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Era 18:04 e então resolvi voltar para a favela.

Chamei a Mn e o Mh e fomos embora.

Eu: amanhã tenho que fazer uma cobrança.

Mn: na onde nega ?

Eu: na rocinha.

Mh: ahh ta de zuera sério isso ?

Eu acenti.

Mh: eu vou com vc.

Eu: não Mathias, vc e a Mn vão ficar na márfia tentando descobrir quem está tentando invadir.

Mn: nega sabemos que é difícil para vc isso, tu precisa de um amigo por perto.

Eu: não Marina, tenho que fazer isso sozinha.

Mh: vc tem certeza ?

Eu: tenho, menor vai comigo para comandar os soldados caso seja necessário me proteger.

Chegamos na barreira da favela e ele liberam para mim entrar.

Vou direto para casa, entro tomo um banho pq eu estava precisando, já que eu estava cheia de sangue daquele infeliz.

Saio do banheiro e me visto.

Vou para a cozinha, preparo uma lazanha e um arroz branco com salada e suco natural

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Vou para a cozinha, preparo uma lazanha e um arroz branco com salada e suco natural.

Quando estava tudo pronto, coloco na mesa de jantar e Mariana e Mathias desce.

Mh: uis que delicia.

Mn: ai tava morrendo de vontade de comer da sua comida, vc so cozinhou para mim uma vez.

Eu: eh pior.

Logo dois retardados entram na minha casa.

Morte: o gostosão chegou.

Dessa vez eu não sorri, não estva com ânimo.

Lp: o mais Gotoso que o morte chegou.

O pessoal riu e eu continuei na minha.

Eles se sentaram a mesa para comer junto com a gente.

Morte: iche acho que tem alguém que não ta bem.

Fala no meu ouvido, ja que o mesmo estava do meu lado.

Eu: eh só canssaço.

Morte: arram sei.

Eu como um pouco e me levanto da mesa indo lavar meu prato.

Todos estavão em uma converssa animada na mesa então sai de casa de fininho.

Subi o morro sentindo o vento gelado em meu rosto.

Quando cheguei bem no topo do morro me sentei debaixo de uma arvore que timha ali des de sempre e fiquei olhando a favela.

Aqui sempre foi tão calmo, as pessoas demostram alegria mesmo com o poco que tem, elas numca tiram o sorriso do rosto.

Queria eu ser assim.

Flachebcks foram voltando a minha mente de quando eu vivia nesse morro correndo para lá e para cá mas os meninos.

Eu tive uma infância tão magica e com as pessoas que mais amei toda a minha vida.

Mas a tristeza me bateu quando lembrei que no final ninguém ficava comigo de verdade, todos se afastão no final, igual fez o Ricardo, o Gus a Vivi a Ana e o Augusto.

Confesso que ainda sinto falta deles, e sei que nessa história também fui errada pq eu deixei que eles se afastacem de mim.

Não faço ideia de como vou lidar ao velos novamente.

Vai ser tão difícil ver eles e não poder falar que sou eu, velos e não pode abraçar, agora eu sou a Dm eu estou completamente mudada, meu coração virou um gelo a qual ninguém pode quebrar.

É melhor que eles não me reconheçam mesmo, pq so assim posso garantir a proteção deles.

Foi melhor eu te irdo embora.

Meus olhos instantaneamente começaram a escorrer lágrimas.

Sinto alguém chegar perto de mim e o reconheço pelo perfume.

Eu: como sabia que eu tava aqui ?

Morte: simples é o unico lugar aqui na favela que vc vem quando está mau, des de criança.

Eu: eh faz sentido.

Enchuguei minhas lágrimas.

Ele se sentou ao meu lado e me puxou para seu peito.

Morte: me conta ai oq ta acontecendo?

Eu: tenho uma cobrança amanhã

Morte: ta e oq q tem ?

Eu: é na rocinha.

Olhei para seu rosto.

Morte: puta merda.

Voltei a olhar para o morro.

Morte: vc está preparada para isso?

Eu: não, mais um dia ou outro eu ia vê-los.

Morte: sinto muito.

Eu: eles não vão me reconhecer, estarei usando máscara, não por causa deles, mas por segurança mesmo.

Morte: sei como eh, vida de mafiosa né fácil não.

Eu: ehh .

Ficamos ali até 00:00, jogando converssa fora, ele tirou um pouco da minha tenção.

Do Colégio à MarfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora