- FLOR DE LIZ🌻'

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Depois que transamos decidimos que seria apenas isso, sexo e só, estou aqui novamente sentando pra ele, pois é,  só sexo, vamos dizer que umas 3 a 4 vezes no dia. 🤷‍♀️

Ontem voltamos ao Rio, mas decidi que ficarei no asfalto e ele vai pro morro, vai ter uma reunião hoje onde ele vai ser ouvido e eu praticamente obriguei ele a falar o que o Vitor fez caso comece a apertar as coisas pra ele, mas ele está relutante e disse que jamais vai falar, vai esperar o cara de pau do Vitor falar.

Duvido que fale!

Ele não me contou, mas disse que depois da reunião ele vai me dizer.

Alva: Fica tranquila pô, o máximo que pode acontecer é tomar um pau de perna de três, aval pra me passar eles não tem e tá suave, terminando lá a gente volta pra Itália e vive nossa vida suave.

Liz: Eu tô preocupada, vou contigo pro morro, melhor.

Alva: Vai nada pô, tá toda cheia de medo aí, neurótica.

Liz: meu medo é por você não por mim, ele não pode me obrigar a ficar lá, eu nem sabia que o tal do peixe não tava sabendo disso. Quero ir!

Alva: Tu que sabe!

Liz: Eu vou, porque vou falar dos merdelê todinho que o Vitor aprontou.

Alva: Então bora, se arruma aí que temos uns 50 minutos pra chegar lá.

Liz: Tô arrumada já, precisa de muito não só por o tênis.

Alva: jaé, Quer comer algo antes? - neguei.

Liz: Vamos acabar com isso logo.

Alva: Tu é foda, valeu por isso de verdade mesmo. Tá representando, mesmo não tendo nada comigo.

Liz: Tu me ajudou né, tô retribuindo. - ele sorriu meio bobo, saímos de casa a caminho do morro numa Sportage preta com vidro fumê com teto aberto.

Fomos o caminho todo em silêncio, ele jura que não mas está nervoso, da pra perceber na forma que ele aperta o volante e nos movimentos que a boca dele esta fazendo, mordendo o lábio de vez em quando, eu não nego que estou, mãos suando, rosto quente, meu coração parece que para de bombear sangue a cada vez que nos aproximamos da favela, um tensão sem limite.

.....

Paramos em frente à entrada e ele baixou o vidro do carro, revelando tanto ele quanto a mim para o vapor da entrada que pegou o radinho e anunciou que havíamos chego.

Liberou nossa passagem e enquanto ele passava com o carro pelas ruas da favela eu pude perceber que nada mudou, ou quase nada, com os vídeos já abaixados pude ver a Marcela andando de encontro a Gisele, as duas me olharam dentro do carro, a Marcela sorriu, uma risada diabólica e a Gisele com o olho arregalados, parecia que havia visto um fantasma e não eu.

Parou o carro em frente à boca, reconheci por causa do movimento de vapores e homens armados que haviam.

Ele desceu do carro e eu também, o Vitor estava de costas e ainda não me viu mas também quando me viu a cara foi no chão, reação totalmente inesperada, acho que realmente ele não fazia ideia que eu estaria com o Alvarenga, acho que nem nos piores sonhos dele. Valeu a pena só pela cara dele.

Todos os olhares foram na gente e por um momento eu pensei que, agora, talvez, a minha presença não teria sido Boa, já que a raiva do Vitor pode duplicar, mas agora já estou aqui, não tem como voltar.

Fé!

Vitor: Ora ora, quem tá junto do traíra. - falou com a maior cara de bicho do mundo.

Peixe: Se segura Vitor. Bora acabar com isso logo, pra salinha Vitor, Alvarenga, a garota aí e o mano pezinho e o Guilherme, o resto só na escolta, passa nada que eu to com pressa.

Entramos todos pra uma salinha e eu gelei quando vi poças de sangue no chão. Gelei real e apertei o braço do Alva que me olhou como conforto.

Fiquei atrás dele o tempo todo só ouvindo a discussão.