Capitulo 2 • Prazer em conhecê-lo

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P.O.V Thomas Holland





Já era de manhã e o sol invade meu quarto pela janela, e eu assistia o nascer do mesmo já que estava acordado pois não consegui pregar meu olho a noite inteira com meus pensamentos me perturbando como sempre. Saio da janela e vou direto ao banheiro onde me dispo ligando o chuveiro e deixando a água quente cair pelo meu corpo relaxando meus músculos, hoje seria mais um dia cheio de trabalho bom se é que posso chamar o que faço de "trabalho" já que nunca pensei que entraria nesse ramo mas sinceramente? O tanto de dinheiro que isso me trás já é o bastante. Pego uma toalha limpa enrolando em minha cintura e saindo do banheiro caminhando até o closet do meu quarto escolhendo um terno na cor cinza e meus sapatos pretos, visto minha cueca e me olho no espelho analisando algumas cicatrizes espalhadas pelo meu corpo lembro de duas que estão perto do meu abdômen onde foram feridas bem profundas, outras delas são bem recentes mas que ficam bem escondida pelas minhas roupas. Termino de me vestir pegando meu celular e indo até a cozinha pegando apenas uma maçã e saindo desse enorme apartamento descendo até o estacionamento onde entro no meu carro e dou partida dirigindo em direção a agência e no meu do caminho tinha algumas meninas andando pela calçada e não paravam de olhar em minha direção, dou ré com o carro e paro ao lado delas abrindo a janela do meu lado.

- Bom dia meninas, onde essas maravilhas vão tão cedo?

Falo tirando meus óculos escuros com um sorriso malicioso em meu rosto e pude vê-las se derreterem e era isso que me divertia em meio ao caos, o jeito que todas as mulheres são loucas por mim. Uma delas que por sinal era bem bonita me deu seu telefone onde eu disse que ligaria e óbvio que seria apenas pra diversão e nada mais, logo fecho o vidro dando partida no carro pra enfim chegar na agência. Assim que estacionei meu carro já entrei direto ao enorme prédio indo em direção a minha sala sem falar com ninguém e assim que entro na mesma pra minha surpresa tinha uma pessoa sentada na minha cadeira que pelo seu cabelo logo reconheci o que me fez revirar os olhos assim que ela se vira com um sorriso no rosto.

- Por que é tão difícil conseguir um horário com você Thomas?

Coloco meu paletó no cabidero ao lado da porta e caminho até ela parando ao seu lado e de frente a enorme vista que tenho de uma boa parte dessa cidade, coloco minhas mãos nos bolsos de minha calça pra então virar em direção a morena que estava em minha frente agora.

- Quantas vezes eu já disse pra você não vir aqui Melanie?

Digo isso o mais calmo possível e vejo a mesma levantar se aproximando de mim com um sorriso malicioso em seu rosto, não posso negar que ela é bonita mas a única relação que temos é trabalho, tudo bem que já transamos algumas vezes mas isso não conta não é? A mesma passa uma de suas mãos por um dos meus braços onde sinto suas unhas arranharem levemente o que me causou um certo arrepio, mesmo que nós dois não temos nada ela causa um certo desconforto em mim que não sei explicar muito bem o que é mas sei que é perigoso, eu já me apaixonei por alguém mas ela não me aceitou como eu sou, não soube lidar comigo e isso me causou muita dor e insegurança com qualquer tipo de relacionamento. Me afasto dela indo em direção a minha cadeira e me sentando, ouço Melanie resmungar alguma coisa pra então dar a volta na enorme mesa ficando de frente a mim que tinha minha atenção a algumas fotos com descrições de meninas que estavam sobre minha mesa e me fez pensar o quanto essas garotas sonham com isso, com a fama, o sucesso, confesso que uma parte de mim até teria pena mas o prazer do lucro que elas me dão fala mais alto.

- Você sabe que temos encomendas para a Grécia e eu sei que você odeia receber ordens mas eles precisam delas o mais rápido possível Thomas.

Ouço a mesma me dar uma "ordem" e não contive minha risada, ela acha mesmo que manda em alguma coisa? Logo paro de rir ficando com a expressão séria me levantando e caminho até ela ficando em sua frente, coloco uma mecha de seu cabelo atrás da orelha e desço minha mão até seu pescoço fingindo um estrangulamento na mesma, seu rosto estava com uma expressão maliciosa que logo mudou para uma com medo assim que comecei a sufoca-la levemente, aproximo mais nossos rostos sentindo sua respiração quente e acelerada bater contra a minha que estava calma.

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