1. Some things never change.

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1. Algumas coisas nunca mudam

Long Beach, Los Angeles, Califórnia - USA, Fevereiro, às 05h00 AM

Point Of View Finlay Kristen Carter

Pela quarta vez, após quatro dias seguidos: O maldito despertador voltou a tocar 25 minutos antes do meu horário de acordar. 25 minutos antes. Vinte e cinco. E isso porque eu avisei ao meu pai e ele disse que havia resolvido o problema. Uhum. Estou vendo o conserto.

Com pouca vontade, eu me sento na cama e nego. Não é possível que isso esteja acontecendo. Não hoje. Não agora. Os meus olhos encaram bem o relógio ao meu lado, e encaro 05h50 da manhã. Misericórdia, senhor. São cinco e cinquenta da manhã. Por que isso continua acontecendo? Por que?

A porta do meu quarto é aberta e eu nego de primeira. Até parece que 05h50 da manhã, é um horário aceitável para mim. Não. Definitivamente, não é aceitável para mim. Meu pai sorri de um jeito culpado, e reviro os olhos. É, e isso porque você deu um jeito, uh?

É, parece que continua algo errado — Diz baixo, e reviro os olhos. É mesmo? — Vou dar outro jeito nisso, uh? Não se preocupe, bebê.

Sem uma condição boa para rebater, eu apenas me levanto e me olho no espelho. 25 minutos de sono mudam muita coisa em meu dia. Ainda mais nas sextas-feiras, que a minha primeira aula é o meu treino. Yeah.

— Bom, vou sair cedo para trabalhar hoje. Quer uma carona? — Pergunta risonho e levanto às sobrancelhas — Podemos tomar café juntos e em seguida eu te levo para a escola.

Yeah, pode ser. Mas...por que vai sair mais cedo?

Tenho um carro para entregar agora cedo — Justifica e concordo — Se arrume rápido então, ok? Para podermos tomar café antes de sairmos.

Isso me faz bufar e me encaro no espelho com bastante firmeza o meu reflexo completamente acabado. Putz, o que está acontecendo comigo? Meu pai chama por meu nome em lugar da casa, e eu o ignoro, entrando diretamente no banheiro e tirando o meu pijama. Tudo bem. Se for para acordar cedo, então que eu fique disposta a isso, uh? Não vai mudar muito coisa mais.

Eu me enrolo na toalha por breves segundos, e encaro a minha gaveta vazia. Certo, agora fodeu. Será que o meu pai lavou as minhas calças de ginástica? Por alguns instantes, eu fecho os olhos e bufo frustrada ao pensar negativo. Porém, me lembro que essa semana a máquina estava ligada.

Ok, tudo bem.

— Pai? — O chamo, implorando a Deus que...— Você lavou as minhas calças de ginástica?

O silêncio absoluto me faz bufar. Quais são as chances de eu ter alguma calça perdida por meu armário? Yeah, nenhuma. Putz, e agora?

— É, eu estou definitivamente fodida.

A porta do quarto é aberta e encaro Tally. Em suas mãos há uma calça legging lavada e sorrio. Yeah, o meu pai é incrível, uh? As sobrancelhas da minha melhor amiga se levantam e seus olhos se reviram após notar o meu desespero com a situação.

Hangover Of LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora