens estão sobrecarregada, apesar de não aparentar chover e suspiro. Isso é ótimo! Pelo menos poderei usar um moletom e calças quentes.

— Hm... Bom dia. — Tally me assusta, e arregalo os olhos, a olhando seria. — Yeah, eu sei, eu sempre te assusto. — Sorri, e reviro os olhos. — Porém, pense pelo lado bom... Não apareci às 05h50 da manhã, uh?

— Você tem problemas! — Afirmo e reviro os olhos. — Você tem sérios problemas. — A vejo rir, e nego. — O que você está fazendo aqui, Tallyene? — Pergunto, e a olho de sentar em minha pia. — Você... Está de pijama?

— Oh, yeah! — Resmunga, deixando claro que está aqui por algum motivo. — Acordei com mensagens do seu pai. — Confessa, e franzo o cenho. — Ele está preocupado, não sei. Ele quer saber como você está se sentindo.

— E por que disso? — Pergunto confusa, e ela me analisa. — Eu acabei de acordar, Tally. Não sei do que vocês estão falando, no caso.

Seus olhos continuam me avaliando, e molho meu cabelo, desviando dos seus olhares. Eu não me lembro ao certo de ter falado algo demais para meu pai, além de como me sinto insignificante na vida de alguém. E esse alguém não era Justin, no caso. Ele foi apenas... Um gatilho para que eu entendesse.

— Estou bem. — Dou de ombros. — Ontem foi outro dia e é passado, então... Estou de boa. Hoje.

— Como foi o seu encontro com Justin ontem? — Pergunta curiosa, e cruza os braços. — Você chegou tarde, uh? E disse que não gostou de comer japonês, então...

— Yeah, foi legal. E não gostei de comer japonês, mas... Comemos pizza. — Sorrio. — E ficamos um tempo no parquinho aqui perto. E acabou. Vim para casa e...

— Você não é insuficiente. — Diz de uma vez. — Justin te fez... Algo? — Questiona, e nego. — Ele falou algo ou aparentou algo? — Nego novamente e seus olhos me analisam. — Então... O que aconteceu para você se sentir tão menos? O que aconteceu para você sentir que você não é suficiente para ninguém?