Convite ao pecado

Novas possíbilidades

Oi pessoas, faço minhas as palavras da minha amiga Gabriela: Demorou, mas saiu. Kkkkk desculpem a demora, minha fonte de inspiração anda meio escassa, mas apertei, apertei até que saiu algumas linhas. Espero q gostem. Bjoooos :)

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- O que o gato queria?- Luisa me perguntou toda animada.

- Me convidou pra almoçar.- Respondi sem muito entusiasmo.

- Você não brinca em serviço.- Ela disse rindo.

- Boba! Eu não quero nada com esse cara.

- Mel relaxa, é só um almoço. Aproveita e tenta se distrair um pouco.

- É. Talvez você tenha razão. - Digo, rindo, meio sem graça.- Vamos ver no que isso vai dar.

- Já pensou se vocês dois se apaixonam e se casam? Pra ficar mais perfeito, só faltava o Antony quebrar a cara com aquela piriguete e voltar com o rabinho entre as pernas, pedindo perdão, querendo voltar.- O sorriso estampado em seu rosto, revelava o quanto ela desejava que seu devaneio se tornasse realidade.

- Deixa ele pra lá Lu.- Pedi, com o coração apertado.- Mas até que seria muito bom mesmo.- Completei rindo.

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A manhã passou voando, essa é uma das vantagens de estar cheia de trabalho, não há nada melhor pra distrair a mente. Ás vezes meus pensamentos voavam até o Antony e o meu coração apertava com as lembranças, mas estava disposta a qualquer coisa pra tirar aquele idiota da minha cabeça.

- Vamos linda.- Uma voz masculina sussurrou em meu ouvido. Eu estava tão distraída que me assustei e num impulso, acertei o rosto do Pedro com um tapa. Quando me virei e percebi o que tinha acontecido não resisti, ri até a barriga doer. Ele ficou meio perdido a princípio, mas depois se juntou a mim nos risos.

- Desculpa, eu me assustei. - Disse assim que me recuperei da crise de riso.

- Não tem problema. Vamos, antes que você me acerte novamente.

Fomos em um restaurante próximo à empresa. Eu estava um pouco retraída com o Pedro. Não sei se era timidez ou implicância mesmo, mas demorou um pouco pra que o clima tenso que pairava entre nós se dissolvesse. Pedro fazia o tipo galanteador e isso me constrangia um pouco.

- Seu noivo não tem medo de te deixar sair com um cara irresistível assim como eu?- Ele perguntou, enquanto comíamos, com um sorriso safado direcionado para mim.

- Como?- Noivo? Esse cara só podia estar me zoando.

- Você está usando uma aliança na mão direita, o que significa que você está noiva. E se eu tivesse uma noiva linda como você, não ia dar o vacilo de deixá-la sair sozinha com um homem que eu não conhecesse.

Pois é, eu não tinha me dado conta de que ainda estava usando a aliança que o Antony me deu. Ela estava no meu anelar direito a tanto tempo, que era praticamente parte de mim. Ia doer, mas eu precisava me livrar daquele pedacinho de metal que carregava tantas lembranças.

- Ah! Isso aqui é só pra afastar a aproximação de possíveis pretendentes.- Respondi, tentando despistar.

- Huum então se me falou a verdade, significa que que eu sou um "possível pretendente" que te interessa.- Que sorriso hipnotizante!

- Não. Significa que você é um "possível pretendente" que não oferece ameaça.- Menti.

- Isso é o que veremos.