Eu não sabia o que era pior, ele tentar estuprar a irmã ou ter estuprado uma garota de 9 anos e ter matado ela.
Meu estômago embrulhou, eu não aguentei aquilo que eu ouvi e comecei a tossir muito forte, eu tava vermelha, enojada, o Alva me segurou e começou a alisar meu cabelo, bater devagar nas minhas costas e a tosse foi cessando.
A minha tosse era forte mas ninguém se quer olhou pra mim, todos os olhos ficaram no Vitor que estava com a cara vermelha, percebia que ele estava com medo porque sabia o que iria vir pela frente.
Peixe: Não entendi, repete. - falou levantando com a arma em punho mirando na cabeça do Vitor mas olhando pra Marcela.
Vitor: você tem que entender Peixe, eu não fiz por mal. - falou olhando pra baixo.
Peixe: A minha Diemely com 9 anos, tu tá falando sério cara? - a Marcela assentiu.
Peixe: Geral saindo daqui, deixa só esse pau no Cu aqui dentro. - falou saindo da sala atordoado.
Todos ficaram em silencia e começaram a sair, o Vitor nem se moveu, eu fui a última a sair da sala e olhei pra trás vendo ele me encarar com um olhar que eu não sei decifrar.
O Peixe deixou um Aval de que eu e o Alva poderíamos ir embora, sem cobrança mas não era pra gente botar a cara mais no morro.
Entramos no carro e fomos descendo o morro até que vi a Gisele, pedi pro Alvarenga parar, descer os vidros e ela me encarou.
Gisele: Alvarenga, você falou que não voltaria mais com essa daí pra cá.
Alva: se fecha CARALHO, essa daqui é minha Mulher agora, então respeita.
Gisele: E o meu marido está lá, não vai sair vivo e você sabe disso. - falou soluçando.
Liz: Porque você não vem embora com a gente? Vamos pra Itália, lá você pode recomeçar. - falei e ela debochou.
Gisele: ser garota de programa? Nem o fundamental eu terminei, vou fazer o que lá nas gringa? Sou desse tipo não. Vou refazer minha vida mas tem alguma coisa que não bate nessa história da Marcela. - levantei a sobrancelha e lembrei das tantas e tantas mentiras que a Marcela já contou, das manipulações.
Alva: CARALHO, não tem nada de errado PORRA, eu vi a garota morta, eu vi ele com a faca na mão, a Marcelo me contou tudo cara a cara chorando, foi isso que aconteceu. - suspirei.
Liz: Só vamos sair daqui, por favor. Vamos embora. - fechei o vidro e ele saiu arrastado pra saída da favela.
Chegamos na casa que estamos aqui no asfalto, tomamos um banho e deitamos, ele me abraçou por trás e fez um carinho na minha cabeça.
Liz: Quer dizer que sou sua Mulher? - eu não vi mas pude sentir o sorriso dele no meu ombro.
Alva: Só não vai ser se você não quiser.
Virei pra ele, cara a cara, dei um cheiro no pescoço dele, morri o queixo devagar, dei um selinho e apertei ele num abraço demorado. Ele saiu do meu abraço me encarando.
Alva: Aceita? Fica comigo? Eu mudei por mim, pra ser melhor pra você. Fica comigo, me aceita assim desse jeito? Tudo vai ser melhor, eu te prometo! Sem mentiras, só sinceridade e amor!
Eu dei um sorriso largo e beijei os lábios dele em um selinho demorado.
Liz: Vamos dormir um pouco, minha cabeça está girando, eu não aguento ficar de olhos abertos.
Ele assentiu e assim adormecemos.
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- FLOR DE LIZ🌻'
Fiction générale... Mais puro é o amor que está aqui, é só você se deixar sentir. Não temer só sorri e, dizer que só quer ser feliz, poder ver o pôr-do-sol com um Beija flor não mais com um Girassol! 😢🌻🐦.