Hangover Of Love

36. Sick

36. Doente

Long Beach, Los Angeles - California - 2015,
às 20h00 PM

Point Of View Finlay Kristen Carter

A sensação de rir a vontade e de se sentir confortável com alguém é única, e nesse momento, eu me sinto bem. Andrew me faz rir como uma idiota e a gente se analisa, com ele desviando os olhos para o céu, enquanto se deita no gramado de minha casa.

Hoje foi um ótimo dia.

Resolvi aceitar seu convite para almoçar, por mais que fosse por outras intenções, e com isso, acabei me sentindo meio... Estranha. Andrew é tão legal e gentil, que só de imaginar que os garotos estão desconfiando dele, me faz bufar e pensar em como fui idiota de entrar nessa pilha.

O almoço foi super agradável e acabou que fomos para o shopping e decidimos ver 3 filmes seguidos. E bom, com isso não preciso nem dizer que o dia passou mais rápido que eu imaginava.

Boom. Saímos do shopping e já estava noite.

— Passamos o dia juntos. — Comento, o fazendo rir. — Foi bem legal. — Confesso e seus olhos me analisam. — Você não quer entrar? Beber uma água ou... Eu preciso tirar esse tênis. — Aponto para meus pés e sua cabeça se mexe em sim. —

— Bom, também podemos pegar a Sushi e dar uma volta com ela. — Sugere. — Não faz mal, eu acho.

A gente se encara e concordo, andando ao seu lado. A casa está vazia, apenas com minha cachorra deitada no sofá. O filhotinho mais bonitinho do mundo! Sem dúvidas. Andrew a pega e ando em direção à cozinha, pegando um copo de água para o mesmo.

— Preciso passar a pomada em meus ombros. — Reviro os olhos e Andrew concorda. — Insolação, acredita?

— Isso é grave. Você não passou protetor solar por que?

Eu reviro os olhos e me sento ao seu lado. Sua mão toca minha perna e o analiso. Eu conheço esse olhar e a tentativa de alisar a coxa para me seduzir. Justin faz isso.

Sua boca se aproxima da minha e o beijo eu aceito.

Bom, e sua mão boba também.

Seguro em seu rosto, acariciando sua bochecha, e sinto sua mão no botão do meu short. Espera, rápido assim?

— Hm... Andrew? — Sorrio e me afasto. — Rápido, uh?

Seus olhos me analisam e ele nega, sorrindo e se levantando.

O que?

— Vamos levá-la para andar, uh? Está ficando tarde e...

— Yeah, claro.

Sua mão me puxa e reviro os olhos.

— Não é o melhor momento. — Afirma e segura em minha cintura. — Mas podemos pensar.

Eu faço bico e seguro em seu rosto. Seus lábios se aproximam dos meus, e por mais que o beijo seja bom, nossos lábios demoram se encaixarem, e eu quase desisto de mais um beijo quando vejo nossos lábios sem ritmos.