Convite ao pecado

Nova chance

Levei uma semana pra procurar a Mel, mas isso não significa que eu não me importo, e sim que eu a conheço o suficiente pra saber que precisava lhe dar um tempo pra pensar melhor, assim ela estaria disposta a me aceitar de volta. No sábado de manhã fui até a casa dela. Já tinha enviado um buquê de rosas pra preparar o caminho, mas isso não amenizava meu nervosismo. Toquei a campainha e aguardei alguns minutos. A porta se abriu e ela apareceu, usando um vestido florido e descalça. Meu coração disparou, naquele momento tive novamente a certeza de que ela é a mulher da minha vida.

- Oi amor!- Eu disse, no melhor estilo cara de pau, como se nada tivesse acontecido.

- Eu pensei que tinha sido bem clara na nossa última conversa. O que você está fazendo aqui?- Ela respondeu, mais brava do que imaginei que estaria.

- Mel eu sei que vacilei com você, não deveria ter agido daquela maneira, mas não podemos jogar dois anos de felicidade no lixo. Me perdoa, se você me aceitar de volta, eu prometo que não vou repetir o meu erro.- Disse, cruzando os dedos.

- Não Tom, você me machucou muito. Não valorizou a confiança que eu tinha em você, mentiu pra mim. Eu não vou conseguir confiar em você novamente.

- Amor me perdoa, eu só fiz aquilo porque se eu contasse a verdade você ia ficar chateada comigo. Mas o que aconteceu foi que uma amiga da Patrícia ligou pra dizer que viu o ex dela aos beijos com outra mulher e ela ficou muito abalada, estava aos prantos, eu não podia deixá-la sozinha naquele estado. Então eu fui dar uma volta com ela Se eu contasse a verdade você ia ficar chateada. Mas não aconteceu nada entre a gente, eu juro. Volta pra mim.- Disse e fui me aproximando dela.- Nosso casamento é daqui há algumas semanas, e a gente sempre se deu tão bem. Eu te amo minha abelhinha, não existe ninguém além de você na minha vida. Eu jamais abriria mão de você, por ninguém. Me dá mais uma chance.- A medida que ia falando, percebi a Mel amolecendo, até que a abracei e senti que ela era minha novamente.

- Promete que não vai mais sair com aquela mulher, ela está atrapalhando nosso relacionamento.- Pediu, minha noiva, ainda abraçada a mim.

- Amor nós somos apenas amigos e ela está passando por um momento difícil, não posso dar as costas pra ela.- Ao ouvir isso, Mel se afastou de mim e entrou em casa. Eu a segui e fechei a porta.

- Antony você mudou muito depois que começou essa amizade com aquela piriguete, e eu não gostei nem um pouco da mudança.

- Ok! Eu prometo que me afasto dela, não fica brava comigo. Vem cá.

Abracei-a novamente. Minha noiva linda. Beijei-a expressando toda saudade que senti. Enquanto nos beijávamos encostei-a na parede e aproximei nossos corpos, ela correspondia o beijo e, de vez em quando, dava leves mordidas. Isso serviu como incentivo pra que eu continuasse. E eu continuei. Pressionei o quadril em sua direção e ela fincou as unhas nas minhas costas. Interrompi o beijo e fui aspirando seu cheiro do pescoço até a orelha, onde comecei a mordiscar. Fui suspendendo o vestido e...

- Amor pára.- Mel interrompeu o trajeto de minhas mãos.

- É só um pouquinho, a gente não vai fazer nada de mais.- com essas palavras ela me deixou continuar. E dessa vez, eu fui até o fim.