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Ricardo on

As coisas aqui estão uma merda.

Depois que descobri que a cabelos azuis esta aqui eu não consigo mas me concetrar.

Não dou conta de tirá-lá da cabeça.

A unica coisa que tenho vontade e de ficar com ela, poha eu tava conseguindo esquece-lá mas ela teve que voltar.

Que ódio, poha destino vc quer fuder com meu coração.

Faz exatos uma semana e alguns dias que não faço questão de velá.

Vivi e Ana estão descepcionada com ela mas estão morrendo de saudades da amiga.

Gustavo e Augusto ficaram chateados no início mas eles entenderam que a culpa não é dela e sim nossa pelo que fizemos para ela ir embora.

Eu sei que errei com ela na época da escola, mas a gente se arrependeu, sentimos a maior falata dela e ela teve coragem de voltar para o Brasil vir até o meu morro e enganar todos nós como se fossemos ninguém.

Cara ele mudou muito, e não tenho certeza se eu me apaixonei por aquela garota, eu me apaixonei por uma garota misteriosa que escondia tanta coisa mas que era um amor de pessoa por dentro.

Mas isso parace que desapareceu dela, ela não é a mesma, ela é tão fria e calculista, é como se vc olha-se para ela e visse somente a escuridão, e eu bom eu me apaixo ei por uma pessoa que tinha o coração de gelo, mas que bem lá no fundo tinha um ponto de fogo.

E a Izabela que eu vi não tem nem esse ponto de fogo e como se ele estivesse apagado, e talvez realmente apagou.

Sou tirado do meus pensamentos com Gs e At entrando.

Gs: ia mano.

Fez toque comigo.

At: ta fazendo oq ?

Eu: nada, tava so pensando numas coisas aqui.

Gs:  que coisas ?

Eu: não é dá conta de vcs.

Gs: uis ta estressado.

Eu: me deixa poha.

Falei jogando uma caneta nele, que so sabia rir mas o At.

Peguei meu celular e vi que eram 18:30.

Eu: poh to vazando, vou dá uma saidinha do morro então o comando ta na mão de vcs.

Gs: fecho irmão, fé ai e toma cuidado.

At: toma cuidado mesmo, sua fucha ja ta podre de suja.

So dei um risinho e sai da sala.

Peguei minha moto fui pra minha casa, tomei um banho me visti passei perfume e vazei de casa saindo do morro logo após.

Eu ja sabia exatamente onde queria ir, mas estava receoso, mesmo assim descidi ir lá.

Fui em direção do local e quando chego respiro fundo.

Ali estava o prédio abandonado, o prédio da cabelos azuis, até onde eu sei fui o único que chegou a conhecer aqui com ela depois da Morte do André.

Depois que ela se foi eu vinha aqui direto, era o local onde eu me sentia mas proximo dela, talvez pq tem tantas histórias dela nesse lugar.

Mas hoje eu estava receoso, e se ela me ver aqui ? Ela não gostava que ninguém viesse aqui so ela.

Mandei um foda-se para esses pensamentos e subi indo até o terraço.

Assim que pisei ali me lembrei novamente da primeira vez que vim aqui.

Ela me odiava mas enchi tanto a paciência dela que ela me trouçe aqui.

Eu quando vi ela se sentar no para peito quase morri do coração, fiquei comedo dela cair.

Mas depois acabei me sentando junto com ela e des de ent esse medo de cair acabou.

Fiquei observando cada grafite que estava ali.

Observei bem o que eu fiz junto com ela.

Poxa que saudade dela, do jeito que ela era.

Me sentei no para peito e fiquei lembrando de varias coisas.

Eu: poha Iza pq vc não sai da minha cabeça.

Falei pra mim mesmo, mas levei um susto ao receber uma resposta de uma voz que vinha de trás de mim.

Xx: ah essa altura do campeonato pensei que ja avia me esquecido.

Um arrepio percorreu o meu corpo ao reconhecer essa voz.

Olhei para trás e ali estava ela, encostada em uma parede e com uma arma na mão.

Eu: e eu tinha até vc aparecer de novo.

Menti para ela e vi sua cara de decepcionada, mas continou com sua pose de fria e calculista.

Iza(Dm): o que vc faz aqui ?

Eu: pq vc está com uma arma em mãos ia me matar eh ?

Iza: vai por mim se eu quisesse te matar era so eu te jogar desse para peito.

Fala e guarda a arma.

Iza: agora me responde oq vc faz aqui ? Aqui não é seu lugar.

Do Colégio à MarfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora