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Eu me fiz tantas e tantas perguntas nesse tempo, porque será que eu acreditei tanto no Vinicius? Porque eu não via essa maldade nele? Porque o Victor fez isso?

Não encontrei resposta nenhuma pra tantas perguntas.

Mais uma semana passou e eu trancada nessa casa.

Indira: Menina! - sorri pra ela que sorriu de volta. - preciso da sua ajuda você pode pegar esse feijão  pra mim na dispensa, aqui acabou e eu não alcanço. - levantei do sofá e entrei na dispensa com ela logo atrás de mim.

Indira: O Vitor não pulou, ele vai te tirar daqui, confia. - ela falou baixo mas eu pude escutar.

Sai dali e voltei pro sofá, tem que ser sempre assim, Alvarenga pode não estar em casa mais deixa sempre alguém aqui dentro pra ficar de oljo em mim principalmente se Indiara estiver aqui.

Por dentro estava saltitante eu sabia que o Vitor não faria isso, que ele não me deixaria aqui sozinha. Não entendo o porquê mas aceito que ele está esperando o melhor momento.

Fui pro quarto e pude sorrir aliviada porque aqui o doido que tava la embaixo nao entra, só fica na porta.

Fiquei deitada porque é tudo que eu faço nesse lugar, mas com tamanha felicidade decidi por um biquíni e descer pra área da piscina, como imaginei o olhar do candango foi todo pra mim. o Sol estava estrelando, dei um mergulho na piscina e sai deitando no chão, senti uma presença e me virei vendo Alva me encarando.

Alva: Bora, senta ai quero falar com tu.

Sentei e coloquei o óculos de sol no rosto pra não precisar encarar ele.

Liz: Fala!

Alva: Tu tá livre Pô.

Liz: Que? Como assim?

Alva: É isso, ta livre. Matei o Juliano e agora tu pode voltar pra tua casa.

Liz: mas, como assim? Porque? Porque você matou ele?

Alva: Eu reconheço que errei contigo Pô, reconheço que errei com o Vitinho também e é isso. Tô te livrando pode ir embora.

Liz: Eu.. sei nem o que te falar cara. Obrigada por isso.

Levantei correndo e fui trocar de roupa, tomei nem banho, coloquei a roupa, juntei tudo numa bolsa e desci.

Alva: vou te levar pra casa. - assenti.

Entrei no carro e ele me deixou na porta da minha casa, desci e suspirei aliviada.

Entrei em casa sentindo minha paz voltar, eu sentei no meu sofá e chorei tudo que estava entalado, chorei e agradeci a Deus por me livrar disso tudo, eu estou achando estranho ser tudo muito fácil, mas eu vou aproveitar a oportunidade que Deus está me dando novamente.

Subi e tomei um banho, liguei meu celular que ficou aqui quando me levaram, ele levou uns 5 minutos até carregar totalmente, muitas mensagem do
Vitor, da Marcela, número desconhecido. Fui direto no contato da Má e mandei mensagem avisando que estava em casa pra ela vir aqui.

Depois vi que a visualização do Vitor ti ja sido a mais de 1 semana e não respondi, entrei no número desconhecido e era do Vitor, respondi mas nao chegou a mensagem, mais alguns números desconhecidos e entre eles do Alvarenga.

Mensagem - Alvarenga.

- Tudo na moral ai contigo? Se precisar de alguma coisa só chamar. salva meu contato ai

- É o Alvarenga.

Apaguei as mensagens e exclui o contato dele do meu celular bloqueando.

Apertaram a campainha e eu corri pra abrir, era a Marcela. Abracei ela forte e ela entrou.

Liz: senta. - ela sentou e ficou me olhando. - seu irmão está bem?

Marcela: esta! Ele vai voltar. Conseguiu com ajuda do Peixe provar que ele não armou nada pra favela e logo vão conseguir estabilizar tudo de novo tirando o Alva de frente.

Liz: tem alguma coisa acontecendo com o Alva, ele está diferente.

Marcela: Diferente como?

Liz: Ai Ma não sei, ele está mais compreensivo. Sabe porque ele me libertou? Ele matou o Juliano pra eu poder sair de lá tranquila.

Marcela: Não acredito! - colocou a mão na boca.

Liz: O Seu irmão pulou o muro mesmo? - ela negou

Marcela: De jeito nenhum!! Vitor estava esse tempo todo no asfalto, em contato com geral pra tentar limpar o dele ja que ele está sendo procurado por assassinato ao teu marido. - suspirei triste.

Liz: Não sei nem o que dizer. Eu... eu to pensando, agora que o Juliano morreu em ir na delegacia e contar tudo.

Marcela: Mas aí você coloca o Vitor em risco.

Liz: Não! Eu vou jogar a culpa toda em cima do Juliano.

Marcela: Não sei se é uma boa. De repente você pode colocar em cima do Alvarenga também, assim ele larga mão do morro.

Liz: Não sei Ma, não sei se quero medir força e com ele agora que ele está tão de boa.

Marcela: Tu acha que isso é verdadeiro?

Liz: Nós quase transamos. - ela abriu a boca em sinal de negação.

Marcela: Não acredito!

Liz: Calma, ele tentou mas eu recuei, não tem como,não dava né . Acho que ele se apaixonou por mim.

Marcela: Mas aí tu tem como usar isso a seu favor.

Liz: Como?

Marcela: Seduz ele e tira tudo dele, deixa ele no lixo.

Liz: Não sei se consigo fazer isso.

Marcela: Pelo Vitor cara, e por tudo que tu passou na mão dele também.

Liz: Eu preciso ver teu irmão.

Marcela: vou dar um jeito.

Liz: Ta Bom!

Marcela: Vou embora pra tu descansa. - falou levantando. -te mando mensagem. - assenti e ela foi embora.

Tranquei a porta de casa e subi deitando na minha cama e conseguindo enfim, dormir!

- FLOR DE LIZ🌻'Onde histórias criam vida. Descubra agora