Psicose

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Chegando lá, desafivelo o cinto de segurança e respiro fundo. Cameron sorri e segura meu queixo, me fazendo olhar para ele.

- Se acalme. Parece que você está indo para o altar do seu casamento. - Rio baixo e então seguro sua mão, apertando-a. Saio do carro e então fecho a porta. Andamos até o campo, só de olhar para aquelas árvores já me dava arrepios. Caminho logo atrás de Cameron ao chegarmos lá. Tenho a mesma visão de ontem à noite, com o corpo de Norman estirado no chão. Mas o único problema é que ele não estava lá, nada estava lá, não estava tão supresa, sabia que Norman poderia sumir assim que pudesse. Olho para Cameron, sem saber o que fazer, ele também parecia sem saber o que fazer.

- Parece que temos um psicopata a solta. - Falo, tentando trazer humor para o lugar medonho.

- Eba. - Cameron diz irônico.

- Ah... E agora? - Falo.

- Vamos voltar pra casa, relaxar um pouco. Ficar de guarda. - Cameron diz.

Voltamos até o carro. Pergunto a Cameron se ele preferia que eu dirigisse, pego seu lugar no banco do motorista e dirigimos até sua mansão.

Entramos em sua casa, ambos nos sentamos em frente à televisão. Cameron a liga e coloca em um canal aleatório, sabíamos que nenhum de nós prestava atenção no que passava, estávamos preocupados demais pensando no que faríamos com Norman por ai, furioso com ambos de nós, a solta para matar. Toda essa ideia de que ele poderia nos achar me dava arrepios.

- Cameron. - Chamo e ele se vira para mim, distraído.

- O que você acha que Norman está fazendo?

- Deve estar se recuperando de ontem. Fiquei surpreso de ele conseguir ir embora. - Ele fala. Cameron percebe a preocupação em minha pergunta e segura meu queixo, fazendo eu tirar os olhos do programa que passava na televisão. - Ei. Mas não se preocupe - Ele fala se aproximando, cada vez mais. - Não vou deixar que nada aconteça com você. - Cameron diz encostando sua boca na minha. Um frio na barriga me atingia.

Damos continuidade ao beijo, logo ele me puxa para seu colo.

- Uma menina linda assim não deveria se preocupar desse jeito. - Cameron cochicha em meu ouvido, colocando uma mexa de cabelo atrás de minha orelha.

- Por que você acha isso? - Pergunto me afastando.

- Por que muitos se colocariam na sua frente para que nada acontecesse com você. - Ele diz me apertando contra seu peito. Cameron pega minha mão e entrelaça nossos dedos. - Agora, o que fazer para distrair essa bela garota, para tirar as preocupações de sua cabeça? - Ele diz cochichando em meu ouvido novamente, mordendo o lóbulo da orelha logo depois, gemo com seu gesto e percebo seu sorriso, Cameron traça uma linha de beijos até meu pescoço.

Ele beija, morde e chupa aquela área, me fazendo gemer cada vez mais, ele repete o gesto, sabendo que eu gemeria de novo. Por um instante percebo que todas as preocupações saíram de minha cabeça, a única coisa que restava era a imagem de Cameron. Ele aperta minha coxa, e logo me viro, ficando de frente para ele, com minhas pernas em cada lado de seu corpo. Me aproximo rapidamente e no momento que encosto nossos lábios, sinto um frio na barriga. Ele passa sua língua pela extensão dos meus lábios, que eu logo abro, dando passagem a mesma. Sinto que Cameron puxava minha cintura para mais perto. Coloco minhas mãos em sua nuca, puxando o cabelo naquela área, tirando dele um gemido, o que me fazia satisfeita. Ele afasta nossos lábios e pega a barra de minha blusa, Cameron me encara, pedindo permissão, balanço a cabeça e ele tira minha blusa rapidamente, jogando-a para o sofá. Ele então volta a me beijar, mais intensamente, sinto suas mãos envolverem minhas costas, apertando-as mais ainda. Começo a arfar entre os beijos, sentindo um calor extremo, logo, começo a arranhar sua nuca e a mexer-me em seu colo, tirando gemidos dele, começo a gemer em resposta. Ele, tanto quanto eu, estava excitado, o que o fez pegar minhas pernas e levantar-se com um pouco de dificuldade devido ao machucado, nos levando até seu quarto.

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