🌬 Capítulo 7 - Noite de Sonhos, Manhã de Realidades🐺

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Nap desviou seus lábios da tentadora boca de Hento, ele suspirou forte, era impossível para o alfa evitar um olhar de admiração para o ômega. Na verdade, aquele serzinho lindo arrancava toda sua alma com a maior facilidade.

Ele grunhiu, Droga!Esperou tanto tempo para ter seu doce ômega, não podia assusta-lo feito um animal feroz que estava no cio. Embora ele não estivesse.

Mas era isso que Nap era, um animal feroz, um animal que havia encontrado seu parceiro depois de vários anos esperando por ele. Enquanto o alfa tentava manter seu controle, Hento deslizava seu dedo pela face de seu alfa.

O hálito quente de Nap atingiu o rosto do o ômega. O cheiro era forte, másculo e terreno. Hento sorriu, ele estava mais do que disposto a mostrar para seu alfa que ele não queria esperar nada.

E foi pensando nisso que envolveu suas mãos no rosto do alfa e o trouxe para mais um beijo intenso. Quando desgrudaram os lábios, Nap aproveitou para roçar seu nariz na testa do ômega na tentativa de sentir o cheiro dele.

Uma energia que o alfa não sabia explicar corria por seu corpo, o cheiro doce de Hento trazia vida para Nap. O alfa o beijou e suas mãos percorreram o corpo do ômega, descendo pelas coxas em carícias suaves. Ele puxou-lhe o corpo contra o dele, segurado possessivamente em seus braços, prometeu a si mesmo que jamais o tiraria dali.

Nap respirou fundo e seus dedos ansiosos tocaram de forma trêmula o rosto de Hento. Depois ele praguejou mentalmente um "dane-se", ele sabia que não iria resistir mais, seu corpo clamava pelo do seu companheiro. Assim ele afundou seus lábios naquela boca vermelinha que já estava inchada por seus beijos. Encostou sua testa na de Hento e sussurrou:

— Eu sonhei tanto com esse momento, eu juro pela minha própria vida, que não quero assusta-lo.

Hento ergueu o cenho em confusão, como assim assunta-lo? O ômega estava longe de está assustado. Era tanta novidade para ele, que Hento achava dificuldade em que prestar atenção primeiro. Seria no seu novo lar, nos beijos quentes de seu alfa — do qual ele já estava viciado— ou na ereção do alfa que naquele momento estava roçando sua barriga, e fazia as pernas de Hento tremerem em expectativa para ver seu amor sem roupa.

— Não estou assustado, longe disso...

Hento ia dizer que estava excitado, mas Nap roubou mais um beijo dele, que foi aceito de bom grado pelo ômega.

— Eu esperei tanto por você. — Sussurrou Nap assim que desgrudou os lábios.

— Agora eu estou aqui.

Nap olhou para Hento e numa tentativa de convencer a si mesmo que não era um sonho. Sim era real, seu ômega estava ali, e sim, ele iria cumprir o ritual e por sua marca nele. Pensando nisso, Nap ergueu um pouco mais Hento e o levou até a cama.
Hento queria ser detalhista e prestar atenção em cada canto daquele quarto, mas o homem a sua frente roubava toda sua atenção.

—Olhe para mim, Hento!—Os olhos azuis de Hento o fitaram com um olhar intenso. — Você é tão lindo! — Nap suspirou. — Você está sentindo o mesmo que eu?

— Sim. —Murmurou Hento.

A resposta de Hento foi tudo que Nap precisava para de forma sensual remover suas roupas, diante do olhar curioso de Hento, nu, o ômega pode saborear a visão do alfa em todo esplendor.

Os olhos de Hento percorreram da cabeça aos pés. Nap se afastou um pouco e com os dedos trêmulos de desejo e olhos fixos em Hento, ele removeu a roupa do ômega, os olhos do alfa ficaram cheios de lágrimas pela emoção do momento.

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