Joguei meu ioiô para a maçaneta da porta de emergência e me puxei para ela. Contei até 3. Era hora de ser uma super heroína. Chutei a porta com força e adentrei a sala. Ainda tinha uns 5 homens armados lá dentro.
- Oi, rapazes! - acenei para eles. - Que tal uma briga de mulher pra mulher?
Eles se entreolharam e me encararam.
- Só não fiquem apaixonados!
Me movimentei dando cambalhotas entre as mesas até pular e acertar o ioiô na cara de três deles. Cai atrás da mesa da professora. Os dois homens que sobraram começaram a atirar. Joguei a cadeira em cima deles, dei a volta na sala, pulei uma mesa e acertei um soco na cara de um e um chute na cara do outro, que caiu pra fora da sala. Isso que eu chamo de capa de qualidade! Sai da sala atrás dos outros mafiosos, pulei do segundo andar da escola e cai no pátio. Olhei para todos os lados. Os desgraçados devem estar por perto. Me movimentei um pouco, até ouvir o grito de uma menina sair de uma das portas atrás de mim. O que fazer quando vários caras armados invadem a sua escola e você está vestida de joaninha e não sabe o que fazer? Deveria existir um best seller sobre isso! De repente, tive uma ideia. Voltei na sala, peguei dois caras de lá e os arrastei escada abaixo. Peguei a arma de um e atirei para cima. Eu não estava brincando. A porta da enfermaria se abriu, e saiu de lá um cara alto, negro, usando terno e calça escuros, com olhos verdes, cabelos escuros e com um rosto de uns vinte e sete anos na costa. Será que ele é o líder dessa facção?
- Joaninha! Olha só, os meus melhores homens estavam dentro da sala e uma menina de 17 anos com uma roupa de joaninha derrubou todos eles! Espetacular! - ele bateu palmas para mim, falando sarcasticamente.
- As aparências enganam, querido. - coloquei a arma na cabeça de um dos caras. - Solte os alunos.
O homem se aproximou de mim.
- Você é uma super heroína, não pode matar ninguém.
- Eu não estou aqui para discutir os direitos e deveres de um super herói. Estou aqui para que liberte os estudantes.
O homem de preto ficou me encarando, então eu só retruquei.
- Uma vida pela outra.
Ele se aproximou muito mais de mim, ficando a um metro de distância.
- Então você vai ter que lutar por isso.
Vários homens começaram a sair da sala, todos armados, com cara de poucos amigos.
- Ouviram, cavalheiros. Atirem para matar. - disse o "homem de preto". Adorei esse apelido!
Fiquei em posição de ataque e sorri para o homem de terno preto.
- Eu não tenho medo da morte, mas tenha medo de eu ser sua morte.
Os mafiosos começaram a atirar, e eu desviei de todas as balas. Por algum milagre, não sei porque, as balas que me atingiam voltam para o chão. É como se aquela armadura fosse impenetrável. Perfeita! Me escondi dentro de uma sala e pensei no que faria para deter todos eles. De repente, lembrei de algo que a Tikki tinha me contado: "Se as coisas não estiverem saindo como o esperado, use o Talismã!" É isso! O Talismã!
- Talismã! - joguei o ioiô para cima, até cair duas caixinhas de som. Mas o que diabos eu vou fazer com isso?
Apertei o play da caixinha para ver se saia algum barulho. Era um som de sirene do carro da polícia. Caramba! Lucky Charm arrasando! Sabia muito bem o que fazer. Corri para a sala de aula em que tinha abatido os cinco caras (sendo agora só 3), peguei a arma deles e fui para fora da escola. Quando sai dela, liguei para a polícia e para o exército (sou dramática) para me ajudarem. Para garantir que o som sairia alto, peguei dois megafones em uma loja de variedades lá perto, coloquei eles na frente das caixinhas e apertei o play nelas duas para sair o som. Eu queria que parecesse real, então peguei duas das armas que havia pegado e comecei a atirar na direção da escola. Todas as pessoas que passavam lá perto se abaixavam e se escondiam. Uns me chamaram de maluca, outras de doida, de assassina. Se soubessem que eu tava tentando salvar os filhos deles em vez de matar... De repente, vários homens armados começaram a sair da escola e a correr para carros pretos grandes. Eu não ia deixar aqueles filhos da puta fugirem. Corri na direção deles, joguei meu ioiô na maçaneta de uma das portas de um carro, pulei em cima dele, escorreguei embaixo dele e voltei para o meu lugar, enrolando o ioiô por volta do carro. Puxei o ioiô com força, muita força, até ele esmagar o carro ao meio. Alguns dos caras queriam atirar em mim, então peguei um pedaço de metal jogado no meio da rua e me aproximei deles. Eu não queria matar ninguém, não desse jeito e nem naquele momento, então dei um chutei a arma que o cara no banco de trás estava usando e chutei a cara dele com força, que bateu com a cabeça fortemente contra o crânio do cara ao lado dele, tirei a arma do cara que estava no banco do motorista e chutei ele também. Quando o outro carro estava se afastando, puxei rapidamente uma arma da minha cintura e atirei nos pneus. O carro bateu de frente com uma loja. Havia um caminhão na frente da escola saindo, e logo em seguida, para graça de Deus, chegou a polícia reforçada. Vários policiais e o exército estavam lá. Voltei para a escola para verificar se ainda havia algum homem armado, porém, tudo estava em silêncio. Abri todas as portas do andar de baixo, subi as escadas, abri todas as portas e, ao tentar entrar no banheiro feminino, percebi que a porta estava trancada. Estão aqui. Bati na porta três vezes, então, ouvi uma voz familiar do outro lado. Era Alya.
- Oi! Alya, sou eu!
- Eu quem? - ela murmurou.
- A... a garota que veio salvar vocês, a super heroína. Eu lutei contra todos os mafiosos. Já chamei a polícia para vasculhar a área do colégio. Nenhum bandido vai fugir. Acabei com todos eles. Deixa eu entrar aí, por favor. Tenho que ver como vocês estão!
Alya ficou muda por alguns segundos, conversando com alguns alunos atrás dela. Minutos depois, ela abriu a porta. Eu queria muito abraçá-la, mas não podia fazer isso vestida de super heroína. Me contentei em sorrir para ela. Não imagino como seria minha vida se alguma coisa tivesse acontecido com ela... meu coração apertou só de imaginar isso. Pedi para todos os alunos virem comigo para eu ver se eles estavam bem. Verifiquei um por um. Quando chegou a vez do Adrien, ele ficou me olhando de um jeito estranho, como se eu estivesse fazendo algo errado. Esse menino é mesmo uma incógnita. Fiz uma última vistoria na escola, estava tudo limpo. Pedi para todos os alunos saírem da escola e irem direto para as ambulâncias que estavam do lado de fora esperando eles. Alya foi a última a ficar no banheiro. Perguntei para ela porque não tinha ido com os outros, e ela me disse que sua amiga Marinette (eu) estava ainda na escola, ela só não sabia aonde. Eu disse para ela que iria procurá--la e trazê-la para a amiga. Alya me abraçou fortemente e sorriu para mim, ela estava prestes a chorar.
- Obrigada! Obrigada mesmo, garota joaninha!
A abracei mais forte. Ficamos ali por alguns minutos, até Alya se afastar de mim.
- O nome dela é Marinette. Ache ela, por favor!
- Tudo bem. - concordei com a cabeça, sorrindo para ela. - Meu nome não é "garota joaninha", é Ladybug. Ladybug. - repeti, adorando aquele nome. Tinha muito haver comigo.
Sai da escola, dei a volta, voltei para as escadas em que estava caída, peguei minhas coisas, me destransformei e fui embora. Minha vida vai ser muito doida daqui pra frente.
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Hi guy's! E aí, como vocês estão?
Bom, como vocês podem perceber, meus capítulos são muuuito longos pois, como eu disse, essa história é longa, mas é contagiante! (Pra mim, a autora, talvez seja, já pra vocês...)
Tô percebendo que algumas pessoas não estão deixando as estrelinhas (é uma história tão ruim assim??😔😭). Brincadeira, não ligo muito pra isso, mas talvez né, seria importante pelo menos eu saber o que está bom na fanfic, o que está errado, o que está faltando, etc... Vcs bem que podem quebrar esse galho dizendo suas opiniões aqui nos comentários! Podem falar o que quiserem, eu aguento!😂😂
E se tiver alguma coisa errada com os capítulos, me comuniquem! Tem uns que tem mais views do que o outros (algo de errado não está certo!).
Pois é, me digam aí qual é a parada!
Beijinhos manhosos!
Bye bye!❤️
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Para Me Amar De Verdade...
Fanfiction•。MIRACULOUS ADAPTION FIC! Aonde Marinette e Adrien tem problemas muito maiores que Hawk Moth e uma gangue perigosa para enfrentar pela frente, quando decidem ficar juntos. › 16+; › Marichat shipp; › Todos os direitos reservados a devida autora.